quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Romance do Gramático

 da Editora Gradiva

Do encontro de dois jovens, o Professor de 25 anos e a aluna, Laura, de 20, surge este romance histórico de Ernesto Rodrigues (n. 1956, Torre D. Chama, Bragança). O do autor da “Gramática da Linguagem Portuguesa (1536), Fernão de Oliveira. Nele se desenvolve toda a sua vida aventurosa, procurando-se reabilitar o espírito livre que o acompanhou, seja como frade, marinheiro, prisioneiro tanto dos ingleses como da Inquisição.
Do pergaminho constavam dois livros. O primeiro designado “Reco/Índex” e o segundo “Verso/Uma história mal contada”.
Da “Noticia” se retira o fulcro da narrativa: “O Romance do Gramático, título apócrifo em que reunimos as duas partes, traz-nos páginas coloridas de factos e figuras do século XVI, de intriga e liberdade de pensamento, comportando seguras linhas de teor ensaístico e, mesmo, pedagógico. Antecipa, assim, algumas propostas da ficção seiscentista e ulterior. No reinado do medo e da intolerância que se entreabria com a Inquisição, seguida pelo “Índex de livros proibidos e pela censura do pensamento, a rebeldia e boa disposição destes parágrafos são o melhor antídoto, inclusive, para os dias de hoje”.


                         Foto: O Romance do Gramático

Do encontro de dois jovens, o Professor de 25 anos e a aluna, Laura, de 20, surge este romance histórico de Ernesto Rodrigues (n. 1956, Torre D. Chama, Bragança). O do autor da “Gramática da Linguagem Portuguesa (1536), Fernão de Oliveira. Nele se desenvolve toda a sua vida aventurosa, procurando-se reabilitar o espírito livre que o acompanhou, seja como frade, marinheiro, prisioneiro tanto dos ingleses como da Inquisição.
Do pergaminho constavam dois livros. O primeiro designado “Reco/Índex” e o segundo “Verso/Uma história mal contada”.
Da “Noticia” se retira o fulcro da narrativa: “O Romance do Gramático, título apócrifo em que reunimos as duas partes, traz-nos páginas coloridas de factos e figuras do século XVI, de intriga e liberdade de pensamento, comportando seguras linhas de teor ensaístico e, mesmo, pedagógico. Antecipa, assim, algumas propostas da ficção seiscentista e ulterior. No reinado do medo e da intolerância que se entreabria com a Inquisição, seguida pelo “Índex de livros proibidos e pela censura do pensamento, a rebeldia e boa disposição destes parágrafos são o melhor antídoto, inclusive, para os dias de hoje”.

Calantriç de Nineç

A língua mirandesa já merecia este livro.
RAPAÇ DE LA RUE / Afonso Jantarada
 
Preço de capa€7,50Número de páginas56
Formato150 mm x 230 mm
Âncora Editora
 
Todos nós yá tubimos nineç, quando ampecemos a andar, las purmeiras palabras i ls purmeiros suonhos. Anque a las bezes mos squéçamos que yá fumos ninos, que nua manhana yá miremos pa la jinela i cuidemos ber ls noussos pais, hai un nino an nós.Ye por esso que cun ua risa ne l rostro quije screbir este libro. Aspero que gústedes i nunca zístades de ser ninos. I yá agora, çculpai-me, mas tenie que ser nas dues lénguas de la mie nineç, l mirandés i l pertués.
Todos nós já fomos crianças, quando começámos a andar, as primeiras palavras e os primeiros sonhos. Embora por vezes esqueçamos que já fomos crianças, que numa manhã já olhámos para a janela e pensámos ver os nossos pais, há uma criança em nós. É por isso que com um sorriso no rosto quis escrever este livro. Espero que gostem e nunca desistam de ser crianças. E já agora, desculpem, tinha que ser nas duas línguas da minha infância, o mirandês e o português.