quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Património Geológico Transfronteiriço na Região do Douro – ROTEIROS

                                                Foto: “Património Geológico Transfronteiriço na Região do Douro – ROTEIROS / Geological Cross-border Heritage in the Douro Region – ITINERARIES” coordenação M. Elisa Preto Gomes e Ana Maria P. Alencoão

Em tempo de férias, ou de escapadinhas (se for o caso), propomos um roteiro para conhecer a fantástica região de Trás-os-Montes, riquíssima em diversidade morfológica e geológica.
Neste pequeno guia, (que conta com a colaboração de muitos investigadores), descrevem-se de forma bastante acessível os porquês e os quês da região. São apresentados 5 roteiros:

I - A região das serras do Marão e do Alvão
II - Alto Douro Vinhateiro
III - Vila Nova de Foz Côa - Moncorvo - Freixo de Espada à Cinta - Fregeneda
IV - Arribas do Douro / Vitigudino -Fermoselle - Bemposta - Fornos
V - Arribas do Douro / Picote - Fariza - Miranda do Douro - Aldeia Nova

Como noutros aspectos daquela região (culturais e etnográficos), a fronteira imaginária (e na parte do Douro Internacional, real) não faz muito sentido. Se analisarmos a natureza nos seus mais variados domínios logo reparamos que tudo está ligado.

«A interpretação e divulgação da paisagem natural nas Arribas do Douro, situadas numa região interior da Península Ibérica, pode constituir uma forte alternativa ao turismo tradicional e de massas. A implementação de circuitos turísticos com uma componente científica pode funcionar como motivo de atracção e satisfação dos turistas da região, permitindo-lhes uma experiência mais enriquecedora. Para o turismo sustentável deve associar-se geodiversidade, biodiversidade e património cultural. As visitas guiadas devem ser interdisciplinares, assumindo a Geologia um carácter integrador relativamente às outras ciências, o que pode também ser uma mais valia para a região, constituir uma fonte de emprego e revelar o valor da paisagem, contribuindo assim para o turismo sustentável. Os percursos de barco permitem por um lado desfrutar da paisagem e momentos de lazer e por outro lado podem contribuir para a alfabetização científica dos cidadãos, motivando-os para a descoberta.»
“Itinerários geoturísticos: um suporte aos percursos de barco nas albufeiras do Douro Internacional (Arribas do Douro)” M. Elisa Preto Gomes, Miguel López Plaza

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponível “Comemorações dos 25 Anos do Museu de Geologia da UTAD / 1986-2011” coordenadores Elisa Preto Gomes, Carlos Coke, Paulo Favas, “Douro – Guia Turístico da Natureza – paisagem, geologia, fauna, flora, turismo” coordenação Samuel Tapada, Roteiro Vale do Côa e Além Douro / Ruta Vale do Côa y más allá del Duero” coordenação científica António dos Santos Queirós e Jorge Rodrigues Paiva]

Em tempo de férias, ou de escapadinhas (se for o caso), propomos um roteiro para conhecer a fantástica região de Trás-os-Montes, riquíssima em diversidade morfológica e geológica.
Neste pequeno guia, (que conta com a colaboração de muitos investigadores), descrevem-se de forma bastante acessível os porquês e os quês da região. São apresentados 5 roteiros:

I - A região das serras do Marão e do Alvão
II - Alto Douro Vinhateiro
III - Vila Nova de Foz Côa - Moncorvo - Freixo de Espada à Cinta - Fregeneda
IV - Arribas do Douro / Vitigudino -Fermoselle - Bemposta - Fornos
V - Arribas do Douro / Picote - Fariza - Miranda do Douro - Aldeia Nova

Como noutros aspectos daquela região (culturais e etnográficos), a fronteira imaginária (e na parte do Douro Internacional, real) não faz muito sentido. Se analisarmos a natureza nos seus mais variados domínios logo reparamos que tudo está ligado.

«A interpretação e divulgação da paisagem natural nas Arribas do Douro, situadas numa região interior da Península Ibérica, pode constituir uma forte alternativa ao turismo tradicional e de massas. A implementação de circuitos turísticos com uma componente científica pode funcionar como motivo de atracção e satisfação dos turistas da região, permitindo-lhes uma experiência mais enriquecedora. Para o turismo sustentável deve associar-se geodiversidade, biodiversidade e património cultural. As visitas guiadas devem ser interdisciplinares, assumindo a Geologia um carácter integrador relativamente às outras ciências, o que pode também ser uma mais valia para a região, constituir uma fonte de emprego e revelar o valor da paisagem, contribuindo assim para o turismo sustentável. Os percursos de barco permitem por um lado desfrutar da paisagem e momentos de lazer e por outro lado podem contribuir para a alfabetização científica dos cidadãos, motivando-os para a descoberta.»
“Itinerários geoturísticos: um suporte aos percursos de barco nas albufeiras do Douro Internacional (Arribas do Douro)” M. Elisa Preto Gomes, Miguel López Plaza
Foto: “A Viagem de Miguel Torga” de Isabel Maria Fidalgo Mateus

Este livro argumenta a inserção do autor Miguel Torga como escritor de viagens português do século XX, através da análise dos textos chave o romance de artista A Criação do Mundo – Os Seis Primeiros Dias, o romance de formação A Criação do Mundo – Os Dois Primeiros Dias, o roteiro literário Portugal, o Diário, Traço de União e a novela com características picarescas O Senhor Ventura.

Para tal, tomámos em consideração as influências que ele recebeu dos primeiros textos da Literatura de Viagens portuguesa e os contributos da contemporaneidade do Modernismo e do Pós-Modernismo deste género de literatura a nível europeu, bem como da escola Neo-Realista. 

Após um estudo comparativo entre a Literatura de Viagens portuguesa e anglo-saxónica, demonstramos que pelo seu contraste é possível posicionar Torga a nível internacional, mas sobretudo no contexto literário inglês, ao lado de escritores que como ele enveredam por uma escrita de intervenção social, essencialmente no período compreendido entre as Duas Grandes Guerras. No âmbito nacional, a sua viagem de assumido carácter militante ganha eco nas obras Manhã Submersa e Vagão “J” de Vergílio Ferreira também abordadas nesta dissertação.

Por fim, podemos assegurar que a Literatura de Viagens em Portugal não termina em finais do século XIX. Pelo contrário, devemos acrescentar que a nova forma de representação escrita da viagem torguiana fez com que o género sobrevivesse no século XX, porque adquiriu novas formas estruturais e temáticas.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “Dar Mundos Ao Coração – Estudos sobre Miguel Torga” organização de Carlos Mendes de Sousa, “Miguel Torga – o simbolismo do espaço telúrico e humanista nos Contos” de Vítor José Gomes Lousada, “Miguel Torga – A Força das Raízes (Um itinerário transmontano)” de M. Hercília Agarez, “O essencial sobre Miguel Torga” de Isabel Vaz Ponce de Leão, “Uma longa viagem com Miguel Torga” de João Céu e Silva, “Miguel Torga: O Lavrador das Letras – Um Percurso Partilhado” de Cristovão de Aguiar]

Este livro argumenta a inserção do autor Miguel Torga como escritor de viagens português do século XX, através da análise dos textos chave o romance de artista A Criação do Mundo – Os Seis Primeiros Dias, o romance de formação A Criação do Mundo – Os Dois Primeiros Dias, o roteiro literário Portugal, o Diário, Traço de União e a novela com características picarescas O Senhor Ventura.

Para tal, tomámos em consideração as influências que ele recebeu dos primeiros textos da Literatura de Viagens portuguesa e os contributos da contemporaneidade do Modernismo e do Pós-Modernismo deste género de literatura a nível europeu, bem como da escola Neo-Realista.

Após um estudo comparativo entre a Literatura de Viagens portuguesa e anglo-saxónica, demonstramos que pelo seu contraste é possível posicionar Torga a nível internacional, mas sobretudo no contexto literário inglês, ao lado de escritores que como ele enveredam por uma escrita de intervenção social, essencialmente no período compreendido entre as Duas Grandes Guerras. No âmbito nacional, a sua viagem de assumido carácter militante ganha eco nas obras Manhã Submersa e Vagão “J” de Vergílio Ferreira também abordadas nesta dissertação.

Por fim, podemos assegurar que a Literatura de Viagens em Portugal não termina em finais do século XIX. Pelo contrário, devemos acrescentar que a nova forma de representação escrita da viagem torguiana fez com que o género sobrevivesse no século XX, porque adquiriu novas formas estruturais e temáticas.