Robert Manners Moura iniciou tardiamente uma carreira de escritor, mas parece apostado em recuperar o tempo perdido. É assim que, depois de Douro e Duríades, volta à temática do Douro (desta vez do Douro-Serra, isto é, do conjunto montanhoso Marão-Alvão) com um livro intitulado Há fogo na montanha! (Bubok Publishing, 2013). O subtítulo, Memórias, do Real e do Extraordinário, de uma Serra e das suas Gentes, dá desde logo a entender que a obra tem muito de autobiográfica mas é também temperada com alguma ficção.
Na primeira parte, Manners Moura conta a sua cruzada pela classificação do Parque Natural do Alvão, contra ventos e marés – o menor dos quais não será decerto a resistência de certos autarcas à ideia. Na capa parece-nos ver aliás, sob um céu de fogo, a silhueta dura da chamada Catedral de Arnal.
Numa segunda parte, narra-se a história algo pungente da apropriação dos baldios pelo estado em tempos de ditadura. Tema que, mutatis mutandis, tinha já dado o excelente romanceQuando os lobos uivam, de Aquilino Ribeiro.
Autor: Robert Manners Moura
Nº de páginas: 286
Tamanho: 150x210
Miolo: Preto e branco
Encadernação: Colado Preço: 13,48€
Nº de páginas: 286
Tamanho: 150x210
Miolo: Preto e branco
Encadernação: Colado Preço: 13,48€