CONTOS DOS MONTES ERMOS, de António Sá Gué
Este é também um livro de memórias de Carviçais, a aldeia do autor. Nelas me identifico e me revejo, pois, para além de ter vivido nesta localidade, fui colega do António Manuel Lopes, o seu nome verdadeiro, no Colégio, e com ele partilhei algumas tertúlias.
Os Contos dos Montes Ermos não são meras narrativas de vivências de um passado recente do Nordeste Transmontano. Nem tão somente um relembrar do léxico que define o transmontano de aldeias longínquas onde o tempo, outrora, passava devagar. Neles há o retrato das gentes, do labor e do lazer. Neles há a seiva que moveu os filhos dos homens transmontanos em busca de outros espaços onde a alma amadurecesse e o grito da saudade repovoasse os montes, de onde o “Longe” demora a chegar.
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