domingo, 23 de março de 2014

VINTAGE PARA UMA VIDA

                                              Foto: “Vintage Para Uma Vida” de Artur Vaz

Este quase romance, como o próprio narrador, quase no seu final, acaba por confessar, é um pouco sobre si mesmo; o ouvido e pesquisado, da vida dos seus pais, avós e bisavós; mas contendo ainda a perspetiva de um olhar, construído com algum estudo e reflexão, sobre as vicissitudes maiores por que haviam passado ao longo do último século e meio a sua Quinta e o próprio Alto Douro. Vinhedos e Território por si tão amados e sempre enaltecidos.
Com o epicentro da ação em Santa Marta de Penaguião, o palco estende-se, inevitavelmente, a toda a região e à própria cidade do Porto. Ficcionando com a quinta, e com os seus sucessivos proprietários e as suas vivências pessoais. Trazendo a história à liça, sempre que a propósito, com um só objetivo, em que autor e leitores podem perfeitamente irmanar-se, seguindo a feliz sugestão de Manuel Mendes: «E o Douro merece toda a nossa querença, com quanto esta palavra encerra ao mesmo tempo querer de vontade e querer de amor.»

Artur João Lourenço Vaz nasceu a 5 de Março de 1949, na aldeia de Pinelo, concelho de Vimioso, distrito de Bragança. Casado e pai de dois filhos, tem vivido sobretudo pelo Alto Douro (Santa Marta de Penaguião e Vila Real).
Alferes miliciano em Angola, de Junho de 1972 a Agosto de 1974. Licenciado em História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, exerceu como Professor do Ensino Preparatório durante dez anos, tendo sido também Orientador Pedagógico, durante quatro.
Em Dezembro de 1985 é eleito Presidente da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião, mandato que, reeleito duas vezes, assegurou até 1995. Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Associação de Municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro, nos anos de 1993 a 1995. Nomeado Governador Civil do Distrito de Vila Real, em 18 de Novembro de 1995, cumpriu essas funções até 30 de Abril de 2002.
Nos últimos anos tem-se dedicado à atividade privada, participando na gestão de uma pequena empresa de inspeção e consultadoria na área do gás, em Vila Real.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

Este quase romance, como o próprio narrador, quase no seu final, acaba por confessar, é um pouco sobre si mesmo; o ouvido e pesquisado, da vida dos seus pais, avós e bisavós; mas contendo ainda a perspetiva de um olhar, construído com algum estudo e reflexão, sobre as vicissitudes maiores por que haviam passado ao longo do último século e meio a sua Quinta e o próprio Alto Douro. Vinhedos e Território por si tão amados e sempre enaltecidos.
Com o epicentro da ação em Santa Marta de Penaguião, o palco estende-se, inevitavelmente, a toda a região e à própria cidade do Porto. Ficcionando com a quinta, e com os seus sucessivos proprietários e as suas vivências pessoais. Trazendo a história à liça, sempre que a propósito, com um só objetivo, em que autor e leitores podem perfeitamente irmanar-se, seguindo a feliz sugestão de Manuel Mendes: «E o Douro merece toda a nossa querença, com quanto esta palavra encerra ao mesmo tempo querer de vontade e querer de amor.»

Artur João Lourenço Vaz nasceu a 5 de Março de 1949, na aldeia de Pinelo, concelho de Vimioso, distrito de Bragança. Casado e pai de dois filhos, tem vivido sobretudo pelo Alto Douro (Santa Marta de Penaguião e Vila Real).
Alferes miliciano em Angola, de Junho de 1972 a Agosto de 1974. Licenciado em História na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, exerceu como Professor do Ensino Preparatório durante dez anos, tendo sido também Orientador Pedagógico, durante quatro.
Em Dezembro de 1985 é eleito Presidente da Câmara Municipal de Santa Marta de Penaguião, mandato que, reeleito duas vezes, assegurou até 1995. Fundador e Presidente do Conselho de Administração da Associação de Municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro, nos anos de 1993 a 1995. Nomeado Governador Civil do Distrito de Vila Real, em 18 de Novembro de 1995, cumpriu essas funções até 30 de Abril de 2002.
Nos últimos anos tem-se dedicado à atividade privada, participando na gestão de uma pequena empresa de inspeção e consultadoria na área do gás, em Vila Real.

320 pp., 2014, Colec., Fixões, 

quarta-feira, 19 de março de 2014

NOS 40 ANOS DE “ALGURES A NORDESTE”

Vai ter lugar no próximo dia 3 de Abril a acção ‘Nos 40 Anos de Algures a Nordeste: Uma Jornada sobre A. M. Pires Cabral’, organizada pelo Departamento de Letras da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e integrada no programa de comemorações dos 40 Anos da UTAD.
No programa da jornada, que decorre no Auditório da Biblioteca Central da UTAD e tem início pelas 09h30, incluem-se comunicações por João Bigotte Chorão (11h00: “Os dois rostos de um escritor”), Ernesto Rodrigues (12h00: “Um artista dos sete ofícios”) e José Carlos Seabra Pereira (14h30: “A condição poética em A. M. Pires Cabral”), bem como uma mesa-redonda (15h30) sobre a poesia de A. M. Pires Cabral, com a participação de Pedro Mexia, Vítor Nogueira e Isabel Alves.
Após a sessão de abertura (09h30), será apresentado em estreia o documentário ‘A. M. Pires Cabral na primeira pessoa’, de Leonel de Brito. Haverá ainda (17h00) uma visita à exposição ‘A. M. Pires Cabral: 40 anos de vida literária’, na Biblioteca Municipal Dr. Júlio Teixeira, seguida de leitura de textos do autor por alunos do Departamento de Letras, Artes e Comunicação da UTAD. A jornada encerra às 18h00 com uma intervenção de Henriqueta Gonçalves.

domingo, 9 de março de 2014

Convite

O Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Eng.º Rui Jorge Cordeiro Gonçalves dos Santos, e o Presidente da Direcção do Centro Cultural Regional de Vila Real, Prof. Doutor Carlos Augusto Coelho Pires, têm a honra de convidar V. Ex.ª e Exm.ª Família a assistir à sessão de apresentação do livro Gaveta do Fundo, de A. M. Pires Cabral, que terá lugar no dia 14 de Março de 2014, pelas 21h00, no Salão Nobre do Centro Cultural Regional de Vila Real.

A apresentação estará a cargo da Dr.ª Maria Hercília Agarez.

sábado, 1 de março de 2014

                            Foto: “História da Indústria das Sedas em Trás-os-Montes” de Fernando de Sousa

Para além da história da Indústria das Sedas em Trás-os-Montes propriamente dita e das fontes que se publicam, este trabalho é ainda enriquecido com as biografias das personalidades e técnicos que tiveram uma influência ou papel relevantes na mesma; igualmente se publica uma cronologia respeitante à indústria das sedas em Trás-os-Montes; um glossário da indústria das sedas, para melhor compreensão do vocabulário utilizado ou constante das fontes publicadas; e, finalmente, uma recolha de poesias relativas à amoreira, ao bicho da seda e à referida actividade económica daquela região.

«Segundo ao Abade de Baçal a seda chegou a Trás-os-Montes no século XV: "Em 1475 o duque de Guimarães representou a el-rei que tendo feito contrato com Rui Gonçalves de Portilho e Gabriel Pinello, genovês, para lavramento da seda em Bragança, e não sendo a da terra suficiente, porque era indispensável mais fina, lhe pedia, portanto, que isentasse de direito a que importasse de Almeria e de outras partes de fora do reino, para aquele serviço. D. Afonso V concedeu-lhe a isenção com certas cláusulas. (...) Em 1531 pedia-se ás côrtes que as sedas que se creassem e obrassem em velludos, tafetás, retrozes e outras obras, assim na cidade (de Bragança) como na terra, podessem ir livremente pelo reino vender-se, sem pagarem nenhuns direitos de alfandega, levando certidão do escrivão da Camara."(Abade de Baçal, Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, tomo II, p. 452)
(...)
Mas, foi no século XVIII, no reinado de D.José I, que o marquês de Pombal desenvolveu e protegeu as indústrias portuguesas provocando um surto manufactureiro da seda em Trás-os-Montes. "As suas manufacturas tem muita extracção para todo o reino e foram mesmo para a America, para o que concorre muito a liberdade de extracção, sem pagar direitos, concedida ás manufacturas do reino por D. José I, pelos decretos de 2 de abril de 1757 e 24 de outubro do mesmo anno. Sustenta o dito negociante João Antonio Lopes Fernandes cento e oito teares, sendo o maior numero de tafetás em que consome todos os annos oito mil arrateis de seda, a qual é de Italia quasi toda por ser a da provincia muito mal fiada. A provincia de Traz-os-Montes é tão abundante de seda que colhe regularmente vinte mil arrateis della fina e outro tanto de seda macha e redonda." (Abade de Baçal, tomo II, p.455) (1 arrátel, também chamado de libra, era igual a: 0,459 kg)» [blogue Pereiros de Ansiães]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
Para além da história da Indústria das Sedas em Trás-os-Montes propriamente dita e das fontes que se publicam, este trabalho é ainda enriquecido com as biografias das personalidades e técnicos que tiveram uma influência ou papel relevantes na mesma; igualmente se publica uma cronologia respeitante à indústria das sedas em Trás-os-Montes; um glossário da indústria das sedas, para melhor compreensão do vocabulário utilizado ou constante das fontes publicadas; e, finalmente, uma recolha de poesias relativas à amoreira, ao bicho da seda e à referida actividade económica daquela região.

«Segundo ao Abade de Baçal a seda chegou a Trás-os-Montes no século XV: "Em 1475 o duque de Guimarães representou a el-rei que tendo feito contrato com Rui Gonçalves de Portilho e Gabriel Pinello, genovês, para lavramento da seda em Bragança, e não sendo a da terra suficiente, porque era indispensável mais fina, lhe pedia, portanto, que isentasse de direito a que importasse de Almeria e de outras partes de fora do reino, para aquele serviço. D. Afonso V concedeu-lhe a isenção com certas cláusulas. (...) Em 1531 pedia-se ás côrtes que as sedas que se creassem e obrassem em velludos, tafetás, retrozes e outras obras, assim na cidade (de Bragança) como na terra, podessem ir livremente pelo reino vender-se, sem pagarem nenhuns direitos de alfandega, levando certidão do escrivão da Camara."(Abade de Baçal, Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, tomo II, p. 452)
(...)
Mas, foi no século XVIII, no reinado de D.José I, que o marquês de Pombal desenvolveu e protegeu as indústrias portuguesas provocando um surto manufactureiro da seda em Trás-os-Montes. "As suas manufacturas tem muita extracção para todo o reino e foram mesmo para a America, para o que concorre muito a liberdade de extracção, sem pagar direitos, concedida ás manufacturas do reino por D. José I, pelos decretos de 2 de abril de 1757 e 24 de outubro do mesmo anno. Sustenta o dito negociante João Antonio Lopes Fernandes cento e oito teares, sendo o maior numero de tafetás em que consome todos os annos oito mil arrateis de seda, a qual é de Italia quasi toda por ser a da provincia muito mal fiada. A provincia de Traz-os-Montes é tão abundante de seda que colhe regularmente vinte mil arrateis della fina e outro tanto de seda macha e redonda." (Abade de Baçal, tomo II, p.455) (1 arrátel, também chamado de libra, era igual a: 0,459 kg)» [blogue Pereiros de Ansiães]