Como começou o Surf em Portugal? Quem foram os primeiros praticantes? Como eram, socialmente, vistos estes jovens, que se aventuravam no mar com umas pranchas incipientes? Quando tiveram lugar os primeiros campeonatos?
Este álbum tem como objectivo dar a conhecer os primeiros tempos do Surf em Portugal, sobretudo através do testemunho de pessoas que estiveram directamente ligadas ao alvor desta modalidade desportiva. O período abrangido medeia entre a década de 60 e os inícios da década de 80. Este espaço de tempo abrange os pioneiros e todos os eventos iniciais ao nível das competições, da produção de material para a prática do desporto, da estrutura organizativa e a construção da própria imagem social do surf em Portugal. Aos principais núcleos de Surf, do norte ao sul do país, são dedicados capítulos específicos: Porto, Aveiro, Figueira da Foz, Baleal e Peniche, Ericeira, S. Pedro do Estoril, Carcavelos, Costa da Caparica, Açores.
O projecto é absolutamente novo. Até hoje não tinha sido escrita a história do surf no nosso país, e fazê-lo através do depoimento das pessoas que viveram esses primórdios constitui um contributo fundamental para a preservação da memória; recuperar o espólio fotográfico e a imprensa coeva configura um trabalho histórico que perdurará passando este livro a constituir referência obrigatória sobre a temática abordada.
Coordenada por João Moraes Rocha (1.º Campeão Nacional de Surf), a obra é colectiva, com contribuições de Alberto Pais, António Pedro Rocha, Carlos Vieira, Francisco Reis Silva, João Boavida, João Luís Santos, João Moraes Rocha, Luís Reis, Miguel Gavazzo, Paulo Esteves, Pedro Esteves, Pedro Lima, Pitorra Monteiro, Rui Ribeiro, Teresa Abraços, Teresa Ayala, Teresa Montalvão.
Em Porto Iluminado, Nuno Cardal e Pedro Dias apresentam belíssimas imagens em ambiente nocturno, mostrando ao leitor a outra face da segunda maior cidade do país. As fotografias de Cardal e Dias vão muito além do tradicional passeio “da Ribeira até à Foz”. Levam o leitor a uma outra viagem, no Porto da actualidade, onde se percorre, ao luar, a riqueza da cidade Invicta.
Ao longo da sua história, Lisboa tem seduzido visitantes oriundos dos quatro cantos do mundo, protagonizando uma historia de fascínio a que não será alheia a proximidade do rio e a aura luminosa que a caracteriza.
A cidade que tão generosamente se deixa captar no seu rosto diurno tem também uma face crepuscular, e é essa que aqui se retrata, na sua dualidade de luz e sombra. É a outra face da identidade de Lisboa, por vezes melancólica, por vezes feérica, onde reconhecemos um esplendor que complementa o da cidade diurna e que nos transporta para uma dimensão de permanente festa de luz.
Em 2004, a Quimera editou um primeiro livro de Nuno Cardal e Pedro Dias intitulado Lisboa Iluminada. Esgotada a segunda edição, foi decidido não proceder a uma reimpressão. A obra que agora se publica é, assim, “um novo livro” – com outro formato, um grafismo diferente e, sobretudo, com cerca de 100 fotografias novas. Apenas o título foi mantido, dando continuidade à série composta pelos livros sobre Portugal e o Porto.
Esta Lisboa Iluminada é, assim, o terceiro volume de uma colecção diferente, que nos oferece imagens de incomparável beleza e originalidade, ao retratar a face crepuscular e nocturna das cidades, aldeias e vilas de Portugal.