Autoria: Júlio Cortez Fernandes
Temas: História Local, Economia, Ciência Política
15,00 € Sinopse:Durante o Estado Novo, a propaganda oficial louvava os municípios, no entanto, a actuação do regime coarctava a capacidade do poder local. A tradição de arbitrariedades que as elites locais praticaram em diversos períodos históricos ganhou novo impulso com o carácter autoritário do Estado Corporativo. Os pequenos municípios rurais, instrumento do aparelho repressivo salazarista, aliados ao poder religioso, tiveram papel relevante na promoção da obediência como um dever e condição para se viver em paz. O presente trabalho pretende ser uma contribuição para um melhor conhecimento da actividade do município de Pampilhosa da Serra durante o salazarismo e de que modo, num meio envolvente rude e pobre, isso contribuiu para a consolidação do regime. Além disso, procura dar a conhecer como o município pampilhosense exercia a função de administrar a pobreza no seu território e a vigilância e controle das populações no concelho. Neste estudo serão focados, ainda, os comportamentos das elites e estratos opositores ao poder instituído, nomeadamente o da maçonaria.Índice:PrefácioDedicatória Agradecimentos Resumo Abstract Introdução As Razões de uma Escolha Metodologia I Capítulo – Contextualização Teórica 1.1 – Enquadramento Político-administrativo no Estado Novo 1.2 – O Conceito de Poder Local 1.3 – Concelhos Rurais 1.3.1 – Ruralidade como Situação 1.3.2 – Concelho, Tradição e Cidadania 1.3.3 – Município ao Serviço do Estado 1.3.4 – Elite Local e Poder 1.3.5 – Oposição e Alternância II Capítulo – As Realidades Históricas do Município de Pampilhosa da Serra 2.1 – A Origem do Nome da Pampilhosa da Serra 2.2 – Uma Terra de Lonjura 2.3 – Um Sítio Adequado para Edificar a “Vila” 2.4 – Aparelho Político¬ administrativo na Pampilhosa no Antigo Regime 2.5 – O Quotidiano das Populações III Capítulo – Poder Autárquico e Actividade do Município Pampilhosense (1934-1974) 3.1 – Poder e Oposição: Papel da Maçonaria 3.2 – Administrar a Pobreza 3.3 – Vigilância e Repressão 3.4 – Relação entre o Poder Civil e Religioso 3.5 – Fluxos Migratórios: o Êxodo Rural 3.5.1 – A Partida dos Humildes 3.5.2 – A Debandada das Elites 3.5.3 – O Recuo Demográfico 3.6 – Projectos Estruturantes 3.7 – As Novas Realidades dos Pampilhosenses Conclusão Ilustrações Posfácio ANEXOS Anexo I – Inquérito sobre o Foral Manuelino – 1824 Anexo II – Memorial do concelho de Pampilhosa da Serra – 1935 Anexo III – Discurso do Deputado Nunes Barata na Assembleia Nacional – 1964 Anexo IV – Código de Posturas Municipais – 1957 Anexo V – Hino da festa da Coroação – 1949 Anexo VI – Fundação da Casa do concelho de Pampilhosa da Serra – 1941 Anexo VII – Nomeação do Exm.º Sr. Dr. António de Oliveira Salazar Cidadão Honorário deste concelho – 1934 Anexo VIII – Celebração da restituição de Sua Magestade ao livre exercício dos seus direitos – 1823 Anexo IX – Relação dos habitantes do concelho de Pampilhosa que ajudaram o exército miguelista – 1833 Referências bibliográficas Índice Onomástico O AUTOR: Júlio Cortez Fernandes, nasceu na Vila da Pampilhosa da Serra, em Dezembro de 1946, Mestre em Ciência Politica, Cidadania e Governação pela Universidade Lusófona de Ciência e Tecnologia ULHT. Gestor e Administrador de Empresas da área do Ambiente e Energia, está aposentado desde 2007. Autarca de Assembleia de Freguesia, Vereador, Presidente de Câmara (interino) C. M. de Sintra, Deputado Municipal e Assembleia Metropolitana, cidadão honorário do Concelho de Sintra. Especialista em Desenvolvimento Regional, participou de 1992 a 2001, numa rede comunitária dedicada a esse tema, colabora na imprensa Regional. Adquiriu competências no estudo da toponímia e microtoponímia aplicadas ao conhecimento da história local, sobre esta temática mantém um blog. É investigador há décadas da História, Economia e Sociedade dos Municípios da Cordilheira Central de Portugal. Detalhes:Ano: 2011Capa: capa mole Tipo: Livro N. páginas: 152 Edições Colibri |
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Pampilhosa da Serra Poder Local e Ruralidade no Estado Novo (1934-1974)
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