sábado, 4 de janeiro de 2014

Claro que não, antes pelo contrário

               Foto: “Claro Que Não, Antes Pelo Contrário” de J.B. César

No decorrer da trama, o amor acaba por consolidar-se, apesar de preservado pelo engano, pela omissão. Só a falsidade e a mentira poderão mantê-lo.

«“Claro Que Não, Antes Pelo Contrário” é a história de um aluno de uma remota aldeia serrana que se apaixona pela sua jovem professora. 
Apesar das suas muitas limitações intelectuais, teve, desde início, a consciência de que esta paixão era irrealista, impossível de ser correspondida. No entanto, e para seu tormento, também forte demais para poder sufocá-la.
A professora, suspeitando dos desejos do seu aluno mais velho, atlético, rude nos atos e impetuoso no comportamento, começou a ter algumas dificuldades em repeli-lo.
No decorrer da trama, o amor entre ambos acaba por consolidar-se apesar de preservado pelo engano, ou, no mínimo, pela omissão. Só a falsidade e a mentira poderão mantê-lo.
No fundo, este romance evidencia uma faceta muito comum da condição humana, a importância da mentira nas relações interpessoais, mesmo entre seres que se gostam e estimam, como é o caso das personagens principais.
Daí o título do livro. “Claro que não”. As coisas não são bem assim. “Antes pelo contrário” .
Dado tratar-se de um ambiente especialmente rural, não admira que as personagens utilizem frequentemente a linguagem popular, não raras vezes, com recurso a vários termos e expressões vernáculos das nossas aldeias transmontanas.
Neste romance, também há belíssimos momentos de pausa, em que o leitor poderá deleitar-se com o conteúdo das descrições.»
* Professor Doutor Armindo Mesquita, membro do Conselho do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da UTAD

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...



Sinopse
Claro que não, antes pelo contrário é a história de um aluno de uma remota aldeia serrana que se apaixona pela sua jovem professora. 
Porque inadiáveis afazeres agrícolas o haviam afastado frequentemente da escola desde cedo, as reprovações foram-se sucedendo. Quando se viu obrigado a frequentar o quinto ano da escolaridade obrigatória, era já quase adulto e muito bem constituído.
Apesar das suas muitas limitações intelectuais, teve desde início a consciência de que a sua paixão pela professora era irrealista, impossível de ser correspondida. Mas, para seu tormento, também forte demais para poder sufocá-la.
A professora, suspeitando dos desejos do seu aluno mais velho, atlético, rude nos actos e impetuoso no comportamento, começou a ter algumas dificuldades em repeli-lo. Pelo contrário. A amargura de um noivado longo e insípido, que a condenaria a um futuro cinzento, apagado e irreversível, fragilizavam-lhe frequentemente as defesas. A curiosidade e a auto-estima, o desejo de castigar o noivo macambúzio e, por vezes, até uma mal contida atracção pelo escândalo, levavam-na a insinuar-se e a expor-se, ainda que sempre resguardada por camadas de ambiguidade que a poderiam salvar em última instância.
No decorrer da trama, o amor entre ambos acaba por consolidar-se, apesar de preservado pelo engano, ou, no mínimo, pela omissão. Só a falsidade e a mentira poderão mantê-lo.
Este romance evidencia uma faceta muito comum da condição humana, a importância da mentira nas relações interpessoais, mesmo entre seres que se gostam e estimam.
Daí o título do livro. "Claro que não". As coisas não são bem assim. "Antes pelo contrário".
Neste romance há também belíssimos momentos de pausa, em que o leitor poderá deleitar-se com o conteúdo das descrições.

Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 264

Editor: Meios e Ambientes Edições

Preço de capa: 9,90€

Sem comentários:

Enviar um comentário