![Foto: “Montedor” de J. Rentes de Carvalho
Ao longo das gerações são sem conta as famílias portuguesas onde há alguém como o triste protagonista de Montedor: rapaz sem futuro, com um passado apenas de sonhos, arrastando-se num presente que é verdadeira morte lenta.
Mau grado a simplicidade das personagens e das cenas, há no romance uma tensão permanente, pode com verdade dizer-se que quase cada página encerra um momento dramático, ou antecipa uma tragédia, a qual, talvez porque raro chega a acontecer, cria um desespero cinzento, retratando bem, e cruamente, os medos e o sofrimento da sociedade portuguesa, passada e presente.
Publicado pela primeira vez em 1968, Montedor é o romance de estreia de J. Rentes de Carvalho, sobre o qual escreveu José Saramago: «O autor dá-nos o quase esquecido prazer de uma linguagem em que a simplicidade vai de par com a riqueza (…), uma linguagem que decide sugerir e propor, em vez de explicar e impor.»
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Ernestina”, “O Rebate”, “Os Lindos Braços da Júlia da Farmácia”, “Mazagran”, “La Coca”, “A Amante Holandesa”, “Com os Holandeses”, “Tempo Contado”, “Mentiras & Diamantes”, “Portugal – A Flor e a Foice”]](https://fbcdn-sphotos-e-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xaf1/v/t1.0-9/1926938_857660240932502_3163260635284130104_n.jpg?oh=40a0c350df4f14f30a12d2711e7e35cd&oe=54D4F93B&__gda__=1423094341_61c2b7717e2e48e131d47ed818a08503)
Ao longo das gerações são sem conta as
famílias portuguesas onde há alguém como o triste protagonista de
Montedor: rapaz sem futuro, com um passado apenas de sonhos,
arrastando-se num presente que é verdadeira morte lenta.
Mau
grado a simplicidade das personagens e das cenas, há no romance uma
tensão permanente, pode com verdade dizer-se que quase cada página
encerra um momento dramático, ou antecipa uma tragédia, a qual, talvez
porque raro chega a acontecer, cria um
desespero cinzento, retratando bem, e cruamente, os medos e o sofrimento
da sociedade portuguesa, passada e presente.
Publicado pela
primeira vez em 1968, Montedor é o romance de estreia de J. Rentes de
Carvalho, sobre o qual escreveu José Saramago: «O autor dá-nos o quase
esquecido prazer de uma linguagem em que a simplicidade vai de par com a
riqueza (…), uma linguagem que decide sugerir e propor, em vez de
explicar e impor.»
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