quinta-feira, 30 de junho de 2016

Da antiga professora do meu filho, um livro indispensável

                   

Alicerçado em bases teóricas que estabelecem correspondências entre a educação e os campos político, social e económico, este estudo centra-se no ensino primário português numa zona geográfica correspondente ao concelho do Barreiro, no período histórico da Primeira República (1910-1926), embora se recue amiúde ao século XIX porque todo o indivíduo é um produto da sua educação (ou melhor, é o produto do seu meio que por sua vez é produto de outro meio anterior). O texto aqui apresentado faz uma sinopse do nascimento da escola primária e de toda a fabricação educativa republicana, analisando-se as várias formas encontradas na época para difundir a cultura escrita e promover também a formação elementar de adultos, destacando-se as escolas móveis, os cursos noturnos e as universidades populares.

quarta-feira, 29 de junho de 2016

                                           Wook.pt - Oficiais da GNR, uma Análise Sociológica

SINOPSE
A estruturação de um Estado de Direito tem como objetivo primordial proporcionar aos seus cidadãos todos os pressupostos básicos para que vivam com segurança e tranquilidade públicas. Ora, para se atingir este desiderato é necessário que, por um lado, exista liberdade para se desenvolverem determinadas ações e uma multiplicidade de comportamentos e que, por outro lado, estejam reunidas todas as condições de segurança para que esses mesmos direitos possam ser exercidos. Assim, a liberdade e a segurança apresentam-se como pilares fundamentais para qualquer Estado que pretenda assegurar a democracia e garantir o acesso dos cidadãos ao pleno exercício dos seus mais elementares direitos de cidadania. Caso contrário, se vivermos numa sociedade que não consiga manter, de forma concreta, real e harmoniosa, estes dois pilares fundamentais, facilmente se verificará que a liberdade sem segurança derivará para a anarquia e que a segurança sem liberdade será sinónimo de autoritarismo, ou seja, segundo Naím (2014:325) "Quando está excessivamente concentrado, o poder produz tirania. No extremo oposto, quanto mais fragmentado diluído se torna o poder, maior é o risco de anarquia - um estado no qual não existe ordem.".

sábado, 25 de junho de 2016

                         

Um futebolista famoso, ponta-de-lança do F.C. Porto, é assassinado num bar irlandês em plena Foz. O detective Jaime Ramos, da Polícia Judiciária do Porto, é encarregado das investigações, e a ele se junta Filipe Castanheira, vindo de um exílio voluntário nos Açores, onde se dedicou aos pequenos crimes insulares. As averiguações envolvem Alexandra Soares, mulher do futebolista; Susana, mulher de um outro futebolista e amante do morto; Serafim de Morais e Silva, amante de Susana; e outros personagens que evocam as relações sombrias e obscuras do mundo do futebol. Todo o livro é ilustrado com a paixão de Jaime Ramos e de Filipe pela comida; a paixão de Jorge Alonso, o dono do bar irlandês, pela Irlanda; e a complexa teia de paixões que envolve todos os personagens — na verdade, o futebol é um mundo restrito e simbólico que acaba por dar sentido à falta de sentida da vida: o estádio, as negociatas, os dirigentes, as ligações sentimentais e profissionais. No final, o crime é desvendado, mas aos investigadores, afinal, isso pouco importa — de tal modo se dão conta de si próprios cercados pela melancolia das suas vidas.

domingo, 19 de junho de 2016

A Margarida e Eu, de Agostinho Monteiro

                                  

Sinopse

Nasci em Alcochete, mas, um dia, saí de lá e corri, não o mundo, mas a Europa. Depois voltei e fui viver suficientemente longe para me sentir livre, mas suficientemente perto para poder, sempre que disso tenho necessidade, dar um salto e sentir o fresco da maresia, esse ar que apenas nas imediações do Mar da Palha ou do Mar de Alcochete (como é também conhecido) se pode respirar…
A Margarida era irmã da minha avó paterna. Viúva, também ela um dia terá decidido sair de Alcochete e lá ficou por Lisboa, durante um período que creio ter sido de 20 a 30 anos. Contudo, tal como eu, também ela voltou a Alcochete, terra às vezes mãe, outras madrasta…
É pois do encontro dessa mulher de coração cheio com a criança que fui, protegida pelo cerco de duas casas-maternas e uma larga rua com nome de rei, que falam os capítulos deste livro.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Um livro de Alexandre Parafita que vale a pena ler



A lenda de Santo António mandado degolar
[origem da tradição das noivas de Santo António]

«Houve uma moça que gostava muito do padre Santo António, quando ele era um rapaz novo, e ainda não era dado como santo. Então a moça andava sempre de volta dele, mas ele desviava-se dela quanto mais podia, pois não queria casar. Já não tinha aquela vocação para casar, nem com ela nem com ninguém.

Um dia o pai da moça, que era uma pessoa com muito poder, resolveu vingar-se dele por não lhe querer a filha. E ao mesmo tempo queria fazer com que ela o tirasse do sentido, pois não gostava de ver a filha ao redor dele. E que fez? Mandou-o degolar. Cortaram-lhe então o pescoço e espetaram a cabeça numa estaca.
Mas quando todos pensavam que estava degolado e morto, ele apareceu do outro lado da rua a pregar. Ficou tudo admirado:

– O quê?! Então mataram-no e ele está ali vivo e a pregar!?

Foi assim que aquele rapaz ficou com a fama de santo. E dizem também que a moça, com o desgosto, não quis ser de mais ninguém. Sem o ser de verdade, ficou afinal sempre noiva de Santo António. E ao morrer também ficou santa.»


quinta-feira, 9 de junho de 2016

terça-feira, 7 de junho de 2016

                                           

A DESCOLONIZAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU E O MOVIMENTO DOS CAPITÃES, de Jorge Sales Golias 

APRESENTAÇÃO: dia 16 de Junho (5.ª f.), às 18h00, na Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos 

A Câmara Municipal de Matosinhos e as Edições Colibri têm o prazer de convidar V.ª Ex.ª para a sessão de apresentação da obra

A DESCOLONIZAÇÃO DA GUINÉ-BISSAU
e o Movimento dos Capitães

da autoria de Jorge Sales Golias

Prefácio do Coronel Carlos de Matos Gomes

Apresentação: Coronel A. Marques Lopes

Participação de Jorge Sarabando (Associação Conquistas da Revolução)e do Comandante Almada Contreiras


dia 16 de Junho (5.ª feira), às 18h00
Auditório da Biblioteca Municipal Florbela Espanca
Rua Alfredo Cunha
Matosinhos
 

domingo, 5 de junho de 2016

        
"Cadernos de Santiago I" é uma colectânea de poesia contemporânea que reúne textos inéditos e notas de leitura de poetas e ensaístas ligados ao espaço cultural madeirense.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

                           

LANÇAMENTO: 2 de Junho (5.ª feira) de 2016, às 18h00, na Casa do Alentejo, em Lisboa 

CONVITE | Lançamento

As Edições colibri e a Casa do Alentejo têm o prazer de convidar V.ª Ex.ª para a sessão de apresentação do livro

BURROS?... SIM, MAS SÓ DE NOME!
da autoria de João de Deus Rodrigues

Apresentação: Doutora Ana Sofia Rodrigues


2 de Junho (5.ª feira) de 2016, às 18h00
Casa do Alentejo
Rua das Portas de St.º Antão
Lisboa
 
                    
Ontem cumpri um sonho de longa data e tive o privilégio de editar um romance sobre o país que tão bem me acolheu, São Tomé e Príncipe. Quero agradecer a muita gente mas neste caso às Edições Colibri e ao Fernando Mão de Ferro pela aposta num autor desconhecido e ao Paulo Salvador pelo brilhante prefácio e apresentação que fizeram do livro. Caso alguém tenha o mau gosto de querer ler, o livro estará por ora à venda no site da Colibri ou então na Feira do Livro, onde estarei no próximo Sábado dia 4 pelas 17.30 a apresentar o mesmo! Obrigado a todos que me têm acompanhado nestas desventuras e especialmente a São Tomé e Príncipe! 
                                                                                                                       Nuno Rodrigues