domingo, 31 de janeiro de 2016

               



"Isolada do mundo, perdida nas brenhas de Trás-os-Montes, junto à fronteira do norte de Portugal, uma pacífica congregação de religiosos vê-se, de súbito, arrancada à sua vida beatífica, devido às perseguições inquisitoriais contra os cristãos novos.
Uma paixão e um crime inexplicado desencadeiam uma fuga desesperada, em que aos fugitivos se vai revelando um mundo desconhecido e prodigioso.
De um lado, a Espanha seiscentista do tempo de Velásquez, onde os conversos portugueses lutam pela sobrevivência, num arriscado jogo de dissimulações que os leva dos píncaros da riqueza à humilhação dos autos-de-fé. Do outro, a Holanda de Espinosa, onde vinga a tolerância num mundo atravessado pela exaltação religiosa e pelas esperanças messiânicas e milenaristas.
Através dos meandros da perseguição inquisitorial da diáspora dos judeus portugueses e espanhóis, este romance transporta-nos a uma época fascinante, em que o racionalismo e as descobertas científicas dão ainda os primeiros passos numa Europa dominada pela intolerância e pela violência do fanatismo religioso."

Boas Fadas que te Fadem, de António Monteiro Cardoso, disponível na rede livreira. 


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

                     

Edição/reimpressão:2016
Páginas: 336
Editor: Oficina do Livro
Preço de capa: 16,70€
Preço wook: 15,03€

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

               
As profundas alterações políticas resultantes da Revolução de 25 de Abril de 1974 possibilitaram um alargamento considerável dos participantes na vida política ativa. Neste contexto, foram eleitos para a Assembleia da República alguns homens e mulheres oriundos de novos setores socioprofissionais, como operários industriais, trabalhadores agrícolas e pescadores. Estes deputados forneceram um precioso contributo aos trabalhos e debates parlamentares, enriquecendo-os com a sua experiência de vida, a sua estreita ligação ao mundo do trabalho e o conhecimento profundo dos anseios e carências dos setores populacionais mais desfavorecidos. / Custódio Gingão, um trabalhador agrícola alentejano, pertence a este grupo de deputados. O livro traça a biografia apaixonante deste cidadão que desde muito jovem se insurgiu contra a vida de exploração e miséria e nunca se resignou perante a arrogância e a perseguição. Deputado brilhante ao longo de 11 anos demonstrou a mesma competência, motivação, capacidade de trabalho, modéstia, espírito de diálogo e profunda sensibilidade para com os mais desfavorecidos nas diversas funções autárquicas e associativas que ainda hoje continua a exercer.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

                 

O livro "NÃO SABES COMO VAIS MORRER" editado pela AJHLP-Ass. dos Jornalistas e Homens de Letras do Porto, acaba de entrar na sua 10ª edição. Narra histórias de guerra verídicas e verificáveis passadas em Moçambique e vividas pelo autor sobre as ocorrências mais comuns que se deparavam às NT em África: golpe de mão, emboscada, ataque do IN aos nossos aquartelamentos no mato, coluna, mina, stress de guerra, morte...

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O romance Neste cais, para sempre, de Ernesto Salgado Areias, vai ser apresentado em Lisboa, nos seguintes locais:
Dia 28 de Janeiro, 18h00, no Salão Nobre da Ordem dos Advogados (Largo de S. Domingos), pela Bastonária da Ordem, Dr.ª Elina Fraga, e pelo advogado Doutor José Adalberto Coelho Alves.
Dia 29 de Janeiro, 18h00, na Associação 25 de Abril (R. Misericórdia, 95), pelo Coronel Nuno Santa Clara Gomes.
Dia 30 de Janeiro, 16h00, no Museu do Aljube, pelo Prof. Luís Farinha.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

  
«Imagine-se então o ambiente que se vivia em Portugal naquele Verão de 1526. Foi uma autêntica explosão de cultura bíblica e fé messiânica, um renascer da crença na lei mosaica. Todo o mundo queria ver Reubeni e até padres cristãos faziam questão de o conhecer e beijar-lhe a mão. A ponto de deixar o próprio rei enciumado e levá-lo a pedir a Reubeni que não permitisse tal beija-mão. E não deixa de ser estranho que, num país onde a religião de Moisés se encontrava proibida e de onde a própria língua hebraica fora banida, na Corte de Reubeni se juntasse também o rabi Abraão de Safim e ambos, com outros mais sequazes e seguidores se metessem em celebrações festivas e práticas de judaísmo, certamente com o conhecimento e a tolerância do próprio rei D. João III que, entretanto, diligenciava com o papa a criação do tribunal do Santo Ofício.» Excerto do 1.º capítulo, “Os Marranos de Miranda do Douro à espera do Messias”

sábado, 23 de janeiro de 2016

             
Na economia angolana o sector externo assume uma importância relevante que reflecte a pequena diversificação da produção nacional e que gera uma elevada dependência do sector extractivo, o petrolífero em particular. Em consequência, quer o equilíbrio das contas com o exterior quer do orçamento, são desafios permanentes. Sujeita à volatilidade do mercado internacional e aos condicionalismos decorrentes dos efeitos da guerra civil e de uma nem sempre adequada política económica, o aproveitamento das potencialidades – que existem – em Angola, tem estado bastante condicionado no sentido da promoção do desenvolvimento económico. O livro que ora se apresenta, fruto do trabalho de investigação do autor no âmbito do seu doutoramento, leva-o a reflectir sobre aquela relação no período de 1990-2005 e a apontar caminhos para a correcção dos desequilíbrios externo e interno. [Manuel Ennes Ferreira]

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

                                        

Sinopse:

Rios de Paixão narra a saga de quatro personagens principais e de uma narradora perseguidas pelos espaços enquanto definidores da sua identidade. Vemos a dualidade de lugares a defini-las e entre elas, um rio, vários rios, água que corre para o mar ou o próprio mar a uni-las ou a separá-las. Sempre o movimento e a viagem como pano de fundo, num romance onde os corações estão ocupados pelas muitas pessoas e lugares de onde viemos e para onde todos vamos. Pode a plena consciência da morte dar mais sentido às nossas vidas? Podem os locais da nossa infância perseguir-nos e ao nosso destino? Podem sete dias mudar a nossa vida para sempre?

Ano: 2015
N. páginas: 140
Formato: 23x16
12,00 € 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

          

Os trabalhos sobre a biografia de Amato Lusitano – o mais prestigiado médico português do século XVI – estão, muitas vezes, penetrados por acúleos interpretativos espúrios. Assim, importa discernir entre o que é genuinamente analítico e o que é simplesmente opinativo. Neste livro, o autor efectua uma reinterpretação historiográfica da biografia amatiana, remontando às fontes documentais conhecidas.

domingo, 17 de janeiro de 2016

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

  
         

Sinopse:

“Sim, o império está doente e, pior ainda, tenta acomodar-se às suas chagas. / O fim das minhas explorações é este: examinando os vestígios de felicidade que ainda se entrevêem, meço a sua penúria. / Se quiseres saber quanta escuridão há em teu redor, tens de aguçar o olhar sobre as ténues luzes mais remotas.” [in Italo Calvino, As cidades invisíveis] ** Limpemos o olhar e olhemos o horizonte.

Índice:

1.ª parte – Estórias para a História

I. Continuando a inventar Viriatos, de papel

II. A poeira do tempo, transforma o espaço

III. Nem tudo se desvanece no ar

IV. O que podemos e o que queremos fazer?

V. Bibliografia de referência

VI. Cidadania burricando... o carácter


2.ª parte – História para as estórias

I. A Monarquia Constitucional

II. A 1.ª República

III. O Estado Novo

IV. Para uma reforma da organização administrativa do território

V. “Água mole em pedra dura!”

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O BORDA D'ÁGUA DO NORTE

           

“O Seringador T” reportório crítico-jocoso e prognóstico diário para 2016
(e 151.º ano da sua publicação)
1865-2016
fundado por João Manuel Fernandes de Magalhães
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E que a cada seringadela
Que eu dou agita a panela
E que é preciso precaução
Pois o Zé já está queimado
Por um míldio malvado
Chamado corrupção.
Almanaque de grande tradição, muito ligado à agricultura e à astrologia na sua vertente relativa às condições climáticas relevantes para as actividades humanas. Muito completo na elencagem das feiras e mercados do país, bem como nas datas associadas a eventos de utilidade pública. Em jeito de editorial, apresenta o "Juizo do Ano" e termina com o espaço habitual de entrevista bem humorada. De realçar a importância dada à dita "Cultura", com um espaço de poesia logo na capa.
À venda nas boas livrarias [Coisas Avulso]
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | 

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

                      

«É um romance com sete adolescentes, cujo mundo está na iminência de desabar. Sete adolescentes, múltiplos laços. Nem todos perduram. Mesmo as amizades que pareciam inquebráveis se desfazem. As acções das personagens Artur, Vera, Sara, Fran, Cátia, Mónica e Teo são condicionadas pelos pensamentos, palavras, actos e omissões umas das outras.
Trata-se de uma narrativa que não hesita em ligar-se ao mundo actual, abordando temas de grande actualidade, como o da imigração, sobretudo dos mais desfavorecidos.
O autor segue o registo a que já nos habituou, apresentando um olhar ao mesmo tempo atento e intenso sobre a natureza humana.
É sobretudo um romance sobre a beleza que pode iluminar o mundo e que atrai o perigo como um precipício na noite.
«Com o primeiro romance, Tiago Patrício ganhou o prémio Agustina Bessa-Luís e, desde já, um lugar de destaque na nova geração de ficcionistas portugueses.» José Mário Silva, in revista “Ler – Livros e Leitores” Fevereiro 2015