domingo, 30 de dezembro de 2012

Dicionário de Ditados (Provérbios) e Frases Feitas

Outro livro de provérbios muito interessante da alentejana portalegrense Deolinda Milhano.

Dicionário de Ditados (Provérbios) e Frases Feitas




Autoria: Deolinda Milhano

18,00 €

Sinopse:

Para que não se percam saberes ancestrais com valores e significados sempre actualizados do ponto de vista da nossa língua, tanto na forma como no conteúdo, a autora reuniu nesta obra aproximadamente 24.000 ditados "Frases que sintaxicamente encerram verdadeiras lições de filosofia adaptadas às circunstâncias das nossas vivências" (José Branquinho)

Detalhes:

Ano: 2008
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 378
Formato: 23x16

O Livro dos Provérbios

 Mais um livro de qualidade da Âncora Editora que já faz parte da minha biblioteca.

O Livro dos Provérbios, de Salvador Parente
 
Preço de capa€31,50 (com IVA)Número de páginas758
Formato180 x 240 mm
Edição1.ª ed. - Maio de 2005
Âncora Editora
 «Ditados velhos são Evangelhos», diz o provérbio. E há provérbios para todos os gostos e para todas as situações: «Para cada ocasião, tenha um provérbio sempre à mão». Salvador Parente reúne nesta obra um número impressionante de entradas, mais de 40 000, contribuindo assim para o esclarecimento do conceito de provérbio e para um maior conhecimento da nossa língua e, naturalmente, da nossa cultura porque carregados de história e simbolismo os provérbios representam frequentemente a filosofia de uma época e definem a idiossincrasia de uma bem determinada gente. O livro está organizado de forma alfabética, ou seja, pelas iniciais das primeiras palavras dos provérbios, mesmo quando se trata de preposições, pronomes ou artigos. Desta forma, o autor pretende facilitar ao máximo a tarefa da consulta.
Salvador Parente
 

 Salvador Parente nasceu em Águas Santas, freguesia de S. Tomé do Castelo, concelho de Vila Real, a 1 de Fevereiro de 1934. Ingressou no Seminário de Vila Real em 1944 e concluiu o curso de Teologia em 1956 sendo ordenado dois anos depois. Foi professor de várias disciplinas (Latim, Português, Matemática, Fisico-Química) e pároco em diversas localidades dos concelhos de Sabrosa e de Vila Real. Em 1979 termina a licenciatura em Filosofia na Universidade do Porto. É autor das seguintes obras:Cancioneiro Transmontano. Cantigas de Roda (1993, Cantares do Marão (1994), Rudes Penedias (2002), Teatro (2004) e O Livro dos Provérbios (2005).

sábado, 29 de dezembro de 2012

Romanceiro da Tradição Oral


Romanceiro da Tradição Oral recolhido no âmbito do Plano Trabalho e Cultura dirigido por Michel Giacometti (2 vols.)

Romances Narrativos (vol. I); Romances Épicos de assunto carolíngeo, históricos de assuntos peninsulares, religiosos e novelescos (vol. II)



Editora: Edições Colibri
20,00 € 

Sinopse:

O trabalho agora apresentado é parte do espólio literário recolhido sob a direcção de Michel Giacometti ao longo da execução do Plano Trabalho e Cultura. Os documentos transcritos encontram-se depositados no Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria, reportando-se apenas à parte literária do Romanceiro, existindo registos musicais no Museu Nacional de Etnografia. * * * (cada volume 10,00€)

Detalhes:

Ano: 2009
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 172+202
Formato: 23x16

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Universo dos Brinquedos Populares

Um livro que nos transporta para a nossa infância.



"A tradição dos brinquedos realizados pela própria criança ou por familiares e amigos para que ela se divirta, vem de sempre e observa-se em todos os lugares — é a essa tradição que me refiro quando falo em “brinquedos populares", distinguindo-os, desse modo, dos brinquedos, igualmente tradicionais mas realizados por mão “especializada”, artesã, e normalmente comercializados. Produzindo e utilizando todos estes brinquedos, toda a criança foi equilibrista e pintora, ceramista e botânica, arquitecta e caçadora, lavradora e escultora, tecedeira e investigadora… e tudo o mais quanto pôde aprender na principal das suas escolas — a RUA! Imitando, utilizando a imaginação criadora e cooperando na produção destes brinquedos, ela incorporava a memória cultural da sua comunidade sem conflitos graves nem com os outros humanos nem com as outras espécies."

Editora: Quarteto
Ano de edição: 2007
Preço: 15,90 €

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Gentes da Beira Baixa


Gentes da Beira-Baixa (2.ª edição)

Aspectos Etnográficos do Concelho de Proença-a-Nova



Editora: Edições Colibri

20,00 € 

Sinopse:

Interessante estudo de recolha etnográfica, aqui se registam os costumes, tradições e singularidades das gentes de Proença-a-Nova, uma região particularmente representativa da Beira-Baixa. A autora, trazendo à actualidade usos e ambientes doutras épocas, revitaliza um património riquíssimo e em riscos de se perder no pó do tempo – ou na indiferença dos res-ponsáveis, conforme crítica construtiva que repassa das entrelinhas.

Detalhes:

Ano: 2004
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 434
Formato: 16x23

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A Moda do Minho - Um Ensaio Antropológico



Temas: Antropologia
Colecção: Antropológica Avulsa
Editora: Edições Colibri
7,20 € 

Sinopse:

Este livro é o resultado de uma investigação etnográfica que decorreu no Minho e também em torno de documentos variados respeitantes a esta província portuguesa. É um contributo para avaliar as possibilidades de discurso de identidades regionais neste país. Mas é também uma proposta de análise crítica do modo como o discurso de uma província foi influente na nacionalização de uma cultura das classes médias em Portugal, na passagem do século XIX para o século XX.

Detalhes:

Ano: 2003
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 90
Formato: 23x16

Ls Lusíadas



http://www.ancoraeditora.pt/index1.htm

Ls LusíadasLuís Vaz de Camões / Fracisco Niebro (tradução para mirandês)
 
Preço de capa€23,00Número de páginas368
Formato150 mm x 230 mm
Código38001ISBN978 972 780 282 1
 Esta é a primeira tradução para mirandês dos 8816 versos que compõem Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões. A versão de Fracisco Niebro, pseudónimo do investigador Amadeu Ferreira, chegou ao público em 2010, 11 anos após o reconhecimento do mirandês como segunda língua oficial de Portugal pela lei 7/99 de 29 de Janeiro.

«Aqueilhas armas i homes afamados
Que, d'Oucidental praia Lusitana,
Por mares datrás nunca nabegados,
Passórun par'alhá la Taprobana,
An peligros i guerras mui sforçados
Mais do que permetie la fuorça houmana,
I antre giente de loinge custruírun
Nuobo Reino, que tanto angrandecírun;»

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012


Este livro diferencia-se da maioria dos estudos de base sociológica publicados em Portugal, por não pretender fazer uma mera apresentação de dados, e de conclusões assentes nos mesmos. A centenária teoria de Marx de que as relações de produção definem as relações sociais, dá o mote para uma crítica, que encontra a sua base na teoria da socialização (meio pelo qual o ser humano apreende as regras e normas do seu contexto social de pertença). O autor apresenta o facto sobejamente conhecido, mas pouco discutido de que a socialização nos dias que correm é cada vez mais da responsabilidade dos meios de comunicação e cada vez menos dos agregados familiares. Os próprios agregados familiares assentam o seu conhecimento não na experiência pessoal e em primeira-mão, mas baseiam as suas acções em modelos comportamentais absorvidos no papel de espectador. E é isso que importa compreender para melhor combater aqueles que nos querem submissos e mais facilmente nos imporem a injustiça social como uma coisa natural.


A Formação da Mentalidade Submissa
Vicente Romano
 
 
A Formação da Mentalidade Submissa<br><i>Vicente Romano</i>
Clique para ampliar
Toda esta obra, com frequência profundamente original, disseca os processos comunicacionais a partir da sociologia, da educação, das representações e funções sociais, da interculturalidade, entrando inclusivamente na relação entre o fazer comunicacional contemporâneo e os usos do tempo e do espaço humanos. Defensor de uma necessariamente nova “ecologia e ética da comunicação”, a obra de Vicente Romano é um paradigma da junção entre valor científico e mérito transformador profundamente revolucionário. Quando a academia falha a este, que deveria ser o seu chamamento natural, que a ele acudam pensadores da envergadura do professor Vicente Romano, cuja obra de divulgação, “A Formação da Mentalidade Submissa”, que a Deriva edita agora em Portugal, contando já com dezenas de milhares de leitores e editada em diversos países do mundo, é não apenas a primeira a ver a luz do dia em língua portuguesa, como uma síntese modelar, de todo o seu notável trabalho.
"O capitalismo, pomposa e ardilosamente auto-proclamado “sociedade de mercado livre”, é um sistema social que, pela sua própria natureza, é gerador de incertezas, angústias e frustrações: - A insegurança no trabalho, nas relações humanas, nas ruas, etc., o medo do futuro próprio e dos filhos, o medo de o dinheiro não chegar até ao fim do mês, de não conseguir pagar as prestações do carro e da casa, etc. a impossibilidade de satisfazer os desejos provocados e estimulados pela indústria do reclame publicitário e por aí fora; todas estas circunstâncias têm de afligir necessariamente a maioria dos cidadãos. O indivíduo não pode deixar de sentir-se dolorosamente insatisfeito e frustrado quando depara com a negação de uma posição social e económica que esperava obter e julgava merecer, ou quando perde o seu emprego e cai no desemprego. Parece evidente para um número crescente de pessoas que as aspirações individuais geradas ficam muito acima da capacidade do sistema para satisfazê-las. Em segundo lugar, é lógico que as elites ou semi-elites sociais, que podem ir desde os executivos empresariais à aristocracia técnica ou operária qualificada, passando simplesmente pelos trabalhadores com emprego fixo, tenham medo de perder as suas posições em momentos de crises e mudanças. 
Como superar, então, essas angústias? O mais fácil é refugiar-se no pensamento mágico, na ocultação da realidade, nas seitas e nas verdades absolutas que as religiões proporcionam. Como bem sabemos, a ciência não pode oferecer mais do que novas dúvidas e incertezas, maneira única, em todo o caso, que nos permite continuar a avançar. 
Como pode produzir pensamento verdadeiro, isto é, socialmente útil e que sirva de guia à experiência corretora, uma sociedade que dedica a maior parte das suas energias a mentir?" (pp. 85-86)


Editora: Deriva Editores
Tradução de Rui Pereira
Referência 1504002
ISBN 972-9250-20-0
Edição: Outubro 2006
PP: 162
Formato: 210 x 145 
Preço: 18.00 EUROS

domingo, 23 de dezembro de 2012

Macedo de Cavaleiros. Da Terra de Lampaças ao Concelho. Os forais e a sua época

 http://www.ancora-editora.pt/index1.htm
Macedo de Cavaleiros. Da Terra de Lampaças ao Concelho.
Os forais e a sua época
 

António Maria Balcão Vicente
 
Preço de capa€14,00 (com IVA) Número de páginas110
Formato155 x 230 mm
Código14008ISBN972 780 149 8
 Este mais recente trabalho de António Balcão
Vicente tem por objectivo tornar disponível a todos os interessados o conjunto de forais, e outra documentação medieval, das terras que actualmente integram o concelho de Macedo de Cavaleiros. Importante testemunho da história e costumes da região, os forais, nesta edição fac-similados, são alvo de um estudo critico da parte de António Balcão Vicente, investigador com provas dadas no âmbito da historia medieval, e que tem contribuido para o conhecimento da história regional, e na qual centralizou os seus estudos de doutoramento - a região de Trás-os-Montes durante a medievalidade.
A transcrição integral dos forais e o estudo da organização administrativa da região dantes conhecida como Terra de Lampaças proporcionam a criação de uma edição gráficamente atraente e com uma inegável qualidade científica.

Histórias Proibidas


 http://www.ancora-editora.pt/index1.htm

Histórias ProibidasJosé António Pinho
 
Preço de capa€12,50Número de páginas128
Formato150 mm x 230 mm
Código16039ISBN978 972 780 368 2
 HISTÓRIAS PROIBIDAS são baseadas em factos reais – tendo como pano de fundo as cidades da Covilhã, Castelo Branco, Coimbra, Torres Novas e Entroncamento – ocorridos no passado recente – anos de 1960 /61 /62 – da história coletiva de Portugal.
O amor proibido e destroçado entre a Fernanda e o Tozé é bem demonstrativo de uma sociedade conservadora, fechada e repressiva. Os amores juvenis e puros confundem-se com a lealdade aos valores e causas da liberdade e da democracia.
O princípio da Guerra Colonial – 1961 – os receios, as incertezas, as inseguranças que vieram alterar completamente os modos de viver.

As lutas do Povo Português ganham força, num dos anos mais difíceis para a ditadura Salazarista; o assalto ao paquete Santa Maria, o início dos confrontos armados em Angola, o assalto a um avião da TAP, o ataque ao quartel de Beja, entre outros.
Histórias proibidas são episódios simples, do quotidiano de jovens das mais diversas classes sociais, dos seus modos de vida e de pensar. Neste contexto, não são esquecidos os conflitos entre a doutrina e a prática da religião Católica tão visíveis no Padre Carreto, e no jovem Tozé.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Um Olhar para Portugal no Mundo

Um Olhar para Portugal no Mundo, de J. Paiva Boléo-Tomé 

LANÇAMENTO: Dia 11 de Janeiro (sexta-feira), às 18h30. Palácio da Independência, em Lisboa. 

As Edições Colibri têm o prazer de convidar V.ª Ex.ª para a sessão de lançamento do livro

Um Olhar para Portugal no Mundo

da autoria de J. Paiva Boléo-Tomé

Dia 11 de Janeiro (sexta-feira), às 18h30
Palácio da Independência
Largo de S. Domingos, 11, Lisboa
 

Alto Trás-os-Montes Estudo Geográfico

Um livro que todos deviam ler, especialmente os transmontanos.

Quando o calendário agrícola marca a hora dos grandes labores, auxilia-o ainda o vizinho. Nestas terras pobres e de longa tradição colectivista o sistema da torna-jeira vigora desde tempos imemoriais, representando uma forma de assistência e cooperação que não deixa de ter a sua beleza. Tudo menos recorrer ao braço estranho que haja de pagar-se; a regra de boa economia está em possuir um canto de terra e fazê-lo produzir com o próprio suor.
, in “Alto Trás-os-Montes Estudo Geográfico” de Vergílio Taborda.




Sinopse
Alto Trás-os-Montes é uma dissertação de doutoramento em Ciências Geográficas, que, como se espera, revela originalidade e inspiração funda em bons mestres e boas fontes. Para além da aturada disciplina e canseira na busca de documentação e além do queimar das pestanas e neurónios sobre cartas, apontamentos, catálogos, boletins, revistas, relatórios, memórias, estudos, anuários e censos, a monografia sob apreço revela que o autor era um observador extraordinário, dotado de pernas para andar, e de olhos para ver. Excerto do Prefácio de José Portela (Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro).

Preço: 13.78€
Edição/reimpressão: 2011


Páginas: 264
Editor: Imprensa da Universidade de Coimbra
Possuo a 2.ª edição, de 1987, da editora Livros horizonte.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ervas, Usos e Saberes Plantas Medicinais no Alentejo e outros Produtos Naturais

Um livro de medicina popular extraordinário.


Autoria: José Salgueiro
Editora: Edições COLIBRI
20,00 €

Sinopse:

O autor explora neste livro o mundo das plantas e as suas aplicações medicinais. Os ensinamentos maternos, o convívio com gente do campo e artífices, a leitura, mas sobretudo a experiência que foi adquirindo ao longo de muitos anos, fez de José Salgueiro, mestre das plantas, autodidacta mas também homem atento à ciência. Este livro é um importante contributo para uma inventariação da flora e dos seus usos locais, constituindo um riquíssimo testemunho de um mundo rural que desaparece.


O AUTOR:
José Salgueiro nasceu em 1919 no Monte da Boavista, concelho de Montemor-o-Novo. Filho de rurais, muito novo começou a trabalhar para o sustento da família. Foi aguadeiro em feiras e romarias, vendedor de sardinha pelos montes da região, trabalhador rural, ceifou, esgalhou e tratou de hortas. Aos 14 anos foi para aprendiz de sapateiro, profissão que só deixaria aos 50 anos para se dedicar às plantas medicinais. Desde então Mestre Zé Salgueiro entregou-se ao estudo, colheita, secagem e venda de ervas. Com uma experiência e saber acumulados ao longo de toda a sua vida dedicou os últimos a escrever um testemunho sobre a sua intensa relação com as plantas e o território.

Detalhes:

Ano: 2010
Capa: capa dura
Tipo: Livro
N. páginas: 422
Formato: 24x17

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O Falar de Marvão



Pronúncia, Vocabulário, Alcunhas, Ditados e Provérbios Populares






Autoria: Teresa Simão
Temas: LinguísticaEditora: Edições Colibri
17,00 € 

Sinopse:

A obra concentra um estudo do Falar de Marvão, um concelho de raia do Alto Alentejo, integrado nos dialetos portugueses centro-meridionais (variedade da Beira Baixa e Alto Alentejo). Dada a conhecer a bibliografia referente aos estudos dialetológicos realizados no distrito de Portalegre até 2010 e caracterizado o concelho de Marvão, são apresentados os principais aspetos fonético-fonológicos, morfossintáticos e lexicais deste falar.

Inverno Mágico - Ritos e Mistérios Transmontanos

Um livro excecional, que exige uma nova edição.



Um livro que vem colmatar da melhor forma o vazio que existia no estudo e divulgação de todo o conjunto de rituais do Nordeste transmontano no ciclo invernal.
 
"(...) este Inverno Mágico de António Pinelo Tiza vem colmatar da melhor forma um vazio que existia no estudo e divulgação de todo o conjunto de rituais do Nordeste transmontano no ciclo invernal. É, efectivamente, um trabalho notável fruto de um labor dedicado de muitos anos. (...)
Neste trabalho de António Tiza impressiona a quantidade (e singularidade) de festividades cíclicas que se realizam nesta região portuguesa no período que vai desde o dia 1 de Novembro (antiga data da festa de Samain dos celtas) até ao período do Carnaval. Trata-se de um património antropológico riquíssimo que urge prosseguir no seu estudo, preservando e incentivando a sua continuação efectiva. Também surpreende a persistência das populações que conseguiram ultrapassar inúmeras adversidades para manter as suas tradições, nomeadamente as inúmeras proibições religiosas, algumas delas referidas no presente livro. (...)
As festividades mais características do Nordeste transmontano são, sem margem para dúvidas, aquelas que se realizam nos doze dias que vão do Advento à Epifania. Ou seja, as festas solsticiais onde as máscaras e os seus portadores são os protagonistas principais. (...) Vejamos o que nos diz António Tiza sobre os caretos de Varge (...): 'Os rapazes assim metamorfoseados são os verdadeiros animadores da festa. Tornam-se figuras diabólicas e mágicas, sob a máscara de latão pintado ou de madeira, o colorido dos seus fatos, com fitas, campainhas e chocalhos à volta do corpo. São os «caretos», dificilmente identificáveis, se não de todo impossível, a quem a toda a sorte de disparates, tropelias e brincadeiras lhes é permitido fazer. O mascarado torna-se um ser superior, mágico e profético, diabo e sacerdote ao mesmo tempo (...)' ”
Paulo Alexandre Loução, in Prefácio


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Conflitos e Água de Rega





Sinopse
O concelho de Melgaço, no Alto Minho, apesar de pertencer a uma das regiões mais húmidas da Europa  não escapa aos conflitos criados à volta da água em tempo de rega. Através da leitura de uma atividade agrícola sazonal, a rega do milho e dos produtos hortícolas, procura-se compreender o modo de funcionamento e a organização social de um vale rural do Noroeste de Portugal, e mostrar como os conflitos sazonais contribuem para manter, dar continuidade e modernizar a sociedade.
Preço de capa: 17,67 €

DICIONÁRIO DE FALARES DO ALENTEJO

A partir de finais de janeiro ou princípios de fevereiro estará no mercado.


terça-feira, 18 de dezembro de 2012

No Reino das Orelhas de Burro





http://www.edi-colibri.pt/Detalhes.aspx?ItemID=1690
Edições Colibri
7,50 €

Sinopse:

Glosando as histórias que preencheram o imaginário da sua infância, a narradora de "No Reino dos Orelhas de Burro" entrelaça e vai cerzindo, num estilo enxuto e directo, as suas memórias com as de familiares, de amigos ou simples conhecidos, dos velhos tempos de Cabo Verde e da Guiné, da sua vivência como professora do ensino secundário. * * * Uma após outra, as histórias que nos conta surpreendem e deixam-nos perplexos pela ténue diferença que separa humanos e animais. E, nesse sentido, constitui um vigoroso manifesto em defesa dos animais que, numa forma algo ingénua mas certeira, questiona a suposta superioridade desse predador que é o Homem.

Detalhes:

Ano: 2012
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 106
Formato: 21x15

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

"Os Isidros, a epopeia de uma família de cristãos-novos de Torre de Moncorvo"


Os Isidros, a epopeia de uma família de cristãos-novos de Torre de Moncorvo, de Maria Fernanda Guimarães e António Júlio Andrade

É uma obra de investigação histórica, na qual os autores seguem esta família ao longo de várias gerações, praticamente ao longo da Inquisição. É uma família que tem origem em Torre de Moncorvo mas que, pelo seu dinamismo e empreendedorismo, alguns dos seus descendentes acabam por se destacar no contexto social da época, mesmo em período de perseguição. Muitos deles estiveram presos nos cárceres da Inquisição e acabaram por deixar marcas fortes do marranismo ao longo das suas existências.

Em língua castelha, um autor anónimo, à época residente em Madrid, deixou registadas em um pequeno caderno, entre outras, as seguintes notas:
* 22 de Agosto de 1654 – Ninguém mais confia nos banqueiros portugueses. Estão falidos e fogem da Inquisição. Asseguram-me que, depois do auto-de-fé de Cuenca, mais de 200 famílias fugiram durante a noite. Isso é o que o medo pode fazer.
* 18 de Setembro de 1654 – Desde sábado último, a Inquisição prendeu em Madrid 17 famílias portugueses… Diz-se com muita certeza que não há um português com elevada categoria que não seja cripto-judeu.
* 17 de Maio de 1655 – Em Sevilha, no começo de Abril, quatro ricos mercadores portugueses foram presos pela Inquisição.
* 29 de Maio de 1655 – Os ricos irmãos Cardoso que geriam os impostos de várias províncias, fugiram porque um chantagista ameaçara depor afirmando que eles eram judaizantes, a menos que pagassem pelo seu silêncio. Face à impossibilidade de terem que provar tratar-se de falso testemunho, preferiram fugir ao castigo a permanecer na prisão até que se restabelecesse a verdade.
* 22 de Julho de 1655 – Os Cardoso fugiram para Amesterdão, levando consigo 200 000 ducados em lãs e 250 000 em ouro. Diz-se que foram fugidos à inquisição. Eles procuram uma terra para viver em liberdade.
O texto é bem elucidativo e leva-nos à casa comercial de Don Juan Rodriguez Cardoso – como todos o tratavam e ele gostava que se dissesse – e à sua residência de Mósteles, nos arredores de Madrid. E ele e sua mulher, Maria Henriques, terão nessa altura partido para Bayonne. Tê-los-ão acompanhado outros familiares, entre os quais o filho mais velho, Manuel Rodrigues Cardoso, nascido em Torre de Moncorvo em 1625 e que casara com sua prima co-irmã, Maria de la Peña, como atrás se disse.
Elucidativa é também a seguinte denúncia então chegada à Inquisição espanhola:
- Disse que este (D. Juan R. Cardoso) também era muito bom biscainho e muito observante da lei do Todo Poderoso Deus de Israel e que estava retirado em Mósteles e que era muito astuto porque se por acaso diziam algo contra ele na Inquisição, tinha consigo Don Fulano Belásquez, cavaleiro da ordem de Santiago e que havia sido cavaleiro do Condestável de Castela, para que este senhor servisse de defesa, ao qual pagava a renda para que informasse que não era judeu.
Mas nem toda a família Isidro abandonou Castela e na casa de Mósteles ficaria um outro filho de Don Juan, o Luís Marques Cardoso que já vimos em Sevilha, casado com sua prima Aldonça Cardoso Velasco. Dele falaremos no capítulo seguinte. Agora vamos apenas contar um episódio protagonizado por sua mulher e que mostra bem como os cristãos-novos viviam em permanente clima de medo e sujeitos a contínuos actos de chantagem.
Encontrava-se D. Aldonça, em certa ocasião, numa rua de Madrid, em um aparatoso coche, bem ataviada, com um gibão de veludo verde, quando se aproximaram quatro mulheres embuçadas e se lhe dirigiram nos seguintes termos:
- Melhor te ficaria o sambenito que te puseram na Inquisição do que esse gibão de veludo. Nós sabemos quem tu és e podíamos denunciar-te.

Guerrilheiros Antifranquistas em Trás-os-Montes

Guerrilheiros Antifranquistas em Trás-os-Montes , de Bento da Cruz

http://www.ancora-editora.pt/index1.htm

 
Preço de capa€16,00 (com IVA) Número de páginas232
Formato150 x 230 mm
Código14010ISBN972 780 156 0Edição2.ª ed. -Abril de 2005
 De 1936 a 1946, as pacatas aldeias transmontanas mais chegadas à raia foram invadidas por espanhóis.
Não em pé de guerra, bem entendido. Mas metaforicamente invadidas. Primeiro, pelos refugiados.
Depois pelos guerrilheiros. Uns e outros deram azo
a acontecimentos que, à força de passarem de boca em boca, se tornaram lendários. Isso mesmo.
O Juan, é um mito. O Garcia, para lá caminha.
O Pinto, um anti-herói. O Pereira, o bode expiatório.
O Nacho, o vilão da fita. O cerco da Guarda Nacional Republicana ao Cambedo, a batalha. Os que passaram pela PIDE, pela cadeia, pelo Tribunal Militar e pelo Plenário, os mártires. Foi criada, ultimamente, em Espanha, a Asociación para a Recuperación da Memoria Histórica que se tem dedicado a exumar valas comuns de patriotas assassinados pelo franquismo. Este livro é isso mesmo. Uma comovida e apaixon

domingo, 16 de dezembro de 2012

Natal no Algarve - Raízes Medievais


Natal no Algarve

Raízes Medievais


Um livro muito interessante e adequado à época natalícia, resultante de uma investigação meticulosa.


Sinopse:

O Autor do livro, ao longo de vinte anos, percorreu o Algarve de lés a lés e recolheu tradições natalícias, cantares da novena, do presépio, das almas, das janeiras, dos martírios do Senhor e dos reis. Recolheu também os cantares dos grupos charoleiros, joldras e grupos janeireiros, que todos os anos surgem durante a quadra natalícia na região algarvia. Um tesouro que testemunha a riqueza inestimável de uma herança transmitida de geração em geração e uma recolha inédita que muito valoriza o nosso património cultural.

Detalhes:

Ano: 2001
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 550
Formato: 19,5x28,5
32,00 € 

sábado, 15 de dezembro de 2012

AONDE FOI O VENTO...?


AONDE FOI O VENTO...?, de Veríssimo Ramos

Mais um ilustre escritor carviçaleiro: um poeta emérito, com quem compartilhámos algumas lutas e alguns ideais, professor de Francês.
A sua poesia emana da terra que o viu nascer, esta força telúrica carregada do futuro que o presente teimosamente pretende adiar, e insinua-se de mansinho nas nossas mais pueris recordações. Aqui têm lugar os nossos sonhos de felicidade individual e coletiva.
Um livro poético, prenhe de lirismo e de realismo estonteante, que nos encanta e nos chama à participação consciente da transformação dos sujeitos e do meio envolvente.

Edição do autor

Pedidos ao autor para: Praça da Igreja, 28             5160 - 000   Carviçais


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

MALHADA VELHA, de Maria Margarida Gama de Oliveira

O trabalho da autora serviu de dissertação de licenciatura em Filologia Românica, na Faculdade de Letras de Lisboa. É um precioso estudo etnográfico e linguístico sobre Malhada Velha (um lugar na serra do concelho de Penela), que em boa hora a autarquia penelense decidiu publicar.




Outros trabalhos desta índole estão nos arquivos "mortos" das faculdades de letras de Lisboa, Porto e Coimbra à espera que outras Câmaras lhes deem a merecida divulgação.


quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Mais um escritor de Carviçais (Torre de Moncorvo), que também estudou comigo. O livro que aqui vos apresento, comentado pelo Jorge Laiginhas no Diário de Trás-os-Montes, só é possível de encontrar nos alfarrabistas. O Círculo de Leitores deve-nos uma reedição.

Postigo Cerrado – um magnífico romance sobre a ausência
Vítor da Rocha - Um escritor que nos põe a pensar
Em Postigo Cerrado, Vítor da Rocha fala-nos do abandono a que tem sido votado, desde há décadas, o interior do país.

Pelo tombar do dia 9 deste mês de Janeiro, sexta-feira, dei por mim a pingar, à lareira, memórias da aldeia, da minha aldeia, e da sua gente – a minha gente. Fui desfazendo nós, de cabeça, em busca de instantes de felicidade. Lá fora nevava. Muito. Um nevão digno de ser adorado. Olhei a fogueira com um sorriso morno e,
- Está uma noite de mais reler que ler.
fui pastar os olhos por uma das estantes dos meus afectos. O Vítor da Rocha – um rapaz da minha idade que nasceu em Carviçais, Torre de Moncorvo – sorriu-me, um sorriso algo tímido, e, zás, saltou-me para o colo. Não para o colo. Para as mãos. Convenhamos, quem me saltou para as mãos, e não para o colo, foi o romance «Postigo Cerrado» de Vítor da Rocha.

O romance «Postigo Cerrado» foi-me oferecido pelo autor, Vítor da Rocha, em 18 de Outubro de 2003. Sei que, então, o li com a mesma sofreguidão com que se come a alheira, aconchegada por uns copos de tinto, em casa dos pais quando, por estes dias frios de Inverno, os visitamos. Sei o que acabo de escrever porque tenho por costume escrevinhar, a lápis, impressões de leitura nas páginas dos livros que, por uma razão ou outra, me mordem as emoções.

Lá fora, os deuses peneiravam pétalas de silêncio, pétalas brancas e geladas, sobre o chão da noite. Comecei por reler a síntese que vem impressa na contracapa:
«Na aldeia serrana só uma menina ainda vai à escola, descendo por caminhos de cabras para apanhar a camioneta da carreira. O seu pai é o derradeiro pastor que sonha com uma estrada por onde regressem os que abandonaram a terra. E que afunde as razões do leiteiro para lhe baixar os preços do leito produzido pelas suas ovelhas. E é Ti Fontes, o presidente da Junta, que paga pelas culpas do Governo. No fim, os cães olham à sua volta e vêem-se sem donos. E regressam às origens, galgando montes e assustando velhas. Selvagens como os homens que deixam morrer metade do seu país.»

Saboroso aperitivo, hem? Reli o livro nessa noite e na noite seguinte. Horas de felicidade. Uma vez por outra parava, o livro aberto entre as mãos, e, de olhos fechados, revia estórias da minha meninice e adolescência. Estórias muito parecidas com as estórias que este «Postigo Cerrado» de Vítor da Rocha nos conta.

«Truz, truz, cai uma mão com força em cima das tábuas enrugadas da porta, ao fundo das escadas, renasce-lhe a esperança de que a visita tenha a sua direcção, talvez seja o filho arribando sorrateiro pela vergonha da culpa, tão sorrateiro que não o pressentiu o coração sábio da velha, que está ainda a arredar o banco para trás de modo a poder levantar-se quando novo truz, truz sobe pelas escadas, Tia Adelina, ande depressa…»
As pouco mais de duzentas páginas deste romance são retratos falados que nos magoam, devagarinho, e, algumas vezes, nos açoitam, devagarinho, mas são, de igual modo, afagos, carne da nossa carne, sangue do nosso sangue, carne e sangue de gente esquecida. Porque a esquecemos. Nós.
Jorge Laiginhas, 2009-01-12

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

É curioso que os três melhores escritores do concelho de Torre de Moncorvo são de Carviçais: Víctor da Rocha, Tiago Patrício e Sá Gué.

CONTOS DOS MONTES ERMOS, de António Sá Gué

Este é também um livro de memórias de Carviçais, a aldeia do autor. Nelas me identifico e me revejo, pois, para além de ter vivido nesta localidade, fui colega do António Manuel Lopes, o seu nome verdadeiro, no  Colégio, e com ele partilhei algumas tertúlias.




Os Contos dos Montes Ermos não são meras narrativas de vivências de um passado recente do Nordeste Transmontano. Nem tão somente um relembrar do léxico que define o transmontano de aldeias longínquas onde o tempo, outrora, passava devagar. Neles há o retrato das gentes, do labor e do lazer. Neles há a seiva que moveu os filhos dos homens transmontanos em busca de outros espaços onde a alma amadurecesse e o grito da saudade repovoasse os montes, de onde o “Longe” demora a chegar.

http://lemadorigem.pt/publicacoes/


Dicionário de Falares dos Açores - Vocabulário Regional de Todas as Ilhas
J. M. Soares de Barcelos

Uma obra de cabeceira para todos os açorianos

Dicionário de Falares dos Açores - Vocabulário Regional de Todas as Ilhas
SINOPSE
O Arquipélago dos Açores deve ser a porção de território nacional onde melhor se poderá encontrar a terra portuguesa na sua constante histórica. As Ilhas são como que um acumulador, onde se concentram, juntamente com a linguagem, as energias físicas e espirituais da Raça.
M. de Paiva Boléo
Editora: Almedina
Coleção:
Fora de Coleção
Tema:
Dicionários e Gramáticas
Ano:
2008
Livro de capa mole

ISBN 9789724033761 | 614 págs.
Peso: 1.160 Kg

€33.32

terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Dois trabalhos de investigação, de minha autoria, que disponibilizo aos interessados, nomeadamente aos investigadores. O primeiro trabalho é inédito. O segundo trabalho, originalmente publicado pela Câmara Municipal de Freixo de Espada à Cinta, pode ser consultado e fazendo download no link da coluna da direita.

Uma aldeia transmontana
MORFOLOGIA SOCIAL DE FORNOS

A metodologia usada nesta investigação fundamenta-se na participação do autor na maioria das actividades agrícolas e afins implementadas pelos residentes de Fornos e em entrevistas informais.
   Apesar dos “factos” e da interpretação dos factos terem uma forte base de conhecimento empírico, não deixámos de consultar algumas fontes escritas – sem as quais a leitura do presente ficaria obscurecida -, de formular hipóteses e de alvitrar eventuais caminhos de desenvolvimento.
   O âmago do nosso estudo situa-se temporalmente em 2002, mas muitas das informações colhidas pressupõem um conhecimento profundo do pulsar da aldeia dos últimos quarenta anos. Desde miúdos que convivemos com a comunidade forneira. Conhecemos as suas virtudes e os seus pontos fracos. Sabemos as suas preferências clubísticas e políticas. Acompanhámos (e participámos esporadicamente) na faina diária dos jeireiros, desde o tempo em que trabalhavam de sol a sol, ganhando uns miseráveis vinte escudos que mal davam para comprar um pão, até à redução do tempo de trabalho e à melhoria do nível de vida, em particular a partir da “revolução dos cravos”. Presenciámos o crescimento urbano da aldeia – crescimento esse nem sempre conforme com as exigências de preservação das suas características arquitectónicas tradicionais -, o aumento e a crescente melhoria das suas infra-estruturas (rede de esgotos, rede de distribuição de água ao domicílio, ampliação da rede eléctrica pública, etc.). Fomos espectadores dos fluxos migratórios e emigratórios, que despojaram a aldeia de jovens e aceleraram o envelhecimento da sua população. Assistimos à pujança, ao declínio e ao perecimento das suas tradições mais emblemáticas – as acéssias (ou assécias?)* , por exemplo, realizaram-se pela última vez no ano de 1976.
   Em suma: a aldeia que aqui vos apresentamos não é uma imagem fria e distante enxergada pela objectiva de uma máquina fotográfica, mas sim um retrato humano vivo, actuante e empenhado do qual o autor, de certo modo, fez, faz e fará parte indissociável.

* Tradição em que os rapazes, na primeira segunda-feira a seguir à festa principal (primeiro Domingo de Setembro), ao som de um realejo, dançavam uns com os outros – metade deles vestidos com trajes femininos -, à porta das raparigas solteiras, recebendo destas vinho, doces, etc.