![Foto: “Alves Redol e o Douro – Correspondência para Francisco Tavares Teles” organização de Gaspar Martins Pereira, colaboração de António Mota Redol e António Tavares Teles
Ao longo de um quarto de século, entre 1945 e 1969, Alves Redol trocou correspondência com Francisco Tavares Teles, comerciante do Pinhão, que acompanhou o escritor neo-realista na preparação dos seus romances e que se tornou um dos seus grandes amigos. Tavares Teles era, de resto, um oásis de cultura no microcosmos duriense dos anos quarenta a sessenta. Colaborador da imprensa local, era um leitor e divulgador compulsivo da literatura portuguesa, associando-se aos círculos intelectuais durienses e de Oposição à ditadura salazarista.
A organização deste livro, da responsabilidade de Gaspar Martins Pereira, contou com a preciosa colaboração de António Mota Redol, filho de Alves Redol, e de António Tavares Teles, filho mais velho de Francisco Tavares Teles, que não só autorizaram a publicação do acervo epistolar como escreveram textos introdutórios e forneceram muitas informações essenciais para a anotação das cartas. Este livro beneficiou ainda de outros contributos, que enriqueceram a sua versão final, a começar pelo de Manuel Tavares Teles, filho mais novo de Francisco Tavares Teles, e alargando-se a amigos de Redol, como Marta Cristina de Araújo, e a amigos ou familiares de algumas das pessoas mais referidas na sua correspondência para Tavares Teles, como Maria da Luz Magalhães, sobrinha de José Arnaldo Monteiro, o outro grande amigo duriense de Redol.
Gaspar Martins Pereira é professor catedrático do Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Foi co-fundador e coordenador científico do GEHVID – Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto (1994-2001). Entre 2007 e 2011, dirigiu o CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço & Memória». Tem desenvolvido diversos projectos de investigação sobre história contemporânea portuguesa, em particular sobre a história da cidade do Porto no século XIX, a história da família e a história do vinho do Porto e da região do Alto Douro. Tem uma vasta obra publicada. Tem realizado, também, numerosas acções no domínio do património histórico-cultural, tendo participado, entre outros projectos, na preparação da candidatura do Alto Douro Vinhateiro a Património Mundial e na concepção e instalação do Museu do Douro, de que foi Director até 2007.
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[também do autor o título: “Porto Manso”]](https://fbcdn-sphotos-a-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/t1/1798695_720504661314728_1098594857_n.jpg)
Ao longo de um quarto de século, entre 1945 e 1969, Alves Redol trocou correspondência
com Francisco Tavares Teles, comerciante do Pinhão, que acompanhou o
escritor neo-realista na preparação dos seus romances e que se tornou um
dos seus grandes amigos. Tavares Teles era, de resto, um oásis de
cultura no microcosmos duriense dos anos quarenta a sessenta.
Colaborador da imprensa local, era um leitor e divulgador compulsivo da
literatura portuguesa, associando-se aos círculos intelectuais durienses
e de Oposição à ditadura salazarista.
A organização deste livro, da
responsabilidade de Gaspar Martins Pereira, contou com a preciosa
colaboração de António Mota Redol, filho de Alves Redol, e de António
Tavares Teles, filho mais velho de Francisco Tavares Teles, que não só
autorizaram a publicação do acervo epistolar como escreveram textos
introdutórios e forneceram muitas informações essenciais para a anotação
das cartas. Este livro beneficiou ainda de outros contributos, que
enriqueceram a sua versão final, a começar pelo de Manuel Tavares Teles,
filho mais novo de Francisco Tavares Teles, e alargando-se a amigos de
Redol, como Marta Cristina de Araújo, e a amigos ou familiares de
algumas das pessoas mais referidas na sua correspondência para Tavares
Teles, como Maria da Luz Magalhães, sobrinha de José Arnaldo Monteiro, o
outro grande amigo duriense de Redol.
Gaspar Martins Pereira é
professor catedrático do Departamento de História e de Estudos
Políticos e Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do
Porto. Foi co-fundador e coordenador científico do GEHVID – Grupo de
Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto
(1994-2001). Entre 2007 e 2011, dirigiu o CITCEM – Centro de
Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço & Memória». Tem
desenvolvido diversos projectos de investigação sobre história
contemporânea portuguesa, em particular sobre a história da cidade do
Porto no século XIX, a história da família e a história do vinho do
Porto e da região do Alto Douro. Tem uma vasta obra publicada. Tem
realizado, também, numerosas acções no domínio do património
histórico-cultural, tendo participado, entre outros projectos, na
preparação da candidatura do Alto Douro Vinhateiro a Património Mundial e
na concepção e instalação do Museu do Douro, de que foi Director até
2007.
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