sábado, 31 de outubro de 2015

                          

Os Algarvios pelo coração presentes neste livro são uma homenagem a inúmeras personalidades das mais diversas profissões que, não tendo nascido no Algarve, a ele dedicaram muito das suas vidas, do seu saber ou labor.
Quanto aos Algarvios por nascimento constituem, em certa medida, a continuidade da obra anteriormente publicada pela autora, “Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Séc. XX” que pelo seu título 200 Algarvios… era limitativa. Assim, procurámos agora actualizá-la.
Através de resumos de vida dos biografados, pretendeu-se dar visibilidade a gente que das mais diversas formas oferece um panorama da vida no Algarve no decorrer da última centena de anos. Passaremos por vidas que se apagaram durante a Primeira República, por outras que viveram o longo período da ditadura, e pelos falecidos mais recentemente, nos 40 anos de Democracia, 1974 -2015.
 — em Clube Estefânia.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

               


                           

“A Linha do Vale do Sabor – Um Caminho-de-Ferro Raiano do Pocinho a Zamora” coordenação Carlos d’Abreu
«Este livro surge da decisão de trazermos ao “lado republicano” da Península Ibérica, o “PAN – Festival Transfronteiriço de Poesia, Património e Arte de Vanguarda”, que este ano terá a sua 13.ª edição consecutiva em Morille (Salamanca) e a 1.ª em Carviçais (Torre de Moncorvo). Facto só possível, graças de à sua organização se haver agregado o nosso conterrâneo e antigo condiscípulo do Liceu de Moncorvo, António Manuel Lopes, Oficial Superior do Exército Português na reserva e agora Editor, para além de Escritor com o pseudónimo de António Sá Gué. Sem ele, não teria sido possível abalançarmo-nos nesta aventura. Juntos congregámos esforços e vontades, reunimos amigos, conterrâneos e também três autarcas – o Presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, o Alcalde do Ayuntamiento de Morille e o Presidente da Junta de Freguesia de Carviçais.
Será talvez despeciendo referir o programa do mencionado festival, porque este livro será durante a sua realização publicamente apresentado, tanto em Morille como em Carviçais. Contudo sempre diremos que, paralelamente, teremos várias exposições e outras colaborações, nomeadamente: uma exposição que pretende contar o passado, o presente e o futuro, que para ela queremos; duas exposições de fotografia, uma sobre a ferrovia em geral e outra relativa à sua obra-de-arte mais famosa, a ponte do Pocinho; um vídeo relativo à última viagem sobre carris; uma exposição de pintura a aguarela de temática ferroviária; um diaporama de fotografias antigas; um recital poético-ferroviário e animação musical.

Sendo Carviçais atravessada por um caminho-de-ferro – a Linha do Vale do Sabor –, fácil foi achar o mote para a secção do Património do PAN de 2015. Além do mais as questões ferroviárias, mormente raianas, são tema de nosso especial agrado e às quais vimos dedicando parte da nossa investigação, a maioria dela em parceria com o nosso velho amigo Emilio Rivas Calvo.
Bastar-nos-iam (talvez) os nossos trabalhos publicados em actas de congressos ou revistas de ciência e cultura, para agenciar material suficiente que desse corpo a um livro. Não obstante, preferimos fazer dele um trabalho colectivo, que incluísse colegas de outras áreas científicas. Mas não ficámos por aí, abrimo-lo também aos ficcionistas, aos poetas e aos artistas, pois o Caminho-de-Ferro, desde que começou a ser inaugurado, passou a ser tema transversal à sociedade, por ser símbolo de Progresso, em Portugal e no resto do Mundo.
Consequentemente, trouxemos para este livro, não só os éditos que nos pareceram mais elucidativos e andavam dispersos, como a participação original de vários Amigos, em todas essas áreas.
Quando se começou a aproximar a passagem do centenário da inauguração ao público da sua primeira secção – do Pocinho a Carviçais (1911-2011) –, o assunto foi tema para algumas das nossas intervenções na Assembleia Municipal de Torre de Moncorvo, lembrando nelas a necessidade de prepararmos condignamente essa efeméride, até para chamar a atenção do seu estado de completo abandono e necessidade da sua recuperação e reactivação, pois ele continua hoje, assim como no século XIX, a ser imprescindível ao desenvolvimento desta Região. Desgraçadamente, os mercenários do Poder Autárquico de então, nada queriam com o que pudesse beliscar os interesses dos amos e, a efeméride passou em branco.
Mas chegou agora o momento, não já a tempo de lembrarmos o centenário, mas de comemorarmos o 104.º aniversário (da primeira inauguração) e o 34.º do seu abandono (enquanto transportadora de passageiros).

É este livro dedicado, como atrás tiveram oportunidade de verificar, a muita gente, pois o Caminho-de-Ferro, este e todos os outros, é e será, Obra de muitos e de sucessivas gerações.
Dedicámo-lo em jeito de homenagem póstuma, a todos aqueles que sonharam um Caminho-de-Ferro para a Região, os que o idealizaram, os que o projectaram e os que o construíram (sob condições tão difíceis nesta áspera orografia). Mas nessa homenagem tivemos de incluir dois conterrâneos e Amigos, para tristeza nossa: Amadeu Ferreira, o grande obreiro da Língua Mirandesa – que a morte já não permitiu que nele participasse apesar de ainda convidado – e Leandro Vale, o director do Teatro em Movimento, que levou esse género artístico, durante 40 anos, aos locais mais recônditos do NE português. Mas este, ainda teve oportunidade de connosco rever uma sua peça, na qual chama a atenção para o declínio da ferrovia na nossa Região.
Nesta homenagem, não esquecemos os que ainda hoje acreditam na viabilidade da sua reconstrução, reabertura, conclusão até Miranda do Douro e sua continuação até Zamora – por ter sido essa a ideia inicial de quem foi incumbido de o projectar – para se conectar ao AVE (Comboio de Alta Velocidade), que dentro em breve passará por essa cidade do Baixo Douro.

Será correcto lembrar que, estando a freguesia de Carviçais indelevelmente ligada à Linha do Vale do Sabor, quando os inimigos da Região venderam a um sucateiro correlegionário (todos eles hoje a contas com a Justiça), os carris e demais material ferrífero, os carviçaleiros juntaram-se e compraram o depósito metálico elevado de abastecimento de àgua às locomotivas, junto da estação – a anunciá-la aos passageiros com CARVIÇAIS em grandes letras – hoje o único vestígio deste caminho-de-ferro, para além dos imóveis degradados.
É este um livro completamente integrado na cultura da região onde se insere esta Freguesia, porquanto contém textos nas três Línguas: a Portuguesa, a Castelhana e a Mirandesa, que o mesmo será dizer, na Leonesa Ocidental.
Resta-nos agradecer a todos que nele colaboraram, incluindo os colegas da organização do PAN, não olvidando uma referência, à freixenista Odete Comenda e à loiseira Paula Machado, representantes da associação CARAVA Ibérica de Cooperação, por todo o apoio moral e material a este projecto, bem como, na fase final, ao jovem quinteiro-quebradense Carlos Manuel Ferreira.» Carlos d’Abreu, Prefácio



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Cristãos contra Muçulmanos na Idade Média Peninsular

                                        
Esta obra procura contribuir para o diagnóstico e a explicação das bases ideológicas e doutrinais do confronto entre cristãos e muçulmanos, que teve lugar no cenário peninsular, durante a Idade Média. O objectivo foi incidir em temas que continuam muito carentes de análise e de uma revisão actualizada, dentro da nossa realidade peninsular: a visão do “outro”, a construção de imagens do adversário, as justificações propagandísticas, o diálogo e/ou o confronto doutrinário, a construção de relatos míticos legitimadores, a fundamentação canónica do confronto, as suas motivações ideológicas. Do seu desenvolvimento vão depender, em grande medida, modelos teóricos que servirão para justificar o poder das principais formações políticas que se foram sucedendo na península durante esse longo período histórico.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

       
            




  No próximo Sábado, 31 de Outubro, pelas 21,30 h. na CACAV/Escola Aberta Agostinho da Silva/Casa Amarela (Rua 5 de Outubro, nº 52 - Alhos Vedros) apresentação do livro de estreia de José Jorge Vinha (o Vinhas para os amigos) "O ÚLTIMO VOO DO CUCO". Uma edição da "100LUZ".
A apresentação estará a cargo do António Tapadinhas e contará com um apontamento musical a cargo de Francisco Naia,
Mais um encontro em torno da Literatura, dos Livros e dos Amigos.
Estão todos convidados e esperamos por vós.

O LIVRO: 
História de vida contada na primeira pessoa através de factos vividos pelo autor e de relatos feitos ao autor pela personagem central da história - Brissos - e por amigos e familiares deste já depois da sua morte. 
Brissos foi um homem pobre e solitário que sempre quis viver na margem mais remota e escarpada da vida e aí desapareceu sem um queixume.

O AUTOR:
Nasceu em Santiago do Escoural, Montemor-o-Novo em 1944.
Concluiu o Curso Geral de Comércio na Escola Alfredo da Silva do Barreiro e o 3º. Ciclo dos Liceus no Externato D. Manuel de Mello do Barreiro. 
Por imperativos profissionais interrompeu no último ano o Curso de Direito da Universidade Clássica de Lisboa.
Trabalhou trinta anos no Banco Totta & Açores onde nos últimos dez anos foi o responsável pela Auditoria Financeira Internacional daquele banco. No âmbito dessa actividade viveu longos períodos em várias cidades de África, E.U.A., América Latina, Oriente e Europa.
Vive actualmente no campo no concelho de Odemira dedicando a maior parte do seu tempo às tarefas agrícolas tradicionais. 
Este é o seu primeiro livro.

domingo, 25 de outubro de 2015

Apresentação do livro Quando o Céu não é Estrelad‏o

       
         O livro de Maria Ganhão Pereira é lançado esta terça-feira, às 18:30, na Sala de Âmbito Cultural no El Corte Inglês, Lisboa         


              


A obra, com prefácio de Alice Goretti Pina e posfácio de Catarina Furtado, será apresentada por Teresa Lobato de Faria e Alice Goretti Pina.

Maria Gonçalves de Freitas Ganhão Pereira nasceu em Lisboa, em setembro de 2000. Completou o 9.º ano de escolaridade obrigatória, durante o ano lectivo de 2014/2015. É estudante de Biologia do Colégio Moderno, tendo, em 2014, participado na Semana das Línguas e da Literatura, concurso organizado pela escola, em que ganhou o 2.º Prémio de Poesia.

A poesia da Maria já é evoluída. Íntima. Uma voz que conjuga magia e sentimento. Talentosa e cristalina, transporta- nos para um universo de uma existência atenta, de reflexão profunda e especialmente inteligente.
Goretti Pina





terça-feira, 13 de outubro de 2015

O Homem do Douro nos contos de João de Araújo Correia

           
  «O Douro, hoje Património Mundial, foi erigido com o esforço gigantesco do Homem do Douro, que desbravou os matagais, estilhaçou os penedos, saibrou, construiu os calços e alinhou milhões de bardos com as videiras que produzem o melhor vinho do Mundo.
Toda a palpitante e generosa vida do Homem do Douro passa na obra narrativa de João de Araújo Correia: amor e lutas, relações vicinais, dramas humanos, riqueza, pobreza, humildade e ternura, abnegação e avareza, sublimação e miséria, honra e ignomínia...
O essencial de todos os contos do grande Mestre duriense é apresentado em volume de 240 páginas por Altino Moreira Cardoso. Com abundantes extractos textuais, de forma informativa, quase jornalística, apelativa à leitura e divulgação de um dos maiores escritores durienses de todos os tempos e um dos maiores contistas portugueses. A capa é um pormenor mimoso de uns degraus de vinha.»