Ainda nas décadas de 50 e 60 do século XX, o estatuto desta tríada era, sensivelmente, o que atrás se descreve. A evolução da sociedade em todas as vertentes, social, económica e cultural, obrigou a uma profunda alteração dos padrões de vida, geralmente no bom sentido.
Sem que nada fizesse para isso, o pobre, o burro e o centeio viram, apesar das vicissitudes que quase levaram à extinção do burro, os seus estatutos profundamente alterados, passando de párias à condição de excelência.
É certo que, lá no fundo, essa evolução civilizacional nada mais fez do que permitir, no caso do burro e do centeio, trazer ao de cima, realçar, as reais qualidades e potencialidades geneticamente existentes em qualquer um deles, colocando-os num patamar condizente com o seu real valor.
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