quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Histórias Transmontanas



Nestas Histórias Transmontanas transparecem temas como a leveza do ser e a ingência do amor. Necessariamente, os personagens têm de se associar à natureza das coisas, trazer ao de cima a vivência humana, ou seja, concebê-la na sua beleza relacional. É neste tecido fisiológico que se insere o homem transmontano, para além de ter de aprender a sobreviver e a envelhecer amorosamente.

J. Barros Ferreira (Constantim, Vila Real, 1940), é um trasmontano do Marão e do Douro, filho de lavradores, vivendo da terra. Na família também houve letrados e será um tio padre franciscano, poeta, a figura que o despertará para a poesia. Em 1963 embarcou para Angola, incorporado na companhia 457, com o fim de intervir na ZIN - Zona de Intervenção Norte onde sofreu um acidente em combate – morrera-lhe a mãe dias atrás – pelo que foi condecorado com a cruz de guerra de 2ª classe. Licenciou-se em História na Universidade do Porto. Foi professor do Ensino Secundário em Vila Real e Luanda. Publicou livros de investigação histórica e poesia; sob o pseudónimo de José Magem.