sábado, 26 de novembro de 2016

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

A Guerra nos Balcãs

Jihadismo, Geopolítica e Desinformação. Vivências de um Oficial do Exército Português ao Serviço da ONU




recomendar livro a um amigo
Autoria: Carlos Branco

Sinopse:

Mas volto ao desencanto. O livro que o leitor tem perante si é, visivelmente, fruto de um trauma e dos estados de alma dele resultante. E isso torna-o num livro muito autêntico, nada “tático” com a revelação da realidade dos factos, tal como o autor os observou ou pressentiu. Se me é permitida uma simplificação, diria que este texto é a expressão do choque de alguém que partiu com imensa boa vontade e entusiasmo para uma tarefa, a que se entregou com sinceridade e abertura, e que se deparou, para além das insuficiências do próprio país que o enviava, com um mundo concreto feito de agendas diferenciadas, algumas conflituais entre si, construídas de cinismo e de “realpolitik”, se é que um termo não é necessariamente sinónimo de outro. Não que isso não fosse em absoluto expectável, mas o grau e a natureza dessa realidade induziram claramente no autor algumas surpresas, na maioria dos casos menos agradáveis. Este trabalho é a imersão nesse mundo de sombras, de sinais cruzados e deliberadamente equívocos, de cumplicidades e conluios, onde a miséria da guerra vem sempre ao de cima, tudo sobredetermina, com uma crueldade que às vezes a redondeza do discurso político procura iludir. [Francisco Seixas da Costa]. ¶¶ A experiência na antiga Jugoslávia despertou-me intelectualmente para as questões das operações de paz e da resolução de conflitos. Se não tivesse tido a oportunidade de observar este conflito em primeira mão, teria seguramente formado uma opinião sobre o comportamento dos seus atores, tanto internos como externos, muito diferente daquela que formei, provavelmente até diametralmente oposta. Foi uma oportunidade para me aperceber das subtilezas da verdade. Verifiquei que muito daquilo que eu julgava saber estava errado, ou pior, eram meias verdades. ¶ […] ¶ Este livro é um testemunho pessoal, tanto de acontecimentos vividos em primeira mão, como de ocorrências em que estive indiretamente envolvido. É uma compilação de estórias que vivi e por que passei organizadas cronologicamente (tanto quanto possível). Nenhum dos factos relatados é ficção. A descrição daqueles em que não participei diretamente baseia-se, na maior parte dos casos, em relatórios ou em entrevistas com as pessoas que estiveram diretamente envolvidas. Apesar deste trabalho não ter a pretensão de ser um exercício académico, nem uma incursão na história do conflito poderá contribuir, contudo, para a sua melhor compreensão ao proporcionar mais uma leitura dos acontecimentos.

Índice:

Dedicatória

Excertos de uma entrevista feita por Jacques Merlino a James Harff

Prefácio

Siglas e acrónimos

Agradecimentos

Introdução
Ulica Antunovac
Uma Semana em Zagreb
A Caminho da Bósnia
Sta Ima?
Mostar Leste
Esticando a corda
Barragens de artilharia na M17
Sector Soft
Ulica Ilica – A Ambientação
No Rescaldo da Operação Storm
Uma Descida Às Trevas
Atos de um Genocídio
Jihadistas na Bósnia
O Que Parece Não É!
Uma História Mal Contada
Uma Nota Introdutória
Os Combates e a Queda do Enclave
No Rescaldo da Operação
Para Além dos Factos. A Análise
Post-Scriptum
O Fim da Guerra na Bósnia
O Regresso à Pátria

Epílogo

À Guisa de Posfácio



AUTOR

Carlos Branco é Major-General do Exército na situação de reserva. Entre outras funções, foi observador militar da ONU no conflito da ex-Jugoslávia, entre agosto de 1994 e fevereiro de 1996. Ainda nesse ano, ao serviço da OSCE, desempenhou as funções de monitor eleitoral nas primeiras eleições realizadas na Bósnia após os acordos de Dayton. Ao serviço da ONU exerceu ainda funções na Divisão Militar do Secretariado da ONU, em Nova Iorque, para as quais foi selecionado, onde nas funções de Peacekeeping Affairs Officer foi desk officer das missões da ONU no Médio Oriente (Israel, Líbano, Síria e Iraque/Kuwait).
Foi igualmente selecionado para as funções de porta-voz do Comandante da Força da OTAN no Afeganistão; assim como para Diretor da Divisão de Cooperação e Segurança Regional do Estado-Maior Militar Internacional da OTAN, em Bruxelas, onde foi responsável pelo planeamento estratégico da cooperação militar da OTAN com os seus parceiros.
Foi também Subdiretor do Instituto de Defesa Nacional e do Instituto de Estudos Superiores Militares. Presentemente é investigador integrado na Universidade Autónoma de Lisboa onde lidera um projeto no âmbito das técnicas e métodos da Resolução de Conflitos.

Detalhes:

Ano: 2016
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 286
Formato: 23x16

sábado, 19 de novembro de 2016

               

"Sem navios, não existe marinha. Mas são, naturalmente, os homens (e agora também as mulheres) que a animam, cumprem a sua missão e às vezes deixam marca histórica. O binómio navios-marinheiros é a pedra-de-toque desta instituição."
O lançamento da obra será dia 23 de Novembro no Clube Militar Naval.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

                 


Provavelmente influenciada por textos de marca claramente anglo-saxónica, a autora desenrola uma trama narrativa densamente intrincada, onde as personagens surgem claramente envolvidas no fio da meada, em cenários e ambientes onde se fala a língua de Shakespeare. Através das acções, desejos e motivações de cada personagem, o leitor é confrontado com questões centrais do nosso tempo: a (in)finitude do amor, força humana que tanto pode ser destruidora como redentora, os preconceitos cerceadores da liberdade individual, a defesa da natureza, como elemento que a civilização humana deve incluir, partilhar e preservar, e, acima de tudo, os grandes sentimentos que estão na base do sucesso da raça humana entre os seres vivos, a amizade, a generosidade, o perdão, que, inelutavelmente, acabarão sempre por vencer a discriminação, a solidão e o egoísmo.
Escrito num estilo pouco habitual no nosso panorama ficcional, em que a acção das personagens suplanta claramente a importância do autor/narrador, "A música do rio" atrai-nos para uma realidade que, embora diferente, é também a nossa em qualquer parte do mundo.

Patrícia Aires nasceu em França, mas veio viver para Portugal com apenas seis anos, residindo actualmente no concelho de Torre de Moncorvo, distrito de Bragança. Licenciou-se em Sociologia e desde então tem trabalhado em diversas áreas: autarquia, tribunal, museus. Desde cedo revelou inclinação para as letras, tendo ganho alguns concursos literários. “A música do rio” é a sua primeira obra publicada.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

terça-feira, 8 de novembro de 2016

                      
«Assiste-se nos livros de Inácio Pignatelli sobre o Douro a um constante diálogo entre dois seres que se amam, se respeitam e se completam. Porque, como diz Mestre Júlio Resende, em entrevista neste livro, o «Douro é um ser que respira. Que reflecte uma espécie de sentimento humano em tal dinâmica, que transmite o alegre e o trágico, a inocência e o presságio. Espelho do céu e do inferno. O seu trajecto iria impor uma enorme determinação vencendo obstáculos sem fim aos quais, afinal, o homem, respondeu num esforço hercúleo, para a sua sobrevivência». E são cerca de novecentos quilómetros desde o mistério do nascer entre meia dúzia de pedrinhas, no meio de uma pocinha de areia húmida, entre tufos de musgo, como uma pequena e tosca cruz de ferro a assinalar o lugar.» Júlio Couto, prefácio

sábado, 5 de novembro de 2016

Sobre a Medição da Volatilidade nos Mercados Bolsistas Internacionais evidência dos países do G 7





Colaboração com a entidade: Instituto Politécnico de Lisboa

14,00 €




Sinopse:

Esta obra tem como objectivo fornecer um contributo para a análise do comportamento da volatilidade dos mercados financeiros, a qual assume especial relevo em resultado da complexidade e incerteza que actualmente caracteriza aqueles mercados. Nesse sentido, apresenta-se uma abordagem inovadora, baseada num novo ramo da ciência – a Econofísica – que preconiza a utilização de conceitos oriundos da Física para explicar fenómenos de natureza económico-financeira. Deste modo, sugere-se a medida de entropia como alternativa ao desvio-padrão para descrever a volatilidade dos mercados financeiros, já que proporciona uma abordagem mais abrangente do que a anterior. Uma vez que a entropia de Shannon apenas se revela eficaz na descrição de sistemas em estado de equilíbrio discutem-se adicionalmente duas generalizações desta medida – a entropia de Renyi e a de Tsallis – que se revelam adequadas na descrição de sistemas anómalos, como parece ser o caso dos mercados financeiros. Mais concretamente, o que se compara nesta obra são os resultados da abordagem tradicional assente no desvio-padrão e em modelos econométricos de tipo ARCH – Autoregressive Conditional Heteroskedasticity Model, com os proporcionados pelas entropias mencionadas.

Índice:

1. Introdução

2. Volatilidade
2.1 Relevância do tema
2.2 Conceito de volatilidade
2.3 Medidas estatísticas
2.4 Modelação da volatilidade condicionada
2.4.1 Modelo ARCH
2.4.2 Modelo GARCH
2.4.3 Modelo IGARCH
2.4.4 Modelo FIGARCH
2.5 Síntese do capítulo

3. Entropia
3.1 Principais tendências no domínio da econofísica
3.2 Conceito de entropia
3.2.1 Origem do conceito de entropia
3.2.2 Evolução do conceito de entropia
3.3 Entropia de Shannon
3.3.1 Propriedades da entropia de Shannon
3.4 Entropia de Renyi
3.4.1 Propriedades da entropia de Renyi
3.5 Entropia de Tsallis
3.5.1 Propriedades da entropia de Tsallis
3.6 Entropia de Renyi versus entropia de Tsallis
3.7 Síntese do capítulo


4. Descrição e análise estatística dos dados
4.1 Recolha e tratamento de dados
4.2 Evolução dos índices bolsistas internacionais
4.3 Estudo das rendibilidades dos índices bolsistas
4.3.1 Análise descritiva das rendibilidades
4.3.2 Análise da distribuição empírica das rendibilidades
4.4 Síntese do capítulo

5. Resultados da modelação da volatilidade condicionada
5.1 Especificação da equação da média condicionada
5.2 Análise aos resíduos do modelo AR(p)
5.3 Estimação dos modelos
5.4 Escolha do modelo adequado
5.5 Síntese do capítulo

6. Resultados da estimação da entropia
6.1 Método de estimação da entropia
6.2 Valores da entropia de Tsallis, Renyi e Shannon
6.3 Comparação entre os resultados da entropia e os valores do desvio padrão e do coeficiente de variação
6.4 Síntese do capítulo

7. Conclusões

Bibliografia 

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Angola – Sonho e Pesadelo (3.ª edição)

   




Autoria: Adolfo Maria

15,00 €




Sinopse:

Este livro é o testemunho comovente e dramático de um homem de convicções coagido a viver consigo próprio numa total solidão, submetido à angústia e à incerteza desgastantes, com uma força de vontade psicológica que procurava dominar o corpo e o espírito, para guardar o equilíbrio físico e mental face ao sofrimento e à iminência da morte. Para o leitor que, como me aconteceu, provavelmente devorará de um fôlego estas páginas emocionantes, um dos momentos mais angustiantes talvez seja aquele em que, já amnistiado, foi ainda submetido – como Sísifo na sua montanha – ao suplício de interrogatórios repetitivos e cruéis, ainda que sem violência física, que não tinham qualquer justificação ou lógica que não fosse a de uma vingança mesquinha da polícia política que se sentia “ridicularizada” por ele ter escapado à sua fúria assassina durante mais de dois anos e meio. Antes de ser um documento histórico ou um exercício literário, aliás de evidente qualidade, este livro é, entre o sensível e o inteligível, o testemunho dilacerante de um ser a lutar desesperadamente pela sua vida, sem nunca ceder à adversidade e à solidão. Afinal de contas também estamos perante um verdadeiro manual de sobrevivência. Durante a sua leitura ocorreu-me pensar em Kafka e até no conde de Monte Cristo (mas sem um tesouro no fim, nem desejos de vingança...). A analogia talvez se justifique... [Adelino Torres (Professor Catedrático Jubilado do ISEG - UTL]

Índice:

Prefácio

Capítulo I – As Mil Solidões

Capítulo II – Factos e Fantasmas

Capítulo III – Para Memória Futura

Capítulo IV – Acasos e Consequências

Capítulo V – Quantos Recomeços tem uma Vida

Anexos (documentos e fotos)

Intervenção de Francisca Van Dunem
                    
       

Conhece a origem da mudança da hora legal em Portugal? O livro "O Relógio da República", de Fernando Correia de Oliveira, revela-nos as razões, entre outros factos. Partilhamos este artigo, alusivo ao tema, publicado na Rádio Condestável.
http://www.radiocondestavel.pt/radio/index.php/noticias/24016-serta-cabecudo-pai-da-hora-legal-em-portugal-e-do-cabecudo