Autoria: João Miguel Simões
6,30 € Sinopse:
A Fonte das Bicas é, com todo o merecimento, o ex-libris de Borba. Monumento nacional desde 1910, foi edificada em 1781, pela Câmara Municipal, que assumiu a sua função de protectora e zeladora dos interesses do povo no abastecimento de água à vila, face aos interesses privados. Na sua forma, podemos adivinhar a influência dos desenhos das fontes de Carlos Mardel, projectadas para Lisboa décadas antes. Pela novidade que trouxe ao Alentejo, a Fonte das Bicas foi modelo para outras fontes que, depois dela, surgiram na região.
Detalhes:Ano: 2002Capa: capa mole Tipo: Livro N. páginas: 52 Formato: 23x16 Edições colibri |
sexta-feira, 31 de maio de 2013
A Fonte das Bicas
Novos Proletários - A Precariedade entre a «Classe Média» em Portugal
Prosseguindo a prática do jornalismo crítico que caracteriza oLe Monde diplomatique, esta coleção, uma parceria com as Edições 70, apresenta obras de síntese sobre temas da atualidade social, política e económica, nacional e internacional. Reunindo artigos publicados no jornal e textos inéditos, a coleção procura oferecer ao leitor conhecimentos e reflexões fundamentais para o desenvolvimento de uma perspetiva informada sobre as sociedades contemporâneas.
Em Precários em Portugal. Da fábrica ao call centerprocurou‑se reflectir sobre o modo como o processo de precarização laboral em curso atingia um conjunto de profissões material e simbolicamente menos qualificadas. EmNovos Proletários esta análise prossegue com um olhar sobre o modo como a precariedade, ao impor‑se como um modelo global de gestão do trabalho, se estende também a profissões e actividades qualificadas. Este volume apresenta reflexões de enquadramento sobre esta questão, desde as dinâmicas recentes de mobilidade social na sociedade portuguesa, até à integração laboral dos jovens, passando pela relação da precariedade com formas de organização política.
Autores
Ana Bigotte Vieira, André Pirralha, João Pacheco, José Matos, Liliana Pacheco, Luís Miranda, Magda Nico, Marta Pinho Alves, Nuno Domingos, Pedro Rita, Ricardo Noronha, Vasco Ramos
Índice
1 – «Introdução» (Nuno Domingos e José Nuno Matos)
2 – «Dinâmicas de Crescimento nas Profissões Intelectuais e Científicas. Mobilidade para todos ou diferenciação?» (Vasco Ramos)
3 – «Precariedade: modos de usar» (Ricardo Noronha)
4 – «A massificação da precariedade juvenil» (Magda Nico)
5 – «“Profissão: bolseiro”: perspectivas e perplexidades das políticas de ciência em Portugal» (André Pirralha)
6 - «Estatuto da carreira docente do politécnico: como manter a precariedade» (Marta Pinho Alves)
7 – «O meu local de trabalho é um apartamento no Marquês de Pombal» (Ana Bigotte Vieira)
8 – «A proletarização da advocacia» (Pedro Rita)
9 – «Vamos brincar aos jornais» (João Pacheco)
10 – «Jovens jornalistas: entre sonho e desesperança» (Liliana Pacheco)
11 – «Da transformação do trabalho: o caso dos seguros» (Nuno Domingos)
12 – «Negreiros de tempos modernos: sobre a deslocalização interna de serviços de call-center» (José Nuno Matos e Luís Miranda)
Para adquirir este livro
PREÇO: € 8. Desconto de 10% para assinantes do jornal.
VENDA EM BANCA: o livro está à venda em banca com o número de Outubro de 2012 do Le Monde diplomatique — edição portuguesa (pode ser ser vendido separadamente)
ENCOMENDAS: pode também ser adquirido directamente no jornal (Rua Febo Moniz, n.º 13, R/C - 1150-152 Lisboa), através do e-mail mondediplopt@gmail.com ou contactando-nos pelo telefone 961 743 465
quinta-feira, 30 de maio de 2013
Ÿ Ernesto Rodrigues estará no pavilhão da Gradiva, na Feira do Livro de Lisboa, em 2 de Junho, domingo, às 19 horas, para autografar O Romance do Gramático.
O Romance do Gramático
Autor: Ernesto Rodrigues
Colecção: Gradiva
Páginas: 236
Ano de edição: 2011
Capa: Brochado (capa mole)
13 €
Sinopse
Formado por dois ‘livros’, O Romance do Gramático é a transcrição, com leitura actualizada, de um manuscrito (recto e verso) que o autor conheceu em família de judeus húngaros.
No primeiro ‘livro’, mostra-se, sob roupagens conventuais, um foco de resistência à ameaça turca, em 1532, na ilha de Bled, Eslovénia. O aveirense Fernão ou Fernando de Oliveira (1507-1580? 1581?), fugido dos dominicanos de Évora, dá-nos agitado romance de cristãos patriotas, o qual será posto no Index.
No segundo ‘livro’ – Uma história mal contada –, refaz-se a vida aventurosa de pioneiro, com Gramática da Linguagem Portuguesa (1536). Texto na terceira pessoa, atribuído a censor, é retomado pelo comum amigo Duarte Nunes de Leão, e deixado em herança a um inesperado copista do verso de vasto fólio – o filho que Oliveira perseguira durante 48 anos.
Entre documento e ficção, propõe-se um novo rosto do também historiador de Portugal e teórico da construção naval na Europa. Interessa reabilitar o espírito livre e heterodoxo de quem foi frade e desfradou-se, marinheiro ao serviço de França e prisioneiro de ingleses, e sofreu, por duas vezes, as injúrias da Inquisição, que o teve preso. Nesse reino do medo e da intolerância, a rebeldia e boa disposição destas páginas são o melhor antídoto, inclusive, para os dias de hoje.
A vida aventurosa do nosso primeiro gramático (1536), Fernão de Oliveira, dá um inesperado romance, quando a cristandade receia ameaça turca e se estabelece a Inquisição em Portugal.
Autor
ERNESTO RODRIGUES (Torre de Dona Chama, 1956), poeta, ficcionista, crítico, ensaísta e tradutor de húngaro, é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente de direcção da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Principais obras: Várias Bulhas e Algumas Vítimas, novela, 1980; A Flor e a Morte, contos e novelas, 1983; Sobre o Danúbio, poesia, 1985; A Serpente de Bronze, romance, 1989; Torre de Dona Chama, romance, 1994; Histórias para Acordar, contos para a infância, 1996; Sobre o Danúbio / A Duna Partján, poesia e ficção, 1996;Pátria Breve, miscelânea, 2001; Antologia da Poesia Húngara, 2002. Na crítica e ensaio, seleccionamos: Mágico Folhetim. Literatura e Jornalismo em Portugal, 1998; Cultura Literária Oitocentista, 1999; Verso e Prosa de Novecentos, 2000; Visão dos Tempos. Os Óculos na Cultura Portuguesa, 2000; Crónica Jornalística. Século XIX, 2004; «O Século» de Lopes de Mendonça. O Primeiro Jornal Socialista, 2008; A Corte Luso-Brasileira no Jornalismo Português (1807-1821), 2008; 5 de Outubro – Uma Reconstituição, 2010. Responsável pelos 3 volumes de Actualização (Literatura Portuguesa e Estilística Literária) do Dicionário de Literatura dirigido por Jacinto do Prado Coelho (2002-2003), editou, entre outros, Padre António Vieira, Alexandre Herculano, Camilo Castelo Branco, Júlio Dinis, Ramalho Ortigão, Trindade Coelho, José Marmelo e Silva, António José Saraiva.
terça-feira, 28 de maio de 2013
A Reforma do Palhaço
A Reforma do Palhaço
E Sete Contos
de John Wolf
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 140
Editor: Edições Cosmos 17,50€
Sinopse
O Palhaço Etíope Ubanga vê-se subitamente apaixonado pela freira Luzia - alegadamente a filha ilegítima do ex-ditador Salazar - o par embarca numa viagem que os leva ao reino da improbabilidade, onde a história particular se mistura com a epopeia do bizarro, a revolta dos excluídos, a fé dos homens e um país imaginado para além da política ou das linhas do horizonte.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
28-05-2013
Diplomacia Peninsular e Operações Secretas na Guerra Colonial, de María José Tíscar Santiago
APRESENTAÇÃO: Dia 28 de Maio (Terça-feira) às 18h30, na Livraria Ferin (Lisboa)
Diplomacia Peninsular e Operações Secretas na Guerra Colonial, de María José Tíscar Santiago
APRESENTAÇÃO: Dia 28 de Maio (Terça-feira) às 18h30, na Livraria Ferin (Lisboa)
O Marquês de Pombal, o Terramoto de 1755 em Setúbal e o Padre Malagrida
Dificilmente poderia ser melhor a ocasião para o Centro de Estudos Bocageanospublicar “O Marquês de Pombal, o Terramoto de 1755 em Setúbal e o Padre Malagrida”. Ainda sob os ecos da eleição do jesuíta argentino Jorge Bergoglio como papa Francisco, eis que Daniel Pires, autor deste quinto volume da colecção “Clássicos de Setúbal”, acaba de trazer à luz episódios de um enredo político tão famoso quanto trágico, mas com muitos detalhes por conhecer, envolvendo o padre Gabriel Malagrida, a Companhia de Jesus e o ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, aquele que viria a ser o Marquês de Pombal.
O protagonista central da investigação de Daniel Pires agora publicada é o padre jesuíta G. Malagrida, italiano de nascimento, missionário em terras brasileiras, pregador com fama de santo e homem empreendedor e influente junto da alta nobreza nacional. O autor aprofunda assim a atenção que havia já dedicado ao personagem com a edição de “Padre Gabriel Malagrida: O Último Condenado ao Fogo da Inquisição”.
As consequências do terramoto de 1755 em Setúbal são o pano de fundo diante do qual decorre a trama que opõe Malagrida e os jesuítas ao ministro Sebastião José de Carvalho e Melo. Ou, para ser mais preciso, o jogo de forças que decorre entre o Estado do despotismo iluminado, personificado por Pombal, e o imenso poder e influência da Companhia, com amplas repercussões não só no continente europeu, como em terras brasileiras onde os jesuítas dispunham de uma importante presença (missões) e exerciam uma actividade que desafiava a afirmação dos poderes estatais ibéricos. E que se viria traduzir na guerra guaranítica (1753-1756).
O terramoto em Setúbal
Trata-se de uma obra de relevante importância para o conhecimento da história de Setúbal. Veja-se, por exemplo, o recurso ao testemunho presencial do historiador setubalense Gregório de Freitas, contemporâneo do terramoto (inNotícia do Terramoto do mês de Novembro de 1755 pelo que respeita a esta Vila de Setúbal) ou a representação do Senado da Câmara Municipal de Setúbal ao Rei D. José em resposta à pretensão de um “grupo de moradores”, sob a égide da Companhia de Jesus, em fundar uma Casa de Exercícios Espirituais na ermida do Senhor do Bonfim.
Mas é também um importante contributo para o conhecimento e caracterização da figura de G. Malagrida, nomeadamente da sua passagem por Setúbal e dos esforços para a propagação da obra religiosa da Companhia. Dá-se à estampa um conjunto de cartas do padre jesuíta, também escritas em Setúbal e na sua maioria dirigidas à Marquesa de Távora – uma das vítimas, decapitada em 1759, do processo que ficou conhecido pelo nome da família – mas também a outros religiosos, de onde avulta uma dirigida ao papa Clemente XIII, a quem se queixa do Primeiro-Ministro Carvalho e Melo. Ainda neste âmbito consta uma significativa bibliografia dedicada a Malagrida.
A obra organiza-se em torno de capítulos dedicados a (I) A terramoto de 1755 e as medidas do Marquês de Pombal para Setúbal, (II) O Padre Malagrida, (III)O Marquês de Pombal, a expulsão dos jesuítas e a execução do Padre Malagrida e (IV) A ofensiva final.
O exílio de Malagrida em Setúbal, decretado pelo ministro de D. José na sequência das críticas públicas do jesuíta (em Juízo da Verdadeira Causa do Terremoto que padeceo a corte de Lisboa no Primeiro de Novembro de 1755) às explicações naturais de Sebastião José, torna Setúbal num centro de acção e difusão jesuíta. Afastado da corte para Setúbal, multiplicam-se a partir daí as obras e as iniciativas de Malagrida.
A adesão de altas figuras da nobreza aos Exercícios Espirituais (Exercitia spiritualia, de Inácio de Loyola, 1548) ministrados com grande sucesso por Malagrida, granjearam-lhe crescente influencia e acesso a recursos materiais e financeiros. Na obra agora publicada dá-se conta de um exemplo dos valores cobrados por Malagrida em serviços religiosos prestados a altas figuras da nobreza. Do processo que viria a ser instaurado pela Inquisição consta um “recibo seu, datado de 26 de Junho de 1755, passado em nome da Marquesa do Louriçal. Ascendia a duzentos mil reis, a terça parte do que fora acordado, para, com as suas orações, interceder pela fertilidade da sua confessada”, quando o “vencimento anual do cirurgião do Colégio de S. Francisco Xavier de Setúbal, Manuel Julião, em 1755, ascendia a 32400 mil reis, pode-se inferir que se trata de uma quantia extremamente elevada.” (pg. 57).
Vitória de Pombal
Vergados pelo poder pombalino após a tentativa de regicidio de D. José, Malagrida, acusado de autoria moral, acabaria executado e a Companhia de Jesus expulsa de Portugal e dos seus territórios em 1759. A acção sistemática de Pombal viria a contribuir para a expulsão da Companhia dos países católicos anos mais tarde, bem como à sua própria supressão, ditada pelo papa Clemente XIV.
Pombal e a sua máquina de poder não deixaram também de dedicar a sua atenção à eliminação dos testemunhos da passagem de Malagrida por Setúbal (como por outros sítios) emitindo ordens nesse sentido: “nesta mesa há informação que em um recolhimento, que na vila de Setúbal regia o padre Gabriel Malagrida, se acham algumas pinturas com a efígie do dito padre, assim em azulejo como em outras especies. Vossa mercê, logo que esta receber, passará à mesma vila e examinará as sobreditas pinturas com toda axacção, e achando-as em azulejo as fará reduzir a pó, e quando em outra espécie a cinza; e de assim o haver executado nos enviará com resposta sua na margem desta” (pg. 90)
Ficha técnica
Autor: Daniel Pires; Título: “O Marquês de Pombal, o Terramoto de 1755 em Setúbal e o Padre Malagrida” Capa: “Execução em auto-da-fé de P. Marinho”; Editor Centro de Estudos Bocageanos; Depósito legal: 356729/13; ISBN: 978-989-8361-11-0; tiragem: 500 exemplares.
domingo, 26 de maio de 2013
As Forcas do Distrito de Portalegre
140 anos após a abolição da pena de morte
Autoria: Ana Cristina Tomás, Jorge de Oliveira
15,00 €
Sinopse:No ano em que se comemoram 140 anos após a abolição da pena de morte para crimes civis em Portugal, apresentam-se neste livro as memórias materiais das forcas do distrito de Portalegre. Antecede o inventário, um estudo sobre a crueldade da morte na forca e o papel das misericórdias no acompanhamento e enterro dos condenados. As variantes destes instrumentos de justiça e a sua estratégia de implantação, são, igualmente, estudadas neste livro.Detalhes:Ano: 2007Capa: capa mole Tipo: Livro N. páginas: 156 Edições colibri |
sexta-feira, 24 de maio de 2013
A Ilha de S. Jorge
Uma Monografia
Autor: M. Viegas Guerreiro
15,00 €
Sinopse:
“Pretende-se realizar um estudo antropológico global da Ilha de S. Jorge, para o que se constitui uma equipa de especialistas de Ciências Sociais e Humanas, onde avolumam a Etnografia, a Geografia e a moderna Ecologia, servidas pelas ciências auxiliares da História, Economia, Ciências da Saúde e Educação. Do trabalho sairá um volume de conteúdo acessível ao leitor comum, um como livro-guia da ilha, sem com isso se transija com redutora superficialidade, por outras palavras, sem quebra de rigor científico. E sempre presente o sentido de aplicação da informação obtida e sistematizada; não uma investigação académica, pura, mas ciência teórica e prática, socialmente interessada.” *** [Manuel Viegas Guerreiro]
Índice:Nota IntrodutóriaI – Colonização e Linguagem II – Família e Sociedade Terminologia e sistema de parentesco Herança Solidariedade no trabalho A morte – o luto III – A Casa Lugar desabitado da Serroa Minibiografia e casa IV – Alimentação Introdução Beira (Velas) Rosais (Velas) Receitas da “Mestra” Senhora Maria Maciel Norte Pequeno (Calheta) Topo Receitas V – As Crenças: Religião e Superstição, Festas do Espírito Santo, Festas dos Santos Padroeiros As crenças Religião Orações Fastos Religiosos Superstições Festas do Espírito Santo VI – Medicina Popular Curandeiro e endireita O curandeiro Pedro Brasil O endireita Eduardo Cantoneiro VII – As Artes: a) Literatura Popular, b) Artesanato Literatura popular Literatura e Música Populares Artesanato em S. Jorge Museu de São Jorge Pequeno museu da Urzelina VIII – Diversões: Jogos – Tourada em St.º Amaro Jogos Tourada à corda em Santo Amaro Bibliografia Utilizada O AUTOR: Manuel Viegas Guerreiro foi um reputado etnógrafo, discípulo e íntimo colaborador de Leite de Vasconcelos, responsável pela publicação da monumental Etnografia Portuguesa bem como da criação, com Lindley Cintra, da Revista Lusitana (nova série). O seu trabalho foi uma incessante procura de um melhor conhecimento e divulgação das diversas formas de cultura popular. A sua obra compreende estudos feitos em África (Os Boshímanes do Kalaari e os Macondes de Moçambique), estudos de etnografia portuguesa de que se salientam investigações fundamentais na área da Literatura Popular Oral, outros trabalhos como “Temas de Antropologia em Oliveira Martins” e “Cristóvão Colombo e Portugal” e monografias diversas, entre as quais se destacam as sobre Pitões das Júnias e a que agora se publica sobre a Ilha de São Jorge. A publicação deste texto inédito insere-se nas comemorações do centenário do seu nascimento. Detalhes:Ano: 2012Capa: capa mole Tipo: Livro N. páginas: 208 Formato: 23x16 Edições Colibri |
24-05-2013
LANÇAMENTO de Obras do CEsA
NAÇÃO E NARRATIVA PÓS-COLONIAL I – Angola e Moçambique (Ensaios) | Ana Mafalda Leite, Hilary Owen, Rita Chaves, Lívia Apa (orgs.) * NAÇÃO E NARRATIVA PÓS-COLONIAL II – Angola e Moçambique (Entrevistas) | Ana Mafalda Leite, Sheila Khan, Jessica Falconi, Kamila Krakowska (orgs.) * OS ISMAILIS DE MOÇAMBIQUE: Vida Económica no Tempo Colonial | Joana Pereira Leite e Nicole Khouri * 24 de Maio, às 18h00 – Auditório Camões – Instituto de Cooperação e da Língua – Rua Rodrigues Sampaio, 113, Lisboa
LANÇAMENTO de Obras do CEsA
NAÇÃO E NARRATIVA PÓS-COLONIAL I – Angola e Moçambique (Ensaios) | Ana Mafalda Leite, Hilary Owen, Rita Chaves, Lívia Apa (orgs.) * NAÇÃO E NARRATIVA PÓS-COLONIAL II – Angola e Moçambique (Entrevistas) | Ana Mafalda Leite, Sheila Khan, Jessica Falconi, Kamila Krakowska (orgs.) * OS ISMAILIS DE MOÇAMBIQUE: Vida Económica no Tempo Colonial | Joana Pereira Leite e Nicole Khouri * 24 de Maio, às 18h00 – Auditório Camões – Instituto de Cooperação e da Língua – Rua Rodrigues Sampaio, 113, Lisboa
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Sinopse
A mensagem do presente livro "é uma síntese do Fascismo salazarista e do Fascismo actual, tomando, como núcleo, a vida e a obra do Sacerdote" Adriano da Silva Pereira Botelho, que fora, entre outras, Prior das freguesias de São Pedro de Alcântara e de São João de Brito de Alvalade.
Vem denunciar, alto e sonante, como um hino apocalípto do Dia de Juízo, os tempos fascizantes do Estado Novo e os do fascismo de hoje, ainda bem mais aviltante para o Povo, e as promessas feitas e não cumpridas dos sucessivos executivos pós 25 de Abril de 1974.
O salazarismo ainda concedia à arraia-miuda um mínimo, mas a chamada democracia, de cordel, de trazer por casa, até esse mínimo lhe usurpou, em proveito próprio. Récuas farisaicas, inimigas do Povo, que o tornaram (que ao tempo ainda era servo de gleba) em simples escravo, com deveres e sem direitos, como animais domésticos.
Bandos de fariseus, no Vale de Josafat, Repudiam Jesus, interpelam Jeová!
Não satisfeito, o governo que agora nos desgoverna, aos aposentados, além de lhes reduzir as escassas reformas, roubara-lhes os subsídios de Férias e de Natal, para os quais haviam descontado ao longo de muitos anos de trabalho e de sacrifício, para aumentar, ele, (des) governo, as suas mordomias e as da camarilha obsoleta e parasita, com a desculpa da Crise, por eles engendrada. Fora uma roubalheira nunca vista em parte alguma, desde que o mundo é mundo!Se não vier outro 25 de Abril a sério, não da burguesia mas do Povo, que acabe com esta ladroagem Infame, Portugal, o país mais antigo da Europa, acabará como nação independente e o seu Povo, humilhante e servil, roubado pela burguesia, expatriado, mundo fora, longe do torrão sagrado que lhe dera o ser, obrigar-se-à a vender a sua força de trabalho e ao desbarato, a quem a quiser comprar, para não morrer à míngua.
Vem denunciar, alto e sonante, como um hino apocalípto do Dia de Juízo, os tempos fascizantes do Estado Novo e os do fascismo de hoje, ainda bem mais aviltante para o Povo, e as promessas feitas e não cumpridas dos sucessivos executivos pós 25 de Abril de 1974.
O salazarismo ainda concedia à arraia-miuda um mínimo, mas a chamada democracia, de cordel, de trazer por casa, até esse mínimo lhe usurpou, em proveito próprio. Récuas farisaicas, inimigas do Povo, que o tornaram (que ao tempo ainda era servo de gleba) em simples escravo, com deveres e sem direitos, como animais domésticos.
Bandos de fariseus, no Vale de Josafat, Repudiam Jesus, interpelam Jeová!
Não satisfeito, o governo que agora nos desgoverna, aos aposentados, além de lhes reduzir as escassas reformas, roubara-lhes os subsídios de Férias e de Natal, para os quais haviam descontado ao longo de muitos anos de trabalho e de sacrifício, para aumentar, ele, (des) governo, as suas mordomias e as da camarilha obsoleta e parasita, com a desculpa da Crise, por eles engendrada. Fora uma roubalheira nunca vista em parte alguma, desde que o mundo é mundo!Se não vier outro 25 de Abril a sério, não da burguesia mas do Povo, que acabe com esta ladroagem Infame, Portugal, o país mais antigo da Europa, acabará como nação independente e o seu Povo, humilhante e servil, roubado pela burguesia, expatriado, mundo fora, longe do torrão sagrado que lhe dera o ser, obrigar-se-à a vender a sua força de trabalho e ao desbarato, a quem a quiser comprar, para não morrer à míngua.
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 504
Editor: Chiado Editora
Preço: 15€
terça-feira, 21 de maio de 2013
ANTÓNIO SÉRGIO – Génese e Estrutura; Raízes Gnoseológicas e Sociais; Estudo de História Social das Ideias
LANÇAMENTO: 23 de Maio, às 18h00, na sala 2.13 (antiga Biblioteca) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Apresentação: Prof. Doutor José Barata-Moura
LANÇAMENTO: 23 de Maio, às 18h00, na sala 2.13 (antiga Biblioteca) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Apresentação: Prof. Doutor José Barata-Moura
A Cidade
Revista Cultural de Portalegre Nº 15
Autor: António Ventura
10,00 €
Índice:Guerra e Mortalidade no Antigo Regime.Olhando a morte nas vilas de Marvão e Celorico da Beiro durante a Guerra Fantástica (1762) Intervenciones milagrosas de la Virgen de Guadalupe en Elvas (segunda mitad del siglo XV) Paisagem Medieval: Nisa, Alpalhão e Montalvão, nos finais da Idade Média A renovação do conteúdo funerário e outras iconografias. O programa azulejar de época barroca, na igreja do convento de São Bernardo de Portalegre José Régio e os rapazes do meu tempo António Sardinha, arqueólogo? O recrutamento do poeta de Monforte pelo "Pae Rocha" A actualidade de José Régio. José Régio e a literatura tradicional O convento de S. Bento de Avis, função, identidade e estilo. As Campanhas da Idade Moderna A profissão de professor e a sua dimensão pública: O caso de Galiano Tavares Detalhes:Ano: 2008Capa: capa mole Tipo: Livro N. páginas: 202 Formato: 24x17 Edições Colibri |
domingo, 19 de maio de 2013
HISTÓRIAS QUE O POVO TECE - CONTOS DO MARÃO
Sinopse
O título e o subtítulo desta colectânea apontam para o conteúdo dos contos que a constituem. Com efeito, privilegiou-se a ruralidade sobre a urbanidade, diga ela respeito à geografia física ou humana da região de Trás-os-Montes nos tempos em que imperavam a pobreza e a exploração. Pretende-se, com as efabulações que se esperam verosímeis, preservar, através da escrita criativa, uma identidade ameaçada e a desmoronar-se irreversivelmente. Protagonizam-nas gentes humildes, social e economicamente desfavorecidas, mas ricas em força de carácter, arreigamento às versas onde nasceram, espírito solidário, teimosia na manutenção de costumes e tradições, traços idiossincráticos coroados com a atávica e proverbial hospitalidade do - Entre Quem É, em que ninguém lhes leva a palma.
Autora: M. Hercília Agarez
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 157
Editor: Lema d`Origem
12,00€
"DOIS HOMENS NUM SÓ ROSTO - TEMAS TORGUIANOS" de M. HERCÍLIA AGAREZ

sábado, 18 de maio de 2013
Apresentação da obra "Homens de Granito" de Antero Neto. 26 de Maio de 2013, pelas 19H00, no Pavilhão da APEL.
Apresentação de " O MANCO - Entre Deus e o Diabo", António Sá Gué, em 26 de Maio, pelas 18H00, na "Praça Verde da Feira do Livro de Lisboa".
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Noticias
17-05-2013
CULTURA A SUL | Alentejo, projecto e organização de António Murteira
Apresentação em Beja
Depois das apresentações em Estremoz, Lisboa e Évora, que contaram com grande participação e comunicações de elevada qualidade estética, preenchidas por um conjunto de ideias sobre a necessidade de espoletar um novo renascimento cultural a Sul, a próxima apresentação de Cultura a Sul | Alentejo terá lugar na cidade de Beja, na Biblioteca Municipal “José Saramago”, na próxima sexta-feira, dia 17 de maio, pelas 21h30.
Cultura a Sul | Alentejo
tem projeto e organização de António Murteira, autor com diversas obras publicadas, residente em Évora.
O livro apresenta a chancela das Edições Colibri e conta com o apoio da Casa do Alentejo, da Direção Regional de Cultura do Alentejo e da Revista Alentejo.
Em Beja
na próxina sexta-feira, dia 17 de maio, pelas 21h30
participam no ato de apresentação:
Maria Paula Santos
Diretora da Biblioteca Municipal “José Saramago”
Rui Mateus
Licenciado em História da Arte
António Murteira
Autor
Apresentado o livro terá lugar um concerto de guitarra por Paulo Abreu de Lima, compositor e músico.
A encerrar o serão haverá uma prova de vinhos e produtos de qualidade do Alentejo.
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CULTURA A SUL | Alentejo, projecto e organização de António Murteira
Apresentação em Beja
Depois das apresentações em Estremoz, Lisboa e Évora, que contaram com grande participação e comunicações de elevada qualidade estética, preenchidas por um conjunto de ideias sobre a necessidade de espoletar um novo renascimento cultural a Sul, a próxima apresentação de Cultura a Sul | Alentejo terá lugar na cidade de Beja, na Biblioteca Municipal “José Saramago”, na próxima sexta-feira, dia 17 de maio, pelas 21h30.
Cultura a Sul | Alentejo
tem projeto e organização de António Murteira, autor com diversas obras publicadas, residente em Évora.
O livro apresenta a chancela das Edições Colibri e conta com o apoio da Casa do Alentejo, da Direção Regional de Cultura do Alentejo e da Revista Alentejo.
Em Beja
na próxina sexta-feira, dia 17 de maio, pelas 21h30
participam no ato de apresentação:
Maria Paula Santos
Diretora da Biblioteca Municipal “José Saramago”
Rui Mateus
Licenciado em História da Arte
António Murteira
Autor
Apresentado o livro terá lugar um concerto de guitarra por Paulo Abreu de Lima, compositor e músico.
A encerrar o serão haverá uma prova de vinhos e produtos de qualidade do Alentejo.
O Falar de Marvão
Pronúncia, Vocabulário, Alcunhas, Ditados e Provérbios Populares
Autora: Teresa Simão
Sinopse:
A obra concentra um estudo do Falar de Marvão, um concelho de raia do Alto Alentejo, integrado nos dialectos portugueses centro-meridionais (variedade da Beira Baixa e Alto Alentejo). Dada a conhecer a bibliografia referente aos estudos dialectológicos realizados no distrito de Portalegre até 2010 e caracterizado o concelho de Marvão, são apresentados os principais aspectos fonético-fonológicos, morfo-sintácticos e lexicais deste falar.
Índice:ResumoAbstract Prefácio Preâmbulo Agradecimentos Introdução 1. Prolegómenos 2. Metodologia Capítulo 1 – Estudos dialectológicos realizados no distrito de Portalegre Capítulo 2 – Caracterização do concelho de Marvão 2.1. Origens do topónimo “Marvão” 2.2. Localização e geografia física de Marvão 2.3. Evolução do povoamento do concelho 2.4. Economia 2.5. Demografia Capítulo 3 – Principais aspectos fonético-fonológicos Transcrição Fonética 3.1. Vocalismo 3.1.1. Vogais tónicas 3.1.1.1. Orais 3.1.1.2. Nasais 3.1.2. Vogais átonas 3.1.2.1. Orais 3.1.2.2. Nasais 3.2. Ditongos 3.2.1. Decrescentes orais 3.2.2. Crescentes orais 3.2.3. Decrescentes nasais 3.2.4. Crescentes nasais 3.3. Consonantismo 3.3.1. Consoantes oclusivas 3.3.1.1. Bilabiais 3.3.1.2. Dentais 3.3.1.3. Velares 3.3.2. Consoantes fricativas 3.3.2.1. Labiodentais 3.3.2.2. Dentais 3.3.2.3. Palatais 3.3.3. Consoantes africadas 3.3.4. Consoantes nasais 3.3.4.1. Bilabial 3.3.4.2. Alveolar 3.3.4.3. Palatal 3.3.5. Consoantes laterais 3.3.5.1. Alveolar 3.3.5.2. Palatal 3.3.6. Consoantes vibrantes 3.3.6.1. Alveolar 3.3.6.2. Uvular 3.4. Processos fonológicos gerais 3.4.1. Supressão 3.4.2. Inserção 3.4.3. Metátese 3.4.4. Dissimilação 3.4.5. Assimilação 3.4.6. Desnasalização 3. 5. Acentuação Capítulo 4 – Principais aspectos morfo-sintácticos 4.1. Determinantes 4.1.1. Artigos 4.1.1.1. Definidos 4.1.1.2. Indefinidos 4.2. Nomes 4.2.1. Número 4.2.2. Género 4.2.3. Aumentativos 4.2.4. Diminutivos 4.2.5. Colectivos 4.3. Adjectivos 4.3.1. Graus 4.3.1.1. Comparativo 4.3.1.2. Superlativo 4.4. Pronomes 4.4.1. Pessoais 4.4.2. Possessivos 4.4.3. Demonstrativos 4.4.4. Relativos 4.4.5. Interrogativos 4.4.6. Indefinidos 4.5. Formas de tratamento 4.6. Verbos 4.6.1. Conjugações 4.6.2. Tempos e Modos 4.6.3. Conjugação Reflexa 4.6.4. Pessoa 4.6.5. Verbos especiais 4.6.6. Perífrases gramaticais 4.7. Advérbios e locuções adverbiais 4.7.1. Tempo 4.7.2. Lugar 4.7.3. Quantidade 4.7.4. Modo 4.7.5. Negação 4.7.6. Afirmação 4.7.7. Dúvida 4.7.8. Inclusão 4.7.9. Exclusão 4.7.10. Interrogativo 4.7.11. Outros 4.8. Preposições e locuções prepositivas 4.9. Conjunções e locuções conjuncionais 4.9.1. Coordenativas 4.9.2. Subordinativas 4.10. Interjeições e expressões interjectivas 4.10.1. Admiração 4.10.2. Desejo 4.10.3. Aflição 4.10.4. Indignação 4.10.5. Indiferença 4.10.6. Dúvida 4.10.7. Confirmação 4.10.8. Resignação 4.10.9. Desagrado 4.10.10. Silêncio 4.10.11. Chamamento 4.11. Formação de palavras 4.11.1. Composição 4.11.2. Derivação 4.12. Etimologia Popular 4.13. Outros aspectos morfo-sintácticos Capítulo 5 – Léxico 5.1. Glossário sobre o Homem 5.2. Alcunhas 5.3. Provérbios e máximas populares Conclusão Bibliografia Anexos Anexo 1 – Os nossos informantes Anexo 2 – Carta Dialectológical do Continente Português Anexo 3 – Mapa Dialectológico do Continente Português Anexo 4 – Mapa dos Dialectos e Falares de Portugal Continental Anexo 5 – Mapa da Classificação dos Dialectos Galego-portugueses Anexo 6 – Documento de demarcação do concelho de Marvão em 1264 Anexo 7 – Principais zonas de conflito na Guerra da Restauração ÍNDICE DE FIGURAS E GRÁFICOS Fig. 1 – Sr. João Pereira preparando uma peça de artesanato Fig. 2 – Sr. José Braz exibindo um mangual Fig. 3 – Grupo de trabalhadores do Pereiro Fig. 4 – Marvão visto de São Salvador de Aramenha Fig. 5 – Mapa que evidencia a localização de Marvão no contexto europeu e português Fig. 6 – Vista panorâmica da parte norte do concelho Fig. 7 – Vista panorâmica da parte sul do concelho Fig. 8 – Mapa que ilustra o território de Marvão aquando da atribuição da carta de foral Fig. 9 – As quatro freguesias que constituem o concelho de Marvão Fig. 10 – Gráfico da distribuição percentual dos marvanenses por sector de actividade Fig. 11 – Tabela da evolução da população do concelho de Marvão de 1900 a 2001 Fig. 12 – Pirâmide etária – 1991 Fig. 13 – Pirâmide etária – 2001 Fig. 14 – Gráfico da evolução do nível de instrução dos marvanenses. A AUTORA: Teresa Susana Bengala Simão nasceu em 1977 e sempre viveu na aldeia dos Alvarrões, freguesia de São Salvador de Aramenha, concelho de Marvão. Licenciou-se em Línguas e Literaturas Modernas (Português-Alemão), na Universidade de Coimbra, onde começou a interessar-se mais vivamente pela área da Dialectologia. Interesse esse que se aprofundou aquando da pós-graduação em Língua, Cultura Portuguesa e Didáctica, na Universidade da Beira Interior. É mestre em Ciências da Linguagem e da Comunicação, pela Universidade de Évora, onde apresentou a tese intitulada “O Falar de Marvão”. Actualmente é doutoranda em Linguística pela mesma universidade. Docente de Língua Portuguesa e Língua Alemã, sempre conciliou a sua profissão com a investigação na área do património imaterial do seu concelho, dedicando especial atenção às áreas da Etnologia e Dialectologia. Participou no capítulo dedicado à Etnografia na obra “São Salvador de Aramenha – História e Memórias da Freguesia” e foi co-autora do livro “Marvão à Mesa com a Tradição”. Detalhes:Ano: 2011Capa: capa mole Tipo: Livro N. páginas: 302 Formato: 23x16Edições Colibri
17,00 €
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terça-feira, 14 de maio de 2013
Contos dos Montes Ermos, de António Sá Gué
Os Contos dos Montes Ermos não são meras narrativas de vivências de um passado recente do Nordeste Transmontano. Nem tão somente um relembrar do léxico que define o transmontano de aldeias longínquas onde o tempo, outrora, passava devagar. Neles há o retrato das gentes, do labor e do lazer. Neles há a seiva que moveu os filhos dos homens transmontanos em busca de outros espaços onde a alma amadurecesse e o grito da saudade repovoasse os montes, de onde o “Longe” demora a chegar.
Teresa Leonardo Fernandes
2.ª edição, com a chancela da editora Lema d’Origem.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Marranos em Trás-os-Montes – Judeus-Novos na Diáspora – O Caso de Sambade
O Caso de Sambade
Sambade é uma aldeia de Trás-os-Montes, ao Norte de Portugal. No século XVII albergava uma laboriosa comunidade de cristãos-novos que tornavam florescente a indústria de tecidos de linho, lã e seda. Comunidade que foi desmantelada pela Inquisição em uma verdadeira operação de limpeza étnica. Fugidos de Sambade, os marranos fizeram-se judeus-novos e, na diáspora, ajudaram à construção do mundo moderno. Em França, como professor da universidade de Paris e renomado investigador do Centro de Estudos Espaciais, Jacques Blamont apresenta-se como descendente direto de uma das famílias fugidas de Sambade há quase 400 anos. Em Vancouver, Canadá, o famoso arquiteto Richard Henriques, no museu que construiu de sua família, reclama a herança dessa gente que de Trás-os-Montes partiu e foi dar vida a chãos da Jamaica e outras terras das Índias Ocidentais.
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 140
Editor: Lema d`Origem
Preço:13,00€
sábado, 11 de maio de 2013
Fafe - contribuição para o estudo da linguagem, etnografia e folclore do concelho
Este excelente trabalho foi apresentado como tese de licenciatura na Universidade de Coimbra, e foi editado pela 1.ª vez em 1952, pela Casa do Castelo [Separata da Revista Portuguesa de Filologia, vols. III, IV e
V]. Trata-se pois da 1.ª edição, que adquirimos recentemente pela quantia de 50 euros.
Trabalhos desta envergadura prestigiam Fafe e mereciam, por isso, uma reedição da Câmara Municipal de Fafe, talvez em colaboração com a D. Quixote, uma editora que tem uma vasta publicação de trabalhos desta índole.
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Entre Douro e Tâmega. E as Inquirições Afonsinas e Dionisinas
Autoria: Maria Fernanda Maurício
Sinopse:
O conhecimento de um espaço geográfico concreto, com as suas características naturais, bem como a distribuição dos seus habitantes, categorias sociais e as respectivas relações de trabalho são o objecto deste estudo. Trabalho de minuciosa investigação, visa reconstituir a vida da região de Entre Douro e Tâmega de há cerca de setecentos anos. Estudo de história regional, com base em inquirições ordenadas por D. Afonso II, D. Afonso III e D. Dinis, ao norte do Reino.
Detalhes:Ano: 1997Capa: capa mole Tipo: Livro N. páginas: 500 Formato: 23x16 Edições Colibri |
Contos Populares da Adiça
Autor: António Ferreira Lopes
Sinopse:
Contos Populares da Adiça – da sua Recolha ao Ciclo do Animal Noivo, (…) Colhidos directamente da boca do contador tradicional, na sua maioria através de registo em cassete áudio ou filme VHS, os contos foram transcritos segundo um compromisso devidamente explicado e que pretende render homenagem aos transmissores desta literatura, que chegou até nós pela via predominantemente oral. Ao dar conta de algumas marcas da oralidade, pelo registo de expressões locais e realizações individuais dos contadores, o autor pretendeu intervir o menos possível, tentando fazer chegar ao leitor alguma frescura de autenticidade patente no dialecto dos informantes. O resultado desta transcrição é pois um discurso ainda embebido no doce perfume do oral, ainda impregnado da singela espontaneidade da linguagem popular. Assim, a ortografia dos textos transcritos a partir de registo áudio e vídeo poderá, num primeiro momento, afigurar-se estranha ao leitor.
Detalhes:Ano: 2013Capa: capa mole Tipo: Livro N. páginas: 466 Formato: 16x23 Edições Colibri Preço: 20,00 € |
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