segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

           

A presente dissertação tem como objecto de estudo a literatura santomense, expressão que engloba a poesia, o conto e o romance, atribuídos a São Tomé e Príncipe. Ora, a questão desta literatura passa necessariamente pela representação da santomensidade, categoria estruturante que, devido à sua vastidão e complexidade, será privilegiada neste estudo somente a vertente forra. […] No âmbito da chamada África de língua portuguesa, São Tomé e Príncipe, realidade geográfica de menor dimensão, teve, porém, no decurso da sua história, considerável importância, quer no plano económico quer no plano sociológico; As literaturas africanas de língua portuguesa, sendo recentes nas suas manifestações textuais, radicam, todavia, em estruturas culturais profundas, que importa abordar, para que a compreensão dessas literaturas seja efectiva; A literatura santomense impressa e os autores que seleccionámos para o corpus do nosso trabalho, ora se afastam ora se aproximam da identificação que julgamos ser indispensável entre a cultura e a literatura. [da Introdução]

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

             


Império de Sol, uma visão de dentro sobre as pragmáticas que não têm sido compreendidas pelos governos e pela sociedade nas últimas décadas.
"Com este simples trabalho, apelo à reflexão, empenho e responsabilidade social por parte de todos as pessoas, grupos e comunidades na construção de um Futuro Melhor, tendo em conta o desenvolvimento económico-social dos territórios, assente na importância da Revalorização da Agricultura paralelamente a outros setores." [A autora]

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

DICIONÁRIO DE PORTUGUÊS EUROPEU PARA BRASILEIROS E VICE-VERSA

Um cheirinho do meu novo trabalho....A PUBLICAR AINDA ESTE ANO: DICIONÁRIO DE PORTUGUÊS EUROPEU PARA BRASILEIROS E VICE-VERSA

facto n.m. P Coisa realizada; acontecimento; ocorrência. [Brasil] Fato.
fadista adj. 2 g. e n. 2 g. P Que ou aquele que compõe e/ou canta fados.
fado n.m. 1 P Estilo musical português, com expressão máxima na região de Lisboa, geralmente cantado ao som de guitarra portuguesa e guitarra clássica (designada no meio fadista por viola). Em novembro de 2011, foi elevado à categoria de patrimó(ô)nio oral e imaterial da humanidade pela UNESCO. Apesar do fado de Lisboa ser o mais vulgarizado, não podemos esquecer que em Portugal há também um fado localizado, designado fado de Coimbra. O fado de Coimbra, com características sonoras distintas, está ligado às tradições estudantis da respetiva Universidade, e, ao contrário do fado de Lisboa, é unicamente cantado por homens. 2 P TRAS Pândega, vadiagem. <não se pode passar a vida no fado>
faixa n.f. B (artes marciais) O m.q. CINTURÃO (P).
faixa de pedestres loc. n. B Sinalização colocada sobre os pavimentos, destinada à passagem ou atravessamento dos peões. [Portugal] Passadeira; zebra.
faixa de rodagem loc. n. P Parte da via pública que se destina ao trânsito de veículos. [Brasil] Pista de rolamento.
fajutar v. t. e int. B inform. Falsificar, falsear, inventar (algo inexistente).
fajuto adj. 1 B inform. De má qualidade, malfeito; que procura passar por verdadeiro; falsificado. 2 B inform. Diz-se da pessoa em quem não se pode confiar.
fala-barato n. 2 g. P pej. Pessoa que pretende ser o que não é.
falseta /ê/ n.f. B inform. Ato falso, desleal.
falsiane n. 2. g. e adj. 2 g. B Diz-se da pessoa falsa, que se finge amiga, para poder atingir (os) seus objetivos egoístas. É um vocábulo criado recentemente (neologismo), muito comum entre os usuários das redes sociais brasileiras.
família margarida loc. n. B Modelo estereotipado usado em publicidade para expressar o conceito de família perfeita, feliz e saudável. Todos são bem-parecidos. A mãe é impecavelmente bela e bem humorada, tratando com desvelo (as) suas crianças. O marido é carinhoso e gentil e, no trabalho, é um profissional estimado e de grande sucesso. Os filhos nunca respondem aos pais e, na escola, são os melhores alunos, admirados por professores e colegas. Os animais de estimação fazem parte desta harmonia e só lhes falta falar para serem quase humanos.
farinha de pau loc. n. CUL B Farinha de mandioca fina, muito usada na culinária brasileira em pratos como farofas, ungui, etc.
farinha de rosca loc. n. CUL B Pão previamente tostado e reduzido a migalhas por meio de um ralador ou máquina especial. [Portugal] Pão ralado.
farinheira n.f. CUL P Enchido (embutido) feito de gordura de porco, farinha ou miolo de pão e temperos.
farmacolando n.m. B Aquele que está prestes a (se) formar(-se) em farmácia.
farofa n.f. CUL B Iguaria feita de farinha de pau (farinha de mandioca) frita na manteiga ou na gordura, que pode ser enriquecida com outros ingredientes.
farol n.m. B SP Poste de sinalização automática e controle de tráfego rodoviário, colocado em cruzamentos e junto à passagem de pedestres (peões) e que funciona por código de cores e luzes; semáforo.
farol alto loc. n. AUT B O projetor de luz mais forte do veículo. [Portugal] Farol de máximos.
farol baixo loc. n. AUT B O projetor de luz menos intenso do veículo. [Portugal] Farol de mínimos.
farol de máximos loc. n. AUT P O m.q. FAROL ALTO (B). Também se diz apenas máximos. <acende os máximos>
farol de médios loc. n. AUT P O projetor de luz de intensidade média do veículo. Também se diz apenas médios. <acende os médios> [Brasil] Farol médio; lanterna.
farol de milha loc. n. AUT B Projetor de luz adicional, de facho de luz concentrado e de alta intensidade, semelhante ao farol de luz alta (farol de máximos ou máximos, Portugal), destinado a auxiliar a iluminação, à distância, à frente do veículo.
farol de mínimos loc. n. AUT P O m.q. FAROL BAIXO (B). Também se diz apenas mínimos. <acende os mínimos>
farol de neblina loc. n. AUT B Projetor de luz auxiliar do automóvel, usado para melhorar a iluminação da via a curta distância em caso de neblina ou nevoeiro. [Portugal] Farol de nevoeiro.
farol médio loc. n. AUT B O m.q. FAROL DE MÉDIOS (P); lanterna (B).
farronca n. 2 g. P TRAS Ser fantástico que amedronta as crianças; papão.
farum n.m. P ALG Mau cheiro.
fato n.m. 1 VEST P Vestuário masculino constituído por calças, casaco, e por vezes colete, geralmente do mesmo tecido. <passados trinta anos, ainda tem o fato de casamento guardado> [Brasil] Terno. t fato à paisana VEST P Roupa que não é militar. t fato de banho VEST P Traje de banho feminino de uma única peça, que cobre o tronco. [Brasil] Maiô. VEST P Qualquer traje de banho, masculino ou feminino. 2 B O m.q. FACTO (P).
fato-macaco n.m. VEST P Roupa de trabalho, usada particularmente por operários, de tecido grosso, feitio largo e inteiriço, que cobre o tronco e os membros. [Brasil] Macacão. Observação: em Portugal também se usa o termo macacão, mas ele é minoritário, dando-se preferência a fato-macaco. Geralmente o termo macacão designa a roupa do dia a dia, usada pelas crianças e adultos, com as características principais atrás assinaladas.
fatura n.f. P Documento emitido pelo vendedor, do qual constam as condições gerais da transação e o apuramento do valor a pagar pelo comprador. [Brasil] Nota fiscal.
faturar v. t. B inform. Tirar proveito de; ganhar dinheiro. <não trabalhava, apenas faturava a herança que recebera
favas guisadas à portuguesa loc. n. CUL P Prato típico português, consumido preferencialmente na primavera (abril e maio), também conhecido como favas com entrecosto, confecionado com favas guisadas com entrecosto, chouriço de carne, chouriço de sangue, toucinho entremeado, tomate, banha de porco, cebola, alho, vinho branco, azeite, sal, piripiri, folhas de alho francês (alho poró), hortelã e coentros.
favela n.f. B Aglomerado de casas pobres, sem infraestruturas fundamentais, normalmente habitado por pessoas de baixos rendimentos e localizado na periferia de centros urbanos. [Portugal] Bairro de lata.
faxineira n.f. B O m.q. MULHER A DIAS (P).
fazer boca de pito loc. v. B inform. Estimular o prazer de fumar, bebendo e/ou comendo algo antes.
fazer o pino loc. n. P Postar-se com a cabeça para baixo e os pés levantados.
fazer-se de novas exp. idiom. P inform. Fazer-se de conta que não se sabe; fingir ignorar; fingir que está a ter conhecimento pela primeira vez.
fazer sinal de luzes loc. v. AUT P Ligar e desligar a luz de máximos (o farol alto, Brasil) do carro para chamar a atenção, alertar para um perigo, etc.; mandar os máximos (P). <o condutor que vinha em sentido contrário fez-me sinal de luzes (ou mandou-me os máximos) para me avisar da presença da polícia> [Brasil] Piscar o farol.
fecho centralizado com comando à distância loc. n. AUT P Dispositivo que permite trancar ou destrancar uma porta a distância, sem necessitar de chaves. [Brasil] Trava elétrica com comando remoto.
federal adj. 2 g. B inform. Muito grande, fora do comum. <o aumento de preços gerou uma confusão federal>
feianchão adj. e n.m. B Que ou aquele que é muito feio; feiarrão.
feijão-frade n.m. P Planta da família das leguminosas, de pequeno porte, muito cultivado em Portugal, também conhecido por chícharo nalgumas regiões do país. <salada de feijão-frade com atum e ovos cozidos> [Brasil] Feijão-fradinho. Observação: ambos os termos são conhecidos nos dois países, mas em Portugal utiliza-se preferencialmente feijão-frade e no Brasil feijão-fradinho.
feijão-verde n.m. P Vagem de diversas variedades, que contem a semente do feijão. <gosto de sopa de feijão-verde>
feijoada n.f. 1 CUL P Prato preparado com feijão (feijão-branco, feijão-manteiga ou feijão-vermelho) guisado com enchidos e carnes frescas variadas. Em Portugal fazem-se também feijoadas de choco, de polvo, de buzinas [búzios grandes] (Algarve, Alentejo Litoral e Estremadura Litoral) e outros frutos do mar. 2 CUL B Prato preparado com feijão-preto temperado e cozido com carnes salgadas de diferentes partes do porco, linguiça, paio, charque, toucinho, etc. e que, no Nordeste, é acrescido de legumes.
feira franca loc. n. P Feira cujos feirantes não pagam impostos.
feira livre loc. n. 1 B Feira cujos produtos, na sua maioria, estão isentos de impostos. 2 B Local de comercialização de produtos hortenses, frutas, cereais etc., geralmente em dias certos da semana, provenientes de revendedores e produtores rurais.
feira popular loc. n. P Festa popular, com música, folclore, comes e bebes, parque de diversões, etc.
feirinha n.f. B RJ NE (Maceió) Local de compra e venda de produtos, especialmente artesanais, diretamente do produtor ao consumidor.  
feiticeira n.f. B Espécie de vassoura, de mesa ou de chão, que consiste num sistema de escovas que, rodando dentro de uma caixa, levam consigo migalhas e sujidade em geral para o seu interior.
feriadão n.m. 1 B inform. Dia útil em que não se trabalha intercalado entre dois feriados ou entre um feriado e um fim de semana. [Portugal] Ponte. 2 B inform. Fim de semana prolongado por um feriado na sexta-feira ou na segunda-feira.
ferrado adj. B inform. Que se encontra em situação complicada, de difícil resolução; sem saída, tramado. <se não pagar o que deve hoje, está ferrado> [Portugal inform.] Lixado.
ferrar v. int. B inform. Deixar ou ficar em situação difícil. [Portugal inform.] Lixar.
ferromoça n.f. B Comissária que atende passageiros de trem (comboio, Portugal) nas linhas que cobrem grandes percursos.
fiambre n.m. 1 P Carne (de porco, peru ou frango) mantida em salmoura e depois cozida, prensada dentro de formas, que se come fria e geralmente cortada em fatias. [Brasil] Presunto. 2 B RS Conjunto dos alimentos frios, geralmente de carne, que se preparam para uma viagem.
ficar arrumado exp. idiom. P Ficar resolvido. <esse assunto ficou arrumado>
ficar com o credo na boca exp. idiom. P Ficar em sobressalto.
ficar de trombas exp. idiom. P Ficar mal-humorado, com aspeto carrancudo.
ficar em águas de bacalhau exp. idiom. P Ficar sem realização, não se concretizar.
ficha n.f. ELET P Peça com pinos metálicos que penetra na tomada, estabelecendo a ligação elétrica. [Brasil] Plugue.
fichar v. t. B Organizar, catalogar (em fichas) os dados de uma pessoa.
fichário n.m. 1 B O m.q. FICHEIRO (P) (‘onde se guardam fichas’). <os móveis do fichário devem ser preservados> 2 B Dossiê (dossier) escolar do aluno.
ficha tripla loc. n. ELET P Adaptador de três saídas utilizado para compartilhar uma única saída de uma tomada elétrica em outras três saídas. [Brasil] T-extensão; benjamim (SE).
ficheiro n.m. 1 P Caixa, gaveta, pasta ou móvel onde se guardam fichas, geralmente classificadas e dispostas por ordem alfabética. [Brasil] Fichário. 2 INF P Conjunto de informações, programas, etc., armazenado com um determinado nome na memória de um computador ou num suporte de informação. [Brasil] Arquivo.
figada n.f. CUL B Doce de figo, geralmente em pasta.
figos cheios loc. n. CUL P ALG (Olhão) Petisco tradicional de Olhão, na região do Algarve, confecionado com figos secos torrados no forno, recheados com amêndoa moída, canela e chocolate em pó, raspa de limão e erva-doce.
figurinha n.f. B Gravura geralmente a cores, que se coleciona e/ou se cola em álbum (caderneta) próprio. [Portugal] Cromo. t figurinha difícil B Figurinha (cromo) rara, apreciada por colecionadores.
filante n.m. B inform. O m.q. CRAVA [P] (‘pedinchão’). <não compra cigarros, é um filante sem vergonha>
filar v. t. B Pedir (geralmente um cigarro). <é um sem vergonha, passa a vida a filar cigarros aos fumadores do botequim> [Portugal] Cravar.
filé n.m. 1 CUL B Carne retirada da zona lombar de certos animais (boi, porco, carneiro…). 2 CUL B Posta alta dessa carne. 3 CUL B Qualquer fatia fina de carne ou peixe. [Portugal] Filete. Ver observação a filete.
filé-mignon /nho/ CUL B Peça de carne extraída da ponta do lombo da rês, cortada em fatias mais ou menos finas e geralmente preparada com óleo, cebolas e/ou outras temperos.
filete /é/ n.m. CUL P Fatia fina de peixe. <gosto de filetes de peixe-espada preto> [Brasil] Filé. Observação: em Portugal, o filete refere-se geralmente a peixe e raramente a carne.
filhinho da mamã loc. n. P Indivíduo que mostra imaturidade, que é mimado e superprotegido pela mãe. [Brasil] Filhinho de mamãe.
filhinho do papá loc. n. P Indivíduo mimado, que é sustentado pelo pai rico. [Brasil] Filhinho de papai.
filipeta /ê/ n.f. 1 B Pequeno prospe(c)to utilizado na divulgação de peças de teatro e eventos culturais em geral. 2 B Promissória, título de crédito ou afim que é ilícito e, por isso, não tem liquidez.
finalizador n.m. COSM B Produto para tratar os cabelos, tal como diminuir ou dar volume, adicionar brilho, etc.
fino n.m. P N O m.q. IMPERIAL (P S) (‘copo de cerveja’). [Brasil] Chope.
fistor /ô/ n.m. P TRAS Aquele que se vangloria, que se julga muito capaz sem o ser.
fita-cola n.f. P Fita adesiva, geralmente de material plástico, usada para fechar embalagens e fixar vários tipos de objetos. [Brasil] Durex.
fixe /ch/ adj. 2 g. 1 P inform. Que é simpático, agradável, prestável; bom; porreiro (P). [Brasil] Legal. 2 interj. P Exclamação que exprime entusiasmo, satisfação, alegria. Excelente! Magnífico! Ótimo! [Brasil] Legal.
fla-flu n.m. B RS O m.q. MATRAQUILHOS (P); pebolim (B SP); totó (B RJ); pacau (B SC).
flagrar v. t. B Apanhar em flagrante; surpreender. <Polícia Rodoviária adota nova tática para flagrar motoristas infratores em Portugal>
flanelinha n. 2 g. B O m.q. ARRUMADOR (P) (‘indivíduo que vigia carros estacionados nas ruas’).
fliperama n.m. B Jogo eletrónico em que uma ou mais pequenas bolas são impelidas ao longo de uma superfície inclinada, através de vários obstáculos, com o objetivo de conseguir o maior número de pontos; flipper. Em Portugal utiliza-se apenas o termo flipper.
florzinha adj. e n.m. B Que ou aquele que é homossexual.
foguete de Amarante loc. n. CUL P Espécie de doce tradicional da cidade de Amarante (Douro Litoral), confecionado com açúcar, ovos, amêndoas e folhas de obreia (hóstia). Usa-se mais o plural.
foleiro /fu/ adj. e n.m. O m.q. PIROSO (P); que ou quem revela falta de requinte, que não tem bom gosto; que não presta; desprezível <essas calças são foleiras> <é o presidente mais foleiro de sempre> [Brasil] Cafona.
folgadão adj. e n.m. B inform. Que ou aquele que vive à custa de outras pessoas.
folgado adj. e m.m. B inform. Que ou aquele que se esquiva às obrigações ou aos deveres; que não gosta de trabalhar; abusador, atrevido. <no Brasil existem muitos folgados que estacionam em vaga de cadeirante, de idoso e sempre acham que têm razão>
fomento /ó/ adj. P TRAS Avarento, forreta, somítico.
fone de ouvido loc. n. B Dispositivo que converte energia elétrica em ondas sonoras e que é usado sobre o ouvido ou metido no pavilhão auricular. [Portugal] Auscultador.
fonfom interj. B Som da buzina do automóvel.
fonfonar v. int. B Tocar buzina (geralmente de automóvel).
fora de estrada loc. adj. 2g. 2 núm. e loc. n. m. 2 núm. AUT B Diz-se de ou veículo automóvel com tração às quatro rodas capaz de andar sobre qualquer tipo de terreno. [Portugal] Todo-o-terreno.
fora de jogo loc. n. FUT P Posição irregular de um jogador que se encontra à frente da linha da bola e, no momento do passe de um jogador da mesma equipa (equipe), tem diante de si apenas um adversário. <o árbitro anulou o golo por fora de jogo> [Brasil] Impedimento.
formigos n.m.pl. CUL P Doce de travessa português, típico do Natal minhoto e transmontano, confecionados com fatias de pão, ovos, vinho do Porto, canela e xarope de açúcar.
forra /ô/ n.f. B Desforra, vingança, represália.
fraldinha n.f ALIM B Carne situada entre a parte traseira e a costela do bovino, também designada bife do vazio ou vazio.
francatripa n.f. B Boneco movido por cordas de tripa ou por arames; bonifrate, fantoche.
francesinha n.f. CUL P N (Porto) Prato típico e originário da cidade do Porto, composto por uma sande (sanduíche) feita com duas fatias de pão de forma, bife, fiambre, linguiça, carnes frias e salsicha fresca, coberta por fatias de queijo (posteriormente derretido) e por um molho picante.
freada n.f. B Travagem.
frear v. t. e int. B Diminuir a velocidade ou parar o movimento de veículo; travar.

freira n.f. P (Coimbra) Grão de milho que estoura quando aquecido e que se come salgado ou doce; pipoca; pororoca (B RJ).
frentista n.m. B Pessoa que trabalha em posto de gasolina. [Portugal] Gasolineiro.
fresco adj. P Frio, resultante de condições atmosféricas naturais ou por ação da geladeira (frigorífico, Portugal). <água fresca> [Brasil] Gelado. <água gelada>
frescobol n.m. (D)ESP B Jogo criado no Rio de Janeiro na primeira metade do século XX, praticado em geral ao ar livre, e que faz uso de duas raquetes (raquetas) de madeira e uma bola de borracha, pouco menor que a usada no tê(é)nis.
frigorífico n.m. P Aparelho eletrodoméstico em que se conservam os produtos alimentares. [Brasil] Geladeira; refrigerador.
fritas n.m.pl. CUL B Batatas fritas. <picanha com fritas e arroz>
fruta-do-conde n.f. B O m.q. ANONA (P).
fubá n.m. B Farinha de milho ou de arroz com a qual se faz angu.
fumador adj. e n.m. P Que ou aquele que fuma. [Brasil] Fumante. Observação: ambos os termos se utilizam no Brasil, mas o mais usado é fumante.
funileiro n.m. MEC B Operário que conserta e desamolga chapas de um veículo. [Portugal] Bate-chapas.
furadeira n.f. B O m.q. BERBEQUIM (P).
furrundu n.m. CUL B Doce feito de cidra ralada, gengibre e açúcar mascavado ou rapadura.
fusca n.f. B Antigo automóvel da Volkswagen. [Portugal] Carocha.
futucar v. t. 1 B Introduzir o dedo ou objeto fino e pontiagudo em orifício; esgaravatar. <futucar o nariz> 2 B Mexer com insistência em. 3 B Mexer e remexer em algo, por curiosidade ou necessidade. <tinha de fazer um trabalho escolar e decidiu futucar a estante>
futuro do pretérito loc. n. GRAM B Tempo verbal que exprime um fa(c)to possível, hipotético, situado no futuro, mas vinculado a um momento passado. [Portugal] Condicional.



























segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

        

Práticas de caridade e assistência em Évora (1650-1750) organiza-se a partir de duas perspetivas de análise: a primeira centra-se nas instituições de assistência, nos seus administradores e nas suas opções enquanto distribuidores de recursos. A segunda desloca-se para a comunidade, procurando as famílias e/ou os indivíduos que, em algum momento da sua vida, foram considerados pobres, ou se apresentaram como tal e, nessa condição, beneficiaram de apoio formal. Como suporte a ambas, procede-se a uma análise de índole comparativa, colocando a realidade de Évora no contexto nacional e europeu, com o objetivo de encontrar resposta às questões que guiaram toda a investigação: que significava ser pobre em Évora, no período moderno? Quem eram os pobres e quantos eram? Que tipo de apoio lhes era concedido e que significado tinha nas suas vidas? Como se relacionaram os pobres com as instituições que os assistiam?

sábado, 20 de fevereiro de 2016

                

Este volume é o quarto de uma série de livros publicados pelas Edições Colibri, de Lisboa, nos quais se abordam aspectos relevantes da área de Gestão numa perspectiva de comparação e de mútuo balizamento entre os contextos brasileiro e português. Como se não bastasse o caráter significativo de uma série de publicações que contribuem para diminuir o déficit de interações acadêmicas de alto nível entre as duas nações ligadas por fortes laços históricos e culturais, há que se registrar o fato de que ela é fruto de uma colaboração de mais de uma década entre pesquisadores oriundos de um pool de instituições brasileiras com outro de colegas atuantes em instituições lusitanas, que, dentre outras realizações, já organizou onze eventos internacionais com a participação de acadêmicos dos dois países e se prepara para organizar o décimo-segundo encontro em 2015. Para falar em duas palavras sobre o conteúdo deste livro: ele enfoca, sob vários aspectos, a situação do setor de serviços no Brasil e em Portugal, que, de acordo com dados nele contidos, representa mais de dois terços do PIB nos países europeus e percentual superior a 60% no país sul-americano, sem descartar, no entanto, a importância do setor industrial, designadamente em termos de estratégias empresariais e de reindustrialização. Para resumir tudo, pode-se dizer que este livro sobre inovação, conhecimento e tecnologia no Brasil e em Portugal é, ele próprio, inovador e contribui para um aprofundamento do saber nos contextos tecnológicos atuais, na medida em que trata de temas de alta relevância, sobre os quais, ainda há pouca bibliografia disponível. [Prof. Rodrigo Duarte (Pró Reitor de Pós Graduação UFMG )]

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

       

Esta Introdução básica à linguística do português, na terceira edição em língua alemã, constitui uma descrição estruturalista fundamental do sistema linguístico do português europeu (língua) que contempla uma descrição histórica (diacronia), uma caracterização enquanto sistema de signos para atividades comunicativas diversas (semiótica), a par de uma abordagem sincrónica, englobando fonética e grafemática, morfologia, sintaxe, lexicologia e lexicografia, bem como questões do foro semântico. O domínio da língua em uso (linguagem) versa a teoria dos atos da fala, o diálogo e a interação linguística. O português configura um diassistema pluricêntrico muito rico, integrando um largo espetro de variedades diatópicas em quase todos os continentes do globo; merecem menção particular os crioulos de base portuguesa.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

          
Neste seu novo livro, a Autora aborda o impacto que a longa guerra da Restauração teve nas terras e nas populações das comarcas de Beja e de Campo de Ourique e de quanto lhes foi exigido, ao longo de vinte e sete anos, em homens, cereais, carros e animais, alojamentos, dinheiro e trabalho, e de como isso contribuiu para a decadência da Província. Relata ainda os eventos bélicos que tiveram como cenário as terras do Baixo Alentejo, onde o conflito se caracterizou por sistemáticas razias e pilhagens, que instalaram o medo, e desmantelaram as estruturas económicas dos povoados. Reflecte igualmente sobre o impacto da guerra no exercício do poder concelhio, que se viu confrontado com novos e difíceis problemas: problemas de natureza defensiva, nomeadamente, no tocante ao levantamento de soldados e às obras de fortificação; dificuldades de gestão financeira, devido à diminuição das receitas; conflitos de jurisdições e aumento da agressividade e da conflitualidade social, potenciada, muitas vezes, pela prepotência dos poderosos. Analisa ainda as mudanças nas atitudes e nos comportamentos pessoais e sociais, nomeadamente, nos comportamentos demográficos das populações do Baixo Alentejo, durante o longo conflito. Com este estudo, a Autora lança uma nova luz sobre um período conturbado da história portuguesa seiscentista, compreendendo-o não a partir dos centros de decisão, mas a partir da periferia onde foram realmente vividos e sentidos os longos anos da guerra.
 — em Alentejo.

sábado, 13 de fevereiro de 2016

                      livroernesto (1)

SINOPSE

Os amores desencontrados dos irmãos Valentino e Mariana por Esperança e Damião marcam o percurso de toda a obra, desenvolvendo-se a narrativa num amplo espaço geográfico que se estende de Chaves a Lisboa e de Luanda a Paris.
Desde os encontros amorosos na aldeia de Vale do Monte em Barroso passando pelo cosmopolitismo de Paris e pala Luanda efervescente dos anos 60 as personagens deambulam pelo dédalo das suas vidas num tempo histórico concreto constrangidas por perseguições e prisões de que ao longo de duas décadas foram sendo vitimas.
Marca ainda presença o ambiente de delação, as torturas e humilhações vividas nas prisões políticas do Estado Novo, sobretudo nas “Gavetas do Aljube” e em Caxias.
Destaca-se também o ambiente psicológico de um tempo que veio a condicionar por muitas décadas o espirito do português conformado, pequeno avesso à inovação e mudança incapaz de rasgos de afirmação numa pátria secular feita a ferro e fogo pela ousadia dos nossos avoengos.
Uma revelação: arrebatador, sufocante …  foi o que senti na leitura deste magnifico romance. Um livro datado, de espaços  com personagens riquíssimas. Destaco uma personagem aparentemente secundária de nome Ferrão: há muito que não ria com tanto gosto. Absolutamente desconcertante, um cromo à antiga.
Destaco ainda a plasticidade da linguagem entre o rural e o  urbano e todos os acontecimentos marcantes dos anos 60: guerra colonial, contrabando, perseguições políticas, ambiente cultural de Paris.
Um livro a não perder.
Fernando Alves
                               Cultura | São Martinho de Anta
                      20 Fev. | 18H00
             Apresentação do Livro “Neste Cais para Sempre”      



                             

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016



A sessão, onde se integra a apresentação do livro Boas Fadas que te Fadem, pelo jornalista Rogério Rodrigues, contará com a presença da eurodeputada Ana Gomes e da historiadora Fátima Sá e Melo. Estará também representada a Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, terra natal do autor.

Realizar-se-á outra sessão de homenagem, no dia 20 de Fevereiro, pelas 15:00 horas, no Convento de S. Filipe de Nery, em Freixo de Espada à Cinta, sendo a obra Boas Fadas que te Fadem apresentada pelo Dr. Jorge Duarte, após o que se seguirá o percurso da Rota Judaico-Manuelina, terminando no Museu da Seda, onde será servido um Freixo Wine.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016



A Vida!
Que desperdício visível. Nunca pensei dar-lhe valor. “Vida”!
Feridas? Todos as temos. Umas por não entender. Outras por não compreender.
A pequena "janela" deste lugar que se abre para mim convida-me a assistir ao espetáculo da vida lá fora.
Mas, que faço eu aqui?
A minha verdadeira identidade só eu sei.
Avanço no tempo. "Visto" o tempo.
Parece que vejo sempre as mesmas pessoas. O mesmo constante sentir deles e delas a que me entrego. Porque o faço, não sei?
Tenho muitas “cabeças” em mim e no que sou.
Nunca fui ou serei egocêntrico. Não possuo razões de idade para o não ser.
Enfim...

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

FEIRA DO LIVRO EM CABO VERDE

    NO DIA DE SÃO LOURENÇO e A RESPIRAÇÃO DOS DIAS na Feira do Livro do VI Encontro de Escritores da UCCLA na cidade da Praia! 
Hotel Praiamar.