![Foto: “Paraíso Revisitado – Roteiro Poético Alfacinha e Duriense” de José Eduardo Rodrigues
«José Eduardo Rodrigues é pseudónimo de José Alves Ribeiro, engenheiro agrónomo e professor emérito da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Como o próprio título e subtítulo indicam, trata-se de um conjunto de poemas em que o Autor revisita lugares onde viveu e de algum modo o marcaram. Poesia eufónica, tem no intenso envolvimento emocional do Autor as suas melhores credenciais.» [Grémio Literário Vila-Realense]
LIBELINHA
Libelinha breve,
luzindo elegância,
revolteia incerta,
é um cibinho, um cisco,
um papel de lustro,
é uma transparência,
é uma chôina viva,
cintila na prata
de água cristalina,
jogando escondidas
na verde cortina
da folhagem fresca,
faísca na tarde
estremecendo a sesta...
rodopia e segue,
vai num corrupio,
na curva do rio
perdia-a de vista...
Amieiral – Rio Pinhão – Agosto de 1994
«A Dr.ª Hercília Agarez, estudiosa dos escritores durienses, começou a sua intervenção afirmando que “O Douro nunca sacia as pessoas que estão sedentas”, referindo-se à beleza e ao encanto das paisagens desta região. Este foi o mote para identificar José Eduardo Rodrigues como mais um poeta que “canta” o Douro, afirmando que este se aproxima ao registo poético de Miguel Torga O autor, visivelmente emocionado por esta recepção na sua terra natal, referiu que este livro é um diário em verso das suas vivências. É também uma homenagem ao Douro sofrido, ao homem e à mulher duriense que construíram os socalcos e a paisagem mundialmente reconhecida.» [Município de Alijó]
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponível do autor os títulos: “Plantas Aromáticas em Portugal – caracterização e utilizações” de A. Proença da Cunha, José Alves Ribeiro, Odete Rodrigues Roque, “Viver e saber fazer. Tecnologias tradicionais na Região do Douro. Estudos preliminares” vários, “Plantas e Saberes – No Limiar da Etnobotânica em Portugal” vários]](https://fbcdn-sphotos-c-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xap1/t1.0-9/p370x247/10444752_530797940355298_7975904464430881247_n.jpg)
«José Eduardo Rodrigues é pseudónimo de José Alves Ribeiro, engenheiro agrónomo e professor emérito da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Como o próprio título e subtítulo indicam, trata-se de um conjunto de poemas em que o Autor revisita lugares onde viveu e de algum modo o marcaram. Poesia eufónica, tem no intenso envolvimento emocional do Autor as suas melhores credenciais.» [Grémio Literário Vila-Realense]
LIBELINHA
Libelinha breve,
luzindo elegância,
revolteia incerta,
é um cibinho, um cisco,
um papel de lustro,
é uma transparência,
é uma chôina viva,
cintila na prata
de água cristalina,
jogando escondidas
na verde cortina
da folhagem fresca,
faísca na tarde
estremecendo a sesta...
rodopia e segue,
vai num corrupio,
na curva do rio
perdia-a de vista...
Amieiral – Rio Pinhão – Agosto de 1994
«A Dr.ª Hercília Agarez, estudiosa dos escritores durienses, começou a
sua intervenção afirmando que “O Douro nunca sacia as pessoas que estão
sedentas”, referindo-se à beleza e ao encanto das paisagens desta
região. Este foi o mote para identificar José Eduardo Rodrigues como
mais um poeta que “canta” o Douro, afirmando que este se aproxima ao
registo poético de Miguel Torga O autor, visivelmente emocionado por
esta recepção na sua terra natal, referiu que este livro é um diário em
verso das suas vivências. É também uma homenagem ao Douro sofrido, ao
homem e à mulher duriense que construíram os socalcos e a paisagem
mundialmente reconhecida.» [Município de Alijó]
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