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Na economia angolana o sector externo assume uma importância relevante que reflecte a pequena diversificação da produção nacional e que gera uma elevada dependência do sector extractivo, o petrolífero em particular. Em consequência, quer o equilíbrio das contas com o exterior quer do orçamento, são desafios permanentes. Sujeita à volatilidade do mercado internacional e aos condicionalismos decorrentes dos efeitos da guerra civil e de uma nem sempre adequada política económica, o aproveitamento das potencialidades – que existem – em Angola, tem estado bastante condicionado no sentido da promoção do desenvolvimento económico. O livro que ora se apresenta, fruto do trabalho de investigação do autor no âmbito do seu doutoramento, leva-o a reflectir sobre aquela relação no período de 1990-2005 e a apontar caminhos para a correcção dos desequilíbrios externo e interno. [Manuel Ennes Ferreira]
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