Autoria: Adolfo Maria
Temas: Memórias, História Política e Social, Angola, Repressão, Lusofonia
15,00 € Sinopse:Este livro é o testemunho comovente e dramático de um homem de convicções coagido a viver consigo próprio numa total solidão, submetido à angústia e à incerteza desgastantes, com uma força de vontade psicológica que procurava dominar o corpo e o espírito, para guardar o equilíbrio físico e mental face ao sofrimento e à iminência da morte. Para o leitor que, como me aconteceu, provavelmente devorará de um fôlego estas páginas emocionantes, um dos momentos mais angustiantes talvez seja aquele em que, já amnistiado, foi ainda submetido – como Sísifo na sua montanha – ao suplício de interrogatórios repetitivos e cruéis, ainda que sem violência física, que não tinham qualquer justificação ou lógica que não fosse a de uma vingança mesquinha da polícia política que se sentia “ridicularizada” por ele ter escapado à sua fúria assassina durante mais de dois anos e meio. Antes de ser um documento histórico ou um exercício literário, aliás de evidente qualidade, este livro é, entre o sensível e o inteligível, o testemunho dilacerante de um ser a lutar desesperadamente pela sua vida, sem nunca ceder à adversidade e à solidão. Afinal de contas também estamos perante um verdadeiro manual de sobrevivência. Durante a sua leitura ocorreu-me pensar em Kafka e até no conde de Monte Cristo (mas sem um tesouro no fim, nem desejos de vingança...). A analogia talvez se justifique... [Adelino Torres (Professor Catedrático Jubilado do ISEG - UTL]Índice:PrefácioCapítulo I – As Mil Solidões Capítulo II – Factos e Fantasmas Capítulo III – Para Memória Futura Capítulo IV – Acasos e Consequências Capítulo V – Quantos Recomeços tem uma Vida Anexos (documentos e fotos) Intervenção de Francisca Van Dunem |
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Angola – Sonho e Pesadelo (3.ª edição)
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Conhece a origem da mudança da hora legal em Portugal? O livro "O Relógio da República", de Fernando Correia de Oliveira, revela-nos as razões, entre outros factos. Partilhamos este artigo, alusivo ao tema, publicado na Rádio Condestável.
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