«Maria José Corrêa Pinto ter-se-á inspirado,
sem dúvida, nas suas recordações de outrora (a capa mostra uma família, a
sua decerto, a sugerir esse reencontro com o passado).
Tem feito em
Cascais a sua vida profissional (exerceu as funções de conservadora do
Museu-Biblioteca dos Condes de Castro Guimarães), mas – tal como tantos
outros que, em meados do século passado, demandaram estas paragens –
Maria José Corrêa Pinto auscultou agora –
e acarinhou – esse eco de um antigo viver. E só quem não conhece
Trás-os-Montes, as suas gentes hospitaleiras de antes quebrar que
torcer, as suas solitárias paisagens (ah! os verdejantes lameiros, os
soutos em flor, o crocitar dos corvos, a impertinente algazarra dos
estorninhos logo pela manhã…), só quem lá alguma vez não viveu é que
pode admirar-se de que possa falar-se com propriedade de um “génio
transmontano”!
Dessa epopeia, ainda que familiar, tratará o livro. Tenho de o ler!» José d’Encarnação, blogue Notas & Comentários
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