
Sinopse
Claro que não, antes pelo contrário é a história de um aluno de uma remota aldeia serrana que se apaixona pela sua jovem professora.
Porque inadiáveis afazeres agrícolas o haviam afastado frequentemente da
escola desde cedo, as reprovações foram-se sucedendo. Quando se viu
obrigado a frequentar o quinto ano da escolaridade obrigatória, era já
quase adulto e muito bem constituído.
Apesar das suas muitas limitações intelectuais, teve desde início a
consciência de que a sua paixão pela professora era irrealista,
impossível de ser correspondida. Mas, para seu tormento, também forte
demais para poder sufocá-la.
A professora, suspeitando dos desejos do seu aluno mais velho, atlético,
rude nos actos e impetuoso no comportamento, começou a ter algumas
dificuldades em repeli-lo. Pelo contrário. A amargura de um noivado
longo e insípido, que a condenaria a um futuro cinzento, apagado e
irreversível, fragilizavam-lhe frequentemente as defesas. A curiosidade e
a auto-estima, o desejo de castigar o noivo macambúzio e, por vezes,
até uma mal contida atracção pelo escândalo, levavam-na a insinuar-se e a
expor-se, ainda que sempre resguardada por camadas de ambiguidade que a
poderiam salvar em última instância.
No decorrer da trama, o amor entre ambos acaba por consolidar-se, apesar
de preservado pelo engano, ou, no mínimo, pela omissão. Só a falsidade e
a mentira poderão mantê-lo.
Este romance evidencia uma faceta muito comum da condição humana, a
importância da mentira nas relações interpessoais, mesmo entre seres que
se gostam e estimam.
Daí o título do livro. "Claro que não". As coisas não são bem assim. "Antes
pelo contrário".
Neste romance há também belíssimos momentos de pausa, em que o leitor poderá deleitar-se com o conteúdo das descrições.
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 264
Editor: Meios e Ambientes Edições
Preço de capa: 9,90€
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