quarta-feira, 23 de março de 2016

segunda-feira, 21 de março de 2016



«“Novo êxodo português - causas e soluções” Um livro que analisa a recente vaga de emigrantes da segunda década do Séc. XXI, muitos deles jovens e qualificados, que saem de Portugal para se estabelecerem noutros países do Mundo, mas sobretudo na Europa, segundo as estatísticas.
Uma análise contextualizada, pragmática, democrática e sem demagogia do que efetivamente pode ser feito para equilibrar o saldo migratório português.
Os dois objetivos primordiais deste livro consistem em aumentar o conhecimento disponível sobre o recente fenómeno migratório em Portugal e apresentar medidas politicas concretas que permitam contribuir para a redução do atual saldo migratório negativo, que Portugal tem tido consecutivamente desde 2011.

Foram ainda definidos objetivos gerais, nomeadamente:

1. Reflexão e contextualização sobre o tema da emigração jovem portuguesa do Século XXI possibilitando um diagnóstico atualizado sobre vários indicadores demográficos, sociais e económicos relacionados com os temas da demografia e das migrações.

2. Apresentação de propostas politicas concretas que possam contribuir para os próximos Programas de Governo.

3. Contribuir para um Portugal mais justo, equitativo e próspero e que possibilite aos portugueses, incluindo a diáspora, encarar o futuro com mais otimismo.
Para a prossecução dos objetivos apresentados, o autor inclui, no final deste ensaio, um possível plano de ação, que poderá ser desenvolvido, enquadrado e implementado pelos próximos Governos de Portugal.»


domingo, 20 de março de 2016

                                        

Sinopse:

Aqueles seres humanos são uma ficção demasiado real, integrantes de um mundo mais próximo do que longínquo. Estão, por isso, no fim do que podem fazer como negativo, nocivo ou dano; como maldade incontornável que cada um mostra e oferece aos outros. Foi este o mundo que Bergman nos trouxe em imagens: um mundo de seres humanos reais instalados numa ficção por demais verdadeira. Um mundo em que esses homens e mulheres são suportados pela maldade que cresce e se evidencia – utilizando ou fazendo explodir as suas máscaras, esse esconderijo que inevitavelmente mostra – não tendo, afinal, outra alternativa que não seja realizar o existir assim.  [António Júlio Rebelo.]  Quando a filosofia se começou a interessar mais pelo cinema destacou-se destes o nome do sueco Ingmar Bergman como cineasta capaz de nos seus filmes problematizar o ser humano confrontando-o consigo próprio, com os outros, com o transcendente, com a arte, com o presente e o passado em termos estilisticamente novos e pessoais. Ora ele, que é bem conhecido em Portugal, tem estado, fora da Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, ausente da bibliografia portuguesa especializada por razões que talvez se prendam com o elevado índice de dificuldade e complexidade, e também com a extensão e a diversidade da sua obra.  [Carlos Melo Ferreira (do Prefácio)]

sexta-feira, 18 de março de 2016

                   

Poeta da paisagem, a que se liga pelos laços da sua paisagem interior, religiosamente calmo perante os sucessivos partos da natureza (as espáduas da montanha por onde escorrem tranças de lua; o bailar das sombras na festa do pôr do sol…), António Cabral é, no entanto, um poeta do homem, dessa gente humilde com palavras torcidas em raivas humaníssimas… (…) A crença nas palavras, como quando as canta se prova, grava no poema uma claridade fina, às vezes quente, outras suavemente frágil: Palavras que sejam / O ritmo do sangue / E tenham a altura / Toda duma alma.
[BRITO, Casimiro de – Título do artigo. Cadernos do meio-dia: antologia de poesia, crítica e ensaio. Faro. N.º 4 (fevereiro, 1959)]


quinta-feira, 17 de março de 2016

           
Neste ensaio, Mário Beja Santos escrutina mais de 60 anos de profecias, numa viagem pela sociedade de consumo e as teses defendidas por nomes cimeiros como Jean Baudrillard, Zygmunt Bauman, Daniel Bell, Pierre Bourdieu, Erving Goffman, Henri Lefebvre, Roland Barthes, Paul Virilio, Edgar Morin, Manuel Castells, Gilles Lipovetsky ou Alain de Botton. Em Profetas do Consumo, cruzam-se a modernidade líquida, cenas de uma geração descartável, a sociedade em rede, as preocupações com os modos de consumo mais sustentáveis, a cultura do capitalismo actual, a obsessão pelo low cost e os gostos que assume o endividamento excessivo e os modos de o contrariar.

terça-feira, 15 de março de 2016

                          

«Afinal de contas, o maior mistério do homem é o próprio homem. A complexidade do seu ser não se esgota no cogito (como desejava Descartes) pois a sua natureza biológica é também imanente e cognitiva. As suas necessidades biológicas, o seu sistema físico-químico e neurológico (onde se processam reacções como o amor ou o pensamento), as suas contradições, os seus limites, os seus anseios, a sua utopia, as suas conquistas e frustrações fazem dele um ser dialogante consigo mesmo, em que as diversas componentes concorrem para a consolidação do todo, aquilo a que Morin chama de homo complexus. Sá Gué, no fundo, explana-nos esse diálogo entabulado do eu para com o eu, a sistematização interior das leis vitais na complexificação genética do ser e sua relação cognitiva com o mundo sensível e as relações exteriores: dúvidas e perplexidades que povoam o fluxus do hominídeo, que sofre as dores do parto do seu próprio conhecimento, a busca da verdade latente em todo ser humano, recuperando nitidamente a maiêutica socrática.» João Mendes Rosa, in “Prefácio”

sábado, 12 de março de 2016

                   


Adolfo Maria, natural de Luanda, é conhecido pela sua participação no combate cultural, político e armado pela independência de Angola e pela democracia nesse país, o que lhe valeu ter sido preso pela polícia política portuguesa, a PIDE, em 1959, e perseguido em 1976, cinco meses depois da independência, pela polícia política do novel estado angolano, a DISA, chefiada por seus antigos companheiros de luta, que o expulsaram do país, em 1979. 
No exílio, com Mário Pinto de Andrade e Gentil Viana, fez parte de um Grupo de Reflexão que, durante os anos 80, procurava vias para o fim da guerra civil em Angola. 
Após os acordos de paz de Bicesse, voltou a Angola em 1991 e 1992, acompanhando Gentil Viana, autor de um plano de convivência nacional. A guerra civil foi retomada em Outubro de 1992, logo depois da realização das eleições estipuladas pelos referidos acordos. Desde então, Adolfo Maria não mais fez intervenções de carácter político. Todavia continuou a acompanhar atentamente a evolução de Angola, sobre a qual sempre escreveu ou se pronunciou em entrevistas, conferências e colóquios. Em 2006 foi publicado o livro Angola no percurso de um nacionalista – conversas com Adolfo Maria, Edições Afrontamento. Publicou em 2014 Angola – Sonho e Pesadelo, Edições Colibri e o romance Na Terra dos TTR, Edições Colibri. Em 2015 publicou Angola – contributos à reflexão, Edições Colibri. É colaborador permanente do jornal cultural O Chá, de Luanda, e membro do painel de Debate Africano, programa semanal radiofónico da RDP África, também televisionado e transmitido pela RTP África.

sexta-feira, 11 de março de 2016

quarta-feira, 9 de março de 2016

               

Este livro conta a história de uma empresa criada num tempo de grandes esperanças mas cujo destino lhe foi adverso, numa época de turbulentas alterações dos pressupostos de partida. A empresa desapareceu mas deixou como herança, o grande estaleiro da Mitrena. É a narrativa dos dias de esperança e de desencanto, que este livro apresenta e que é contada por três dos engenheiros que viveram os acontecimentos que aqui se relatam.

terça-feira, 8 de março de 2016

                  

Tiago, uma criança de onze anos, lisboeta de origem transmontana, de regresso às origens descobre que na terra de seus pais se celebra o Natal de uma forma diferente do habitual, com personagens mágicas, misteriosas, enigmáticas – os caretos. É seu avô Manuel que o vai introduzindo nestes mistérios, pelo conhecimento que lhe vai transmitindo, do passado e do presente, o que provoca em Tiago a ilusão de vir a ser iniciado nestes rituais, quando chegar o seu tempo.

domingo, 6 de março de 2016

A OBRA DE AMADEU FERREIRA, NA ÂNCORA EDITORA

                     
           

“Sim, o império está doente e, pior ainda, tenta acomodar-se às suas chagas. / O fim das minhas explorações é este: examinando os vestígios de felicidade que ainda se entrevêem, meço a sua penúria. / Se quiseres saber quanta escuridão há em teu redor, tens de aguçar o olhar sobre as ténues luzes mais remotas.” [in Italo Calvino, As cidades invisíveis] ** Limpemos o olhar e olhemos o horizonte.

quarta-feira, 2 de março de 2016

          
Pretende[u]-se realizar, com este trabalho, um exercício de sistematização e compreensão pedagógica da viagem que Egéria fez, no séc. IV e da qual resultou um Itinerário que, embora incompleto, chegou até aos nossos dias. Perspetivamos assim o nosso “olhar”, permeado pelos olhares de vários autores, no sentido de nos devolver as vivências e o “olhar” de Egéria face a uma realidade tão distinta da nossa.

terça-feira, 1 de março de 2016

           

Novas e velhas tendências populacionais congrega um conjunto de capítulos sobre as principais dinâmicas demográficas da atualidade resultantes de comunicações apresentadas no IX Encontro de Sociologia dos Açores, realizado em Novembro de 2012 na Universidade dos Açores. Num contexto em que na sociedade portuguesa já eram visíveis as consequências económicas e sociais resultantes da crise financeira internacional e já estavam a ser implementadas novas propostas de atuação política, cujos efeitos deveriam agravar a base populacional do País, entendeu-se que devia ser um momento privilegiado de reflexão sobre a dinâmica demográfica portuguesa, com especial atenção para a realidade açoriana. Esta iniciativa surge no contexto da atividade científica desenvolvida pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade dos Açores (1983-2014), agora designado Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade dos Açores (CICS.UAc) que é ainda um polo integrado no Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais – CICS.NOVA.UAc.