![Foto: “Farrusco – Um Cão de Gado Transmontano” de Isabel Maria Fidalgo Mateus, ilustrações de Cristina Borges Rocha
«O Farrusco nasceu durante a primavera, em Trás-os-Montes. Cresceu como filho varão numa época em que eram mais abundantes os rebanhos do que os pastos. Os seus pergaminhos remontam ao mastim medievo, cruzamento de cão com lobo, e o sangue que lhe corre nas veias e a pelagem lobeira, entre outros requisitos que assistem a sua raça, talharam o seu destino desde que brincava no terreiro ainda cachorrinho. Aliás, ficou tudo estabelecido há tempos imemoriais: o Farrusco seria um cão de gado transmontano, pois então!».
A novela Farrusco, Um Cão de Gado Transmontano é o novo livro de Isabel Mateus. A autora regressa assim às suas raízes fundas na ruralidade portuguesa através das sucessivas aventuras e dissabores do seu protagonista Farrusco. Os pergaminhos do Farrusco como cão de gado talharam o seu destino desde que brincava no terreiro ainda cachorrinho para vir a ser no seu mester um dos caibros responsáveis pela sustentação da trave do lar do seu senhor e da economia transmontana.
Sem ainda ter atingido a idade adulta e sem coleira, o Farrusco atirou-se ao lobo com a mesma coragem do seu pai, o Leão. Mais tarde, desarmou os ladrões de gado e devolveu sem demora o rebanho à corte; decifrou o mistério das galinhas feiticeiras; e, pacientemente, assistiu a Mocha durante o difícil parto dos cordeirinhos gemelgos no alto do monte. E sem ele o que teria sido feito do rebanho na Feira das Cerejas, à mercê de mãos gatunas? Mas os episódios da sua saga não se esgotam aqui. O que fará o Farrusco quando o seu amo - o pastor Augusto - tiver passado a fronteira à semelhança dos demais em anos anteriores?
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponível da autora os títulos: “O Trigo dos Pardais”, “Outros Contos da Montanha”, “Contos do Portugal Rural / Tales of Rural Portugal” introduction and translation by Patricia Anne Odber de Baubeta, “A Terra do Chiculate – relatos da emigração portuguesa”, “A Viagem de Miguel Torga”, “A Terra da Rainha – Retratos Portugueses no Reino Unido” e “A Terra de Duas Línguas – II – Antologia de Autores Transmontanos”]](https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-ash3/t1.0-9/p180x540/10014707_770006569697870_2280841512228850619_n.jpg)
«O Farrusco nasceu durante a primavera, em
Trás-os-Montes. Cresceu como filho varão numa época em que eram mais
abundantes os rebanhos do que os pastos. Os seus pergaminhos remontam ao
mastim medievo, cruzamento de cão com lobo, e o sangue que lhe corre
nas veias e a pelagem lobeira, entre outros requisitos que assistem a
sua raça, talharam o seu destino desde que brincava
no terreiro ainda cachorrinho. Aliás, ficou tudo estabelecido há tempos
imemoriais: o Farrusco seria um cão de gado transmontano, pois então!».
A novela Farrusco, Um Cão de Gado Transmontano é o novo livro de Isabel
Mateus. A autora regressa assim às suas raízes fundas na ruralidade
portuguesa através das sucessivas aventuras e dissabores do seu
protagonista Farrusco. Os pergaminhos do Farrusco como cão de gado
talharam o seu destino desde que brincava no terreiro ainda cachorrinho
para vir a ser no seu mester um dos caibros responsáveis pela
sustentação da trave do lar do seu senhor e da economia transmontana.
Sem ainda ter atingido a idade adulta e sem coleira, o Farrusco
atirou-se ao lobo com a mesma coragem do seu pai, o Leão. Mais tarde,
desarmou os ladrões de gado e devolveu sem demora o rebanho à corte;
decifrou o mistério das galinhas feiticeiras; e, pacientemente, assistiu
a Mocha durante o difícil parto dos cordeirinhos gemelgos no alto do
monte. E sem ele o que teria sido feito do rebanho na Feira das Cerejas,
à mercê de mãos gatunas? Mas os episódios da sua saga não se esgotam
aqui. O que fará o Farrusco quando o seu amo - o pastor Augusto - tiver
passado a fronteira à semelhança dos demais em anos anteriores?
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