sábado, 30 de novembro de 2013

Dia 7 de Dezembro de 2013, às 15h30, na FNAC de Santa Catarina (Porto):
– Apresentação do livro Gaveta do fundo, poesia, de A. M. Pires Cabral, por Pedro Mexia.
Edição: Tinta-da-china.

Ÿ Dia 7 de Dezembro de 2013, às 18h00, na FNAC do Norteshopping (Porto):
– Apresentação do livro As divinas nádegas de Joana Ludovina, romance, de Fernando Mascarenhas.
Edição: O Cão Que Lê.

Ÿ Dia 8 de Dezembro de 2013, às 16h00, no Centro Comercial Dolce Vita Douro (Vila Real):
– Apresentação do livro Sónia no mundo das letras, de Mafalda Matos Dinis, com a presença dos Profs. Alexandre Parafita e Cátia Carvalho, e animação diversa.

Edição: Edições Vieira da Silva.
                               
                        RENTES DE CARVALHO VENCE GRANDE PRÉMIO DE CRÓNICA

                                                 
  O escritor J. Rentes de Carvalho, que nasceu em Vila Nova de Gaia e vive habitualmente na Holanda, mas tem raízes trasmontanas e inclusivamente passa temporadas na sua casa nos Estevais, Mogadouro, foi o vencedor do Grande Prémio de Crónica APE | C. M. de Sintra, pelo seu livro Mazagran (publicado na Quetzal). A obra foi distinguida por unanimidade pelo júri, num universo de 34 obras concorrentes.
A cerimónia oficial de entrega do terá lugar em Sintra, no Auditório da Biblioteca Municipal - Casa Mantero (Rua Gomes de Amorim, 12), no próximo dia 10 de Dezembro, pelas 17h00, com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Dr. Basílio Horta, do Presidente da Direcção da Associação Portuguesa de Escritores, Dr. José Manuel Mendes, do porta-voz do júri, Prof. Doutor Manuel Frias Martins, e de outras  personalidades.


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

                              Foto: “Fulgurações do Silêncio” de António de Moraes Machado

«Estes poemas resultaram de desesperadas tentativas para superar situações de angústia e estados de agitação e confusão, geradores de profundos padecimentos que me martirizavam, progressivamente, em longas noites de insónia.
Tentar lateralizar, afastar, e guardar, no subconsciente, a dor surda que dilacera a alma, pela perda de entes-queridos que fazem parte integrante do percurso e experiência vivencial e afetiva, exige um esforço titânico de procura que se prolonga por dias e meses e anos, por toda a vida.» 

António Guilherme de Sá de Moraes Machado nasceu a 10 de Novembro de 1935, na Vila de Mogadouro. Fez a instrução primária em Mogadouro. Fez o curso liceal em Bragança e no Porto. Licenciado em Medicina pela Universidade do Porto. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Especialista em Pediatria pela Ordem dos Médicos. Médico Efectivo dos Serviços Médico-Sociais. Médico do Dispensário Materno-infantil do Foz do Sousa. Médico Especialista do HSA. Presidente da Comissão Instaladora da Creche e Infantário do HSA. Revisor do Protocolo Nacional de Revisão e Utilização Hospitalar. Presidente da Comissão de Humanização do HSA. 
Professor Auxiliar Convidado do ICBAS. Coordenador do Ensino-Graduado para a Pediatria no Projecto Social do Banco Mundial para a Guiné-Bissau. Coordenador de inúmeras Conferências e Palestras subordindas a temas como Alimentação e Cuidados Primários Pediátricos. Co-autor de mais de duas dezenas de trabalhos ligados à Medicina. Galardoado com o prémio Doutor Raul Figueiredo (em cooperação com Margarida Guedes, Célia Madaleno e Dulce Oliveira), pelo trabalho “Gravidez não vigiada, que risco infeccioso no recém-nascido”. Co-fundador da Liga dos Amigos do HSA. Membro da Comissão Cultural do HSA. Co-fundador da Clínica Pediátrica do Porto. Galardoado com a Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa. Presidente da Câmara Municipal de Mogadouro. Presidente da Associação de Municípios do Douro Superior.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

«Estes poemas resultaram de desesperadas tentativas para superar situações de angústia e estados de agitação e confusão, geradores de profundos padecimentos que me martirizavam, progressivamente, em longas noites de insónia.
Tentar lateralizar, afastar, e guardar, no subconsciente, a dor surda que dilacera a alma, pela perda de entes-queridos que fazem parte integrante do percurso e experiência vivencial e afetiva, exige um esforço titânico de procura que se prolonga por dias e meses e anos, por toda a vida.» 

António Guilherme de Sá de Moraes Machado nasceu a 10 de Novembro de 1935, na Vila de Mogadouro. Fez a instrução primária em Mogadouro. Fez o curso liceal em Bragança e no Porto. Licenciado em Medicina pela Universidade do Porto. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Especialista em Pediatria pela Ordem dos Médicos. Médico Efectivo dos Serviços Médico-Sociais. Médico do Dispensário Materno-infantil do Foz do Sousa. Médico Especialista do HSA. Presidente da Comissão Instaladora da Creche e Infantário do HSA. Revisor do Protocolo Nacional de Revisão e Utilização Hospitalar. Presidente da Comissão de Humanização do HSA. 
Professor Auxiliar Convidado do ICBAS. Coordenador do Ensino-Graduado para a Pediatria no Projecto Social do Banco Mundial para a Guiné-Bissau. Coordenador de inúmeras Conferências e Palestras subordindas a temas como Alimentação e Cuidados Primários Pediátricos. Coautor de mais de duas dezenas de trabalhos ligados à Medicina. Galardoado com o prémio Doutor Raul Figueiredo (em cooperação com Margarida Guedes, Célia Madaleno e Dulce Oliveira), pelo trabalho “Gravidez não vigiada, que risco infeccioso no recém-nascido”. Co-fundador da Liga dos Amigos do HSA. Membro da Comissão Cultural do HSA. Co-fundador da Clínica Pediátrica do Porto. Galardoado com a Medalha de Mérito da Cruz Vermelha Portuguesa. Presidente da Câmara Municipal de Mogadouro. Presidente da Associação de Municípios do Douro Superior.


sábado, 23 de novembro de 2013

Torre de Moncorvo – Município Tradicional, de Ilda Fernandes

                               Foto: “Torre de Moncorvo – Município Tradicional” de Ilda Fernandes

Trata-se de uma monografia, completa, da Vila de Torre de Moncorvo. É uma obra que abrange todas as épocas históricas desta vila do Nordeste Transmontano e analisa-a em todas as suas vertentes: humana, cultural, paisagística, linguística, climática...

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos: “História Política de Torre de Moncorvo (1890-1926)” de António Júlio Andrade, “Os Isidros – A Epopeia de Uma Família de Cristãos-Novos de Torre de Moncorvo”]

Trata-se de uma monografia, completa, da Vila de Torre de Moncorvo. É uma obra que abrange todas as épocas históricas desta vila do Nordeste Transmontano e analisa-a em todas as suas vertentes: humana, cultural, paisagística, linguística, climática...

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

                                               Mais uma proposta de lançamento de livro!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

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2.ªs JORNADAS DE HISTÓRIA DA IMPRENSA OLISIPONENSE
Do Diário Lisbonense à Imprensa Romântica ou de Opinião

DATA E HORÁRIO: 9 de dezembro, das 14H00 às 19H00
LOCAL: Sala do Arquivo dos Paços do Concelho da CML
As Segundas Jornadas de História da Imprensa Olisiponense pretendem revisitar a história das publicações periódicas impressas em Lisboa, desta vez, desde o aparecimento (segundo José Tengarrinha) do “primeiro quotidiano português”, o Diário Lisbonense, fundado a 1 de maio de 1809, até à estruturação e desenvolvimento da chamada imprensa romântica ou de opinião, processo concluído por volta de 1875.
Numa iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa, através da Hemeroteca Municipal, em parceria científica com o Centro de Investigação Media e Jornalismo, estas Jornadas de História da Imprensa Olisponense são as segundas de um ciclo de colóquios que se pretende anual, com incursões temáticas e diacrónicas pela história da imprensa periódica olisiponense, dos seus primórdios à atualidade.
Em 2013, o encontro trata “Do Diário Lisbonense à Imprensa Romântica ou de Opinião”. Participe nestas jornadas e fique a saber mais sobre as origens, as especificidades e o desenvolvimento dos jornais e revistas que fizeram a história recente de Portugal e da sua capital, Lisboa.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

                        Foto: “O mundo fica irreal, mas não me importo” de Maria José Quintela

"soma as tuas madrugadas às lembranças
e algema-as na memória"

A poetisa Maria José Quintela, expõe a sua alma sensível através de imagens poéticas de extraordinária beleza, que os seus sonhos e desejos derramaram no papel.

"como estancar as coisas que explodem
dentro de nós,
se os estilhaços cravados na carne
criam raízes na memória?"

Maria José Quintela Claro da Fonseca nasceu em Vila Real, em 1955. Reside em Lamego desde 1959, onde é enfermeira.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

A poetisa Maria José Quintela, expõe a sua alma sensível através de imagens poéticas de extraordinária beleza, que os seus sonhos e desejos derramaram no papel.

"como estancar as coisas que explodem
dentro de nós,
se os estilhaços cravados na carne
criam raízes na memória?"

Maria José Quintela Claro da Fonseca nasceu em Vila Real, em 1955. Reside em Lamego desde 1959, onde é enfermeira.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...


domingo, 17 de novembro de 2013

Com os Holandeses

                               Foto: “Com os Holandeses” de J. Rentes de Carvalho

«Sobre o clima, os costumes, as manhas, a bruteza, os vícios, a má comida... A lista começou com Júlio César, alongou-se no decorrer dos séculos, tem casos extremos como o do mal-agradecido Voltaire que, em vez de dar graças pelo refúgio oferecido, sintetizou venenosamente os Países Baixos em "Canards, canaux et canailles". Jesuíta e diplomata, António Vieira disse pior, mas diplomaticamente. De facto são muitos os críticos mordazes de um país em que outros só vêem campos de tulipas, moinhos a rodar serenamente, montes de queijo, diques, água, abundância de belas raparigas loiras e desempenadas. Assim, o optimista Ramalho Ortigão escreveu a suave aguarela que, para muitas gerações, funcionou como relato exemplar de um país exemplar. O meu caso difere.»

Com os Holandeses, já um clássico do seu género, não poderia vir até nós num momento “europeu” mais propício do que este, sendo ainda muito mais do que um ensaio sobre uma só nação estrangeira: poderá ser lido no nosso país como uma espécie de compêndio das atitudes historicamente cultivadas a norte sobre os povos do sul, as mais velhas nações que civilizaram a “Europa”, mas que hoje estão desgraçadamente no olho do furacão financeiro e económico, e sobretudo olhados com a suspeita de sempre — malandros, esbanjadores, indisciplinados e vivendo segundo valores sociais suspeitos. Não creio tratar-se de um retrato cruel de um dos países mais pacíficos dos tempos modernos, a Holanda, mas sim uma espécie de ajuste de contas por parte de um grande autor português após anos e anos de ter sido, em todos os sentidos humanos e culturais, o outro. (...)
O autor aqui nunca perde o seu equilíbrio emocional ou a inteligência com que desmonta o “carácter” colectivo — conceito sociológico desde há muito desacreditado, mas que ainda poderá servir de paradigma analítico, nem que seja só para gozo literário — dos seus anfitriões. Mais do que castigar os holandeses, Rentes de Carvalho simplesmente aponta-lhes o dedo na cara, e recorda-lhes amenamente que há outras maneiras de pensar e estar na vida, ou que uma suposta “virtude” cultural ou social sua poderá muito bem ser considerada “defeito” pelos outros, mesmo que vivendo a dois passos na mesma pequena península asiática. O humor destas páginas é imparável, como que a dizer aos próprios leitores daquele país: olhem cá, nada disto me mata ou me retém na minha caminhada de cidadão consciente, mas esses ares de superioridade generalizada e indefinida incomodam imigrantes como eu, que muito mais mundo têm visto e vivido ao longo de toda a História. Desde a ética comercial do dia a dia à santidade da religião, desde a dedicação às mais estranhas e banais causas em suposta defesa de um bairro residencial seu à salvação dos povos menos felizes a milhares de quilómetros nos continentes menos desenvolvidos do que a terra das tulipas e abaixo do mar, Rentes de Carvalho mantém a sua discursividade serena, nunca abandonando ou renegando ser, uma vez mais, o outro, nunca aceitando, do mesmo modo, um estatuto de inferiorização da sua ancestralidade. Frequentemente, como seria de esperar, Com os Holandeses refere-se a um Portugal então sob a ditadura, deprimida e pobre, ou na confusão kafkiana, nas palavras de outro autor, que foram os primeiros anos da nossa libertação, nada escondendo, nada negando.» Vamberto Freitas, Portuguese Times

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: "O Rebate”, “Os Lindos Braços da Júlia da Farmácia”, “Mazagran”, “La Coca”, “A Amante Holandesa”, “Tempo Contado”, "Ernestina", "Mentiras & Diamantes"]

Sobre o clima, os costumes, as manhas, a bruteza, os vícios, a má comida... A lista começou com Júlio César, alongou-se no decorrer dos séculos, tem casos extremos como o do mal-agradecido Voltaire que, em vez de dar graças pelo refúgio oferecido, sintetizou venenosamente os Países Baixos em "Canards, canaux et canailles". Jesuíta e diplomata, António Vieira disse pior, mas diplomaticamente. De facto são muitos os críticos mordazes de um país em que outros só vêem campos de tulipas, moinhos a rodar serenamente, montes de queijo, diques, água, abundância de belas raparigas loiras e desempenadas. Assim, o optimista Ramalho Ortigão escreveu a suave aguarela que, para muitas gerações, funcionou como relato exemplar de um país exemplar. O meu caso difere.»

Com os Holandeses, já um clássico do seu género, não poderia vir até nós num momento “europeu” mais propício do que este, sendo ainda muito mais do que um ensaio sobre uma só nação estrangeira: poderá ser lido no nosso país como uma espécie de compêndio das atitudes historicamente cultivadas a norte sobre os povos do sul, as mais velhas nações que civilizaram a “Europa”, mas que hoje estão desgraçadamente no olho do furacão financeiro e económico, e sobretudo olhados com a suspeita de sempre — malandros, esbanjadores, indisciplinados e vivendo segundo valores sociais suspeitos. Não creio tratar-se de um retrato cruel de um dos países mais pacíficos dos tempos modernos, a Holanda, mas sim uma espécie de ajuste de contas por parte de um grande autor português após anos e anos de ter sido, em todos os sentidos humanos e culturais, o outro. (...)
O autor aqui nunca perde o seu equilíbrio emocional ou a inteligência com que desmonta o “carácter” colectivo — conceito sociológico desde há muito desacreditado, mas que ainda poderá servir de paradigma analítico, nem que seja só para gozo literário — dos seus anfitriões. Mais do que castigar os holandeses, Rentes de Carvalho simplesmente aponta-lhes o dedo na cara, e recorda-lhes amenamente que há outras maneiras de pensar e estar na vida, ou que uma suposta “virtude” cultural ou social sua poderá muito bem ser considerada “defeito” pelos outros, mesmo que vivendo a dois passos na mesma pequena península asiática. O humor destas páginas é imparável, como que a dizer aos próprios leitores daquele país: olhem cá, nada disto me mata ou me retém na minha caminhada de cidadão consciente, mas esses ares de superioridade generalizada e indefinida incomodam imigrantes como eu, que muito mais mundo têm visto e vivido ao longo de toda a História. Desde a ética comercial do dia a dia à santidade da religião, desde a dedicação às mais estranhas e banais causas em suposta defesa de um bairro residencial seu à salvação dos povos menos felizes a milhares de quilómetros nos continentes menos desenvolvidos do que a terra das tulipas e abaixo do mar, Rentes de Carvalho mantém a sua discursividade serena, nunca abandonando ou renegando ser, uma vez mais, o outro, nunca aceitando, do mesmo modo, um estatuto de inferiorização da sua ancestralidade. Frequentemente, como seria de esperar, Com os Holandeses refere-se a um Portugal então sob a ditadura, deprimida e pobre, ou na confusão kafkiana, nas palavras de outro autor, que foram os primeiros anos da nossa libertação, nada escondendo, nada negando.» Vamberto Freitas, Portuguese Times


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 172
Editor: Quetzal
14,40€




sábado, 16 de novembro de 2013

                               Foto: “A Cultura da Amêndoa no Douro Superior – História, Tradição e Património” de Lois Ladra

Este livro quer prestar homenagem a todos os galegos anónimos que, fugindo da fome e da miséria, vieram erguer muitos dos socalcos do Douro transmontano, contribuindo com o seu suor para a construção deste Reino Maravilhoso. O autor

A amendoeira no Douro Superior, isolada, plantada em bordadura ou formando amendoal, constitui um património cultural, económico e paisagístico que deve ser preservado e transmitido às gerações vindouras. As magníficas qualidades organolépticas e o marcado sabor da amêndoa duriense devem constituir a base sobre a qual possam vingar no território novas indústrias artesanais de produtos gastronómicos que tenham a amêndoa como protagonista.

«A amêndoa produzida no Douro Superior ostenta com orgulho o reconhecimento internacional de Denominação de Origem Protegida (D.O.P.) “Amêndoa do Douro”, classicação atribuída pela União Europeia no ano de 1994.Trata-se de um produto natural, dotado de propriedades organolépticas singulares, que vinca as suas origens na agricultura mediterrânica tradicional, constituindo uma das marcas identitárias desta região.»

Lois Ladra nace en A Coruña en 1972. En 1996 se licencia en Geografía e Historia (Prehistoria y Etnología) por la Universidad Complutense. En 1999, defiende su tesis de licenciatura, con un estudio sobre la orfebrería galaica de la Edad del Hierro. En 2001, concluye los Cursos de Doctorado y se diploma en Estudios Avanzados en Arqueología por la Universidade de Santiago de Compostela. Becado por la Fundación Barrié, concluye en 2003 un Master en Arqueología Protohistórica en la Universidad de Oporto (Portugal). En 2007, se licencia en Antropología Social y Cultural por la Universidad Nacional de Educación a Distancia. Desarrolla su actividad profesional como antropólogo cultural y arqueólogo, dirigiendo y participando en numerosos proyectos en Galicia, Extremadura, Madrid, Castilla-León, Castilla-La Mancha y Portugal. Es autor de más de medio centenar de publicaciones de temática arqueológica y etnográfica, entre las que destacan sus trabajos sobre la orfebrería galaica y los libros Arte relixiosa popular na Terra de Valga. Cruceiros, cruces e petos de animas (A Coruña, 2002), A pesca tradicional nos rios de Galiza. Caneiros, pescos e pesqueiras (Santiago de Compostela, 2008) y los estudios introductorios al Inventario de la riqueza monumental y artística de Galicia, de Ángel del Castillo (A Coruña, 2008). Ha sido galardonado con los premios de investigación Xesús Ferro Couselo (1999, 2000 y 2001), Cátedra (2006), Vicente Risco (2008) y Raigame – Xaquín Lorenzo (2011). Ha dirigido numerosas proyectos de investigación antropológica en Galicia y Portugal. Colabora habitualmente con la Fundación Barrié como asesor externo en iniciativas de recuperación y valorización patrimonial. En la actualidad, desarrolla su actividad laboral como especialista en el estudio de culturas fluviales (pesca, navegación sistemas tradicionales de molienda..) destacando sus análisis etnológicos de los rios Ocreza, Tua y Sabor.

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Este livro quer prestar homenagem a todos os galegos anónimos que, fugindo da fome e da miséria, vieram erguer muitos dos socalcos do Douro transmontano, contribuindo com o seu suor para a construção deste Reino Maravilhoso. O autor

A amendoeira no Douro Superior, isolada, plantada em bordadura ou formando amendoal, constitui um património cultural, económico e paisagístico que deve ser preservado e transmitido às gerações vindouras. As magníficas qualidades organolépticas e o marcado sabor da amêndoa duriense devem constituir a base sobre a qual possam vingar no território novas indústrias artesanais de produtos gastronómicos que tenham a amêndoa como protagonista.

«A amêndoa produzida no Douro Superior ostenta com orgulho o reconhecimento internacional de Denominação de Origem Protegida (D.O.P.) “Amêndoa do Douro”, classicação atribuída pela União Europeia no ano de 1994.Trata-se de um produto natural, dotado de propriedades organolépticas singulares, que vinca as suas origens na agricultura mediterrânica tradicional, constituindo uma das marcas identitárias desta região.»

Lois Ladra nace en A Coruña en 1972. En 1996 se licencia en Geografía e Historia (Prehistoria y Etnología) por la Universidad Complutense. En 1999, defiende su tesis de licenciatura, con un estudio sobre la orfebrería galaica de la Edad del Hierro. En 2001, concluye los Cursos de Doctorado y se diploma en Estudios Avanzados en Arqueología por la Universidade de Santiago de Compostela. Becado por la Fundación Barrié, concluye en 2003 un Master en Arqueología Protohistórica en la Universidad de Oporto (Portugal). En 2007, se licencia en Antropología Social y Cultural por la Universidad Nacional de Educación a Distancia. Desarrolla su actividad profesional como antropólogo cultural y arqueólogo, dirigiendo y participando en numerosos proyectos en Galicia, Extremadura, Madrid, Castilla-León, Castilla-La Mancha y Portugal. Es autor de más de medio centenar de publicaciones de temática arqueológica y etnográfica, entre las que destacan sus trabajos sobre la orfebrería galaica y los libros Arte relixiosa popular na Terra de Valga. Cruceiros, cruces e petos de animas (A Coruña, 2002), A pesca tradicional nos rios de Galiza. Caneiros, pescos e pesqueiras (Santiago de Compostela, 2008) y los estudios introductorios al Inventario de la riqueza monumental y artística de Galicia, de Ángel del Castillo (A Coruña, 2008). Ha sido galardonado con los premios de investigación Xesús Ferro Couselo (1999, 2000 y 2001), Cátedra (2006), Vicente Risco (2008) y Raigame – Xaquín Lorenzo (2011). Ha dirigido numerosas proyectos de investigación antropológica en Galicia y Portugal. Colabora habitualmente con la Fundación Barrié como asesor externo en iniciativas de recuperación y valorización patrimonial. En la actualidad, desarrolla su actividad laboral como especialista en el estudio de culturas fluviales (pesca, navegación sistemas tradicionales de molienda..) destacando sus análisis etnológicos de los rios Ocreza, Tua y Sabor.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

D. Pedro de Meneses e a construção da Casa de Vila Real (1415-1437), de Nuno Silva Campos

                             Foto: “D. Pedro de Meneses e a construção da Casa de Vila Real (1415-1437)” de Nuno Silva Campos
Prémio da Associação Portuguesa de História Económica e Social 2003

Quando, após a conquista de Ceuta, D. João I reúne o seu conselho e decide manter a cidade, há a clara noção de que a tarefa não se tinha por fácil. (...) Não é portanto de estranhar que quando D. João e conselheiros discutem quem ficará a reger a cidade e sugerem nomes, os indivíduos propostos vão, educadamente, recusando o cargo, apresentando motivos que não lhes permitem aceitá-lo (...). E a verdade é que o rei, por falta de opções (...) por reconhecer capacidades em D. Pedro, o aceita e nomeia como capitão e regedor da cidade. Revelar-se ia uma boa escolha.

«O título de Conde de Vila Real foi um título nobiliárquico de Portugal. Foi atribuído por duas vezes, em épocas distintas, a duas famílias diferentes. A primeira criação data de cerca de 1424; foi atribuída a D. Pedro de Meneses e originou a Casa de Vila Real, dos marqueses de Vila Real (1489) e duques de Caminha. Esta antiga Casa de Vila Real viria a extinguir-se em 1641.
A segunda criação data de 1823, já depois da Revolução Liberal e do fim do Antigo Regime em Portugal. Este título foi atribuído ao 6.º morgado de Mateus, da Casa dos senhores do Palácio de Mateus, uma dos mais magníficos solares portugueses, hoje Fundação Casa de Mateus.» [Wikipédia]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

Prémio da Associação Portuguesa de História Económica e Social 2003

Quando, após a conquista de Ceuta, D. João I reúne o seu conselho e decide manter a cidade, há a clara noção de que a tarefa não se tinha por fácil. (...) Não é portanto de estranhar que quando D. João e conselheiros discutem quem ficará a reger a cidade e sugerem nomes, os indivíduos propostos vão, educadamente, recusando o cargo, apresentando motivos que não lhes permitem aceitá-lo (...). E a verdade é que o rei, por falta de opções (...) por reconhecer capacidades em D. Pedro, o aceita e nomeia como capitão e regedor da cidade. Revelar-se ia uma boa escolha.

«O título de Conde de Vila Real foi um título nobiliárquico de Portugal. Foi atribuído por duas vezes, em épocas distintas, a duas famílias diferentes. A primeira criação data de cerca de 1424; foi atribuída a D. Pedro de Meneses e originou a Casa de Vila Real, dos marqueses de Vila Real (1489) e duques de Caminha. Esta antiga Casa de Vila Real viria a extinguir-se em 1641.
A segunda criação data de 1823, já depois da Revolução Liberal e do fim do Antigo Regime em Portugal. Este título foi atribuído ao 6.º morgado de Mateus, da Casa dos senhores do Palácio de Mateus, uma dos mais magníficos solares portugueses, hoje Fundação Casa de Mateus.» [Wikipédia]


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

                                           Foto: “O Porto do meu tempo” de João de Araújo Correia

antologia comemorativa do centenário do nascimento do autor coordenada por João de Araújo Correia (Filho) e José Viale Moutinho
prefácio de José Viale Moutinho

«Não nasci no Porto. Mas, tenho-lhe tanto amor
como se ali nascesse. Nada do que interesse
ao Porto me desinteressava a mim.

Ir ao Porto ou, com mais calor familiar,
ir até ao Porto ou até o Porto,
é sempre uma festa para o duriense –
até nos casos em que
a festa envolve necessidade.»

João de Araújo Correia
in “Passos Perdidos” (1967)

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...
[também os títulos: “Palavras Fora da Boca”, “Caminho de Consortes”, “Nuvens Singulares”, “Lira Familiar”, “Pátria Pequena”, “Pontos Finais”, “Contos e Novelas I (Contos Bárbaros, Contos Durienses, Terra Ingrata)”, “Contos e Novelas II (Cinza do Lar, Casa Paterna, Caminho de Consortes, Folhas de Xisto)”, “Sem Método – notas sertanejas” e “O Porto do meu tempo”. “O Homem do Douro nos contos de João de Araújo Correia” de Altino Moreira Cardoso e “à conversa com João de Araújo Correia” de José Braga-Amaral. Letras Com Vida – literatura, cultura e arte, n.º 2, 2.º semestre de 2010 dossiê escritor “João de Araújo Correia” coordenação de António José Borges. Revista “Geia” n.º1 (Dezembro 2009) e n.º 2 (Dezembro 2011), edição da Tertúlia de João de Araújo Correia – recordamos que também disponibilizamos a ficha de adesão à Tertúlia de João de Araújo Correia]

Antologia comemorativa do centenário do nascimento do auto,r coordenada por João de Araújo Correia (Filho) e José Viale Moutinho
Prefácio de José Viale Moutinho

«Não nasci no Porto. Mas, tenho-lhe tanto amor
como se ali nascesse. Nada do que interesse
ao Porto me desinteressava a mim.

Ir ao Porto ou, com mais calor familiar,
ir até ao Porto ou até o Porto,
é sempre uma festa para o duriense –
até nos casos em que
a festa envolve necessidade.»

João de Araújo Correia
in “Passos Perdidos” (1967)

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Poeta Mirandés – Ua Antologie de Fernando de Castro Branco Ourganizaçon, traduçon i antrada de Fracisco Niebro

                                                       Foto: “Poeta Mirandés – Ua Antologie” de Fernando de Castro Branco
Ourganizaçon, traduçon i antrada de Fracisco Niebro

«Çque coinci a Fernando de Castro Branco i la sue poesie, bai para alguns anhos, que resolbi traduzir i publicar ua antologie de ls sous poemas an mirandés. (...)
Nun fui fácele la traduçon destes poemas de Fernando de Castro Branco, mas ajudou me un cierto modo que el ten de ancostar las palabras al respirar de las cousas, mui acerca la lhéngua mirandesa, que l outor fala i nun podie haber deixado de lo anfluenciar. Stou cierto de que ls mirandeses se ban a deixar cautibar por esta poética, que ye siempre caminho seguro para un siempre renobado bolber a casa, esse sítio oupido nas paredes de la mimória, tan cheno de bida que l poeta nun ten miedo de neilha sembrar ls sous muortos, que rucecítan al modo que las palabras ls pónen a resfolgar: sue bisabó, sou abó, l tiu Munteiro, l cura Mourinho i tantos, tantos outros.» Amadeu Ferreira, Diretor de la Coleçon An Mirandés

Fernando de Castro Branco (Dues Eigrejas, 1959) ye lhicenciado an Lhénguas i Lhiteraturas Modernas i Mestre an Lhiteratura Pertuesa Moderna i Contemporánea, pula Faculdade de Lhetras de la Ounibersidade de l Porto. Stá a purparar ua tese de doutoramiento an Stética Lhiterária subre la obra de Adolfo Casais Monteiro na mesma anstituiçon. Membro de la Associaçon Pertuesa de Scritores, publicou l ansaio Poética do Sensível em Albano Martins, Roma Editora, 2004 i ls lhibros de poesie Alquimia das Constelações, Roma Editora, 2005, O Nome dos Mortos Seguido de Biografia das Sombras, Atelier de Produção Editorial, 2006, Estrelas Mínimas, Editora Labirinto, 2008, Plantas Hidropónicas, Cosmorama Edições, 2008, Marcas de Verões Partidosin A Carvão, Cosmorama Edições, 2009, Arte do Espaço in A Carvão Cosmorama Edições, 2009. Ajuntou l eissencial de la sue poesie an A Carvão, Cosmorama Edições, 2009. IndaAssinatura Irreconhecível, 2010, i A Caminho de Avoriaz, 2011, dambos a dous an Cosmorama Edições. Fizo l’antrada de lhibros i publicou tamien poemas i ansaios bários an suplementos culturales i rebistas lhiterárias pertuesas i strangeiras.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos an mirandés - alguns bilingues: “Ls Lusíadas” de Luís Vaz de Camões, “L Mais Alto Cantar de Salomon” bersion de Fracisco Niebro, “Mirandés – Stória dua lhéngua i dun pobo” e “Ls Lusíadas” banda zenhada José Ruy, “Calantriç de Nineç” de Rapç de la Rue, “La Mona L Maio” José Francisco João Fernandes, “Tra-los-Montes” de Nuno Neves, “L Pastor Que Se Metiu de Marineiro” de Faustino Antão e “L Segredo de Peinha Campana” texto Fracisco Niebro dezeinhos Sara Cangueiro, “La Bouba de La Tenerie” e “Ars Vivendim Ars Mortendi” de Fracisco Niebro]


«Çque coinci a Fernando de Castro Branco i la sue poesie, bai para alguns anhos, que resolbi traduzir i publicar ua antologie de ls sous poemas an mirandés. (...)
Nun fui fácele la traduçon destes poemas de Fernando de Castro Branco, mas ajudou me un cierto modo que el ten de ancostar las palabras al respirar de las cousas, mui acerca la lhéngua mirandesa, que l outor fala i nun podie haber deixado de lo anfluenciar. Stou cierto de que ls mirandeses se ban a deixar cautibar por esta poética, que ye siempre caminho seguro para un siempre renobado bolber a casa, esse sítio oupido nas paredes de la mimória, tan cheno de bida que l poeta nun ten miedo de neilha sembrar ls sous muortos, que rucecítan al modo que las palabras ls pónen a resfolgar: sue bisabó, sou abó, l tiu Munteiro, l cura Mourinho i tantos, tantos outros.» Amadeu Ferreira, Diretor de la Coleçon An Mirandés

Fernando de Castro Branco (Dues Eigrejas, 1959) ye lhicenciado an Lhénguas i Lhiteraturas Modernas i Mestre an Lhiteratura Pertuesa Moderna i Contemporánea, pula Faculdade de Lhetras de la Ounibersidade de l Porto. Stá a purparar ua tese de doutoramiento an Stética Lhiterária subre la obra de Adolfo Casais Monteiro na mesma anstituiçon. Membro de la Associaçon Pertuesa de Scritores, publicou l ansaio Poética do Sensível em Albano Martins, Roma Editora, 2004 i ls lhibros de poesie Alquimia das Constelações, Roma Editora, 2005, O Nome dos Mortos Seguido de Biografia das Sombras, Atelier de Produção Editorial, 2006, Estrelas Mínimas, Editora Labirinto, 2008, Plantas Hidropónicas, Cosmorama Edições, 2008, Marcas de Verões Partidosin A Carvão, Cosmorama Edições, 2009, Arte do Espaço in A Carvão Cosmorama Edições, 2009. Ajuntou l eissencial de la sue poesie an A Carvão, Cosmorama Edições, 2009. IndaAssinatura Irreconhecível, 2010, i A Caminho de Avoriaz, 2011, dambos a dous an Cosmorama Edições. Fizo l’antrada de lhibros i publicou tamien poemas i ansaios bários an suplementos culturales i rebistas lhiterárias pertuesas i strangeiras.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Ana Paula Figueira apresenta hoje o seu novo livro
 
11-11-2013 10:38:36

 
 

Sem óculos cor-de-rosa, um livro infantil para todos os públicos, da autoria da professora do Instituto Politécnico de Beja Ana Paula Figueira, vai ser lançado hoje, segunda-feira, na cidade.

O lançamento do novo livro da professora, ilustrado por Susa Monteiro, vai decorrer a partir das 18 e 30 horas na Santa Casa da Misericórdia de Beja.

O livro vai ser apresentado pelo presidente da Turismo do Alentejo, António Ceia da Silva, e pelo investigador do Instituto de Historia Contemporânea e professor do ensino secundário Constantino Piçarra. in Diário do Alentejo

A Emigração na Freguesia de Santo André da Campeã (1848-1900)

                                             Foto: “A Emigração na Freguesia de Santo André da Campeã (1848-1900) de Celeste Castro

Há muito tempo que os historiadores sentem necessidade de investigar e compreender o fenómenos das migrações dos povos. Quais as razões que levaram as pessoas a deixar a sua terra, a sua família, as suas raízes para se lançarem num mundo desconhecido, por terras de além-mar? O que é que terá levado estas gentes a tal demanda? Terá sido o espírito aventureiro de um povo o que o lançou nesta aventura, desde o século XV? Será consequência directa de conjunturas políticas, sociais e económicas? Terão sido problemas familiares os que obrigaram estas gentes a procurar essa terras desconhecidas? Quem emigrava? E por que razão? Se estas questões, só por si, nos merecem uma reflexão crítica no sentido da compreensão dos condicionalismos que poderão ter originado tal fluxo, é também importante inserir a emigração no âmbito mais restrito da paróquia e da família. É neste contexto que se pretende situar o presente estudo através dos movimentos migratórios da paróquia de Santo André da Campeã e as consequências da emigração para o Império do Brasil, num período compreendido entre 1848 e 1900, procurando analisar-se, a partir das direcções que a emigração portuguesa tomou a partir do século XX.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real... | Traga-Mundos – lhibros i binos, cousas i lhoisas de l Douro an Bila Rial...

"Há muito tempo que os historiadores sentem necessidade de investigar e compreender o fenómenos das migrações dos povos. Quais as razões que levaram as pessoas a deixar a sua terra, a sua família, as suas raízes para se lançarem num mundo desconhecido, por terras de além-mar? O que é que terá levado estas gentes a tal demanda? Terá sido o espírito aventureiro de um povo o que o lançou nesta aventura, desde o século XV? Será consequência directa de conjunturas políticas, sociais e económicas? Terão sido problemas familiares os que obrigaram estas gentes a procurar essa terras desconhecidas? Quem emigrava? E por que razão? Se estas questões, só por si, nos merecem uma reflexão crítica no sentido da compreensão dos condicionalismos que poderão ter originado tal fluxo, é também importante inserir a emigração no âmbito mais restrito da paróquia e da família. É neste contexto que se pretende situar o presente estudo através dos movimentos migratórios da paróquia de Santo André da Campeã e as consequências da emigração para o Império do Brasil, num período compreendido entre 1848 e 1900, procurando analisar-se, a partir das direcções que a emigração portuguesa tomou a partir do século XX."

Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 144
Editor: Edições Afrontamento
Preço: 12,00€

domingo, 10 de novembro de 2013



 unicepe gramátic


A «Gramática do Português», que se desdobra em três volumes (2 400 páginas), na qual colaboraram 40 especialistas, é uma obra de referência, destinada a um público culto, com nível de instrução média-superior. Nela se descreve o português europeu culto contemporâneo e se inclui informação sobre variedades regionais portuguesas e sobre o português do Brasil, de Angola e de Moçambique, assim como sobre as origens e evolução da língua.
A obra vem sendo preparada desde há 13 anos. Os dois primeiros volumes foram apresentados no passado dia 28 de Outubro na Fundação Calouste Gulbenkian, por Manuel Carmelo Rosa, Eduardo Paiva Raposo, Maria Fernanda Bacelar do Nascimento e Viriato Soromenho-Marques. O terceiro está previsto para 2016.

Comissão Organizadora

Eduardo Buzaglo Paiva Raposo
Maria Fernanda Bacelar do Nascimento
Maria Antónia Coelho da Mota
Luísa Seguro
Amália Mendes 


O PVP de cada é de 35€

   
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 1148

Editor: Fundação Calouste Gulbenkian

JoséMariaHermanoBaptista.jpg

sábado, 9 de novembro de 2013

                

“Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro” A. M. Pires Cabral

                                       
                                           Volume I – A-E 568 p. | Volume II – F-Z 606 p.

Depois do nosso Dicionário do Falar de Trás-os-Montes e Alto Douro ter sido a referência durante largos anos na lexicologia transmontana, chega agora às livrarias este trabalho exaustivo de Pires Cabral, que ansiamos poder consultar. 
Felicitações ao autor.
                                                   .Língua charra 1.jpg


Com as suas quase 23.000 entradas (muitas delas desdobrando-se em múltiplas acepções), esta é sem dúvida a mais completa recolha de vocabulário popular transmontano e alto-duriense publicada até hoje.
Língua Charra – Regionalismos de Trás-os-Montes e Alto Douro é, por um lado, um apanhado de todas as obras congéneres a que o autor teve acesso, desde o labor pioneiro dos filólogos da Revista Lusitana, até às compilações em livro de Adamir Dias / Manuela Tender; Jorge Golias / Jorge Lage / João Rocha / Hélder Rodrigues; Jorge Lage; Rui Guimarães; e Vítor Fernando Barros, entre outros, a quem se presta aqui homenagem. Por outro lado, tem uma base sólida na memória e experiência do autor, nascido em meio rural e desde sempre apaixonado pela linguagem popular.
Neste dicionário questiona-se a etimologia, faz-se relacionação intervocabular e adicionam-se elementos e comentários que permitem uma melhor compreensão. Para além disso, ilustram-se os vocábulos com muitas centenas de abonações, retiradas quer de obras literárias, quer do adagiário, cancioneiro, devocionário e romanceiro populares.
Na introdução ao seu Romanceiro, escreveu Almeida Garrett: «Eu reuni, juntei, pus em alguma ordem muitos elementos preciosos. Trabalhadores mais felizes, e sobretudo mais repousados que eu de outras fadigas, virão depois, e emendarão e aperfeiçoarão as minhas tentativas. [...]»

Dizendo-o à nossa maneira: nós trouxemos o pedregulho até aqui. Leve-o mais longe quem possa, saiba e queira. [Da Nota Introdutória]

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

JoséMariaHermanoBaptista.jpg

Jerónimo e Eulália

                                               Foto: “Jerónimo e Eulália” de Graça Pina de Morais

À semelhança de “A Origem”, o romance anterior da autora, esta é uma história de espaços sombrios em cujas personagens mergulhamos inevitável e profundamente seguindo-lhes os desígnios da existência, compreendendo a linha ténue que por vezes as separa da loucura. Povoada de almas complicadas, ambientes densos e apaixonados, a prosa de Graça Pina de Morais tem o dom de não se repetir. Cada livro seu é único.
 
«Graça Pina de Morais (1927-1992) entronca num veio comum a vários autores dos séculos XIX e XX – médica de profissão, dedicou às letras muita da sua vivência. Contudo, ao contrário do que acontece com alguns outros médicos, como Júlio Dinis (pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, 1839-1871), Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Rocha, 1907-1995) ou Fernando Namora (1919-1989), a sua obra encontra-se hoje em dia praticamente esquecida.
No entanto, a autora teve uma estreia romancística aclamada pela crítica, com “A Origem” (1958), e veio a ser galardoada em 1969 com o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências – para a melhor obra de ficção do ano – e o Grande Prémio Nacional de Novelística pelo romance “Jerónimo e Eulália” (1969).
Graça Pina de Morais tivera a sua estreia literária absoluta em 1953, com os contos “Sala de Aula” e “Os Semi-Deuses”, publicados em “Mosaico” sob o pseudónimo Bárbara Gomes. Publicou posteriormente uma colectânea de contos, “O Pobre de Santiago” (1955), “O Medo” (1964) e alguns outros contos em colectâneas, das quais se deve salientar “As Três Virtudes Teologais: Fé, Esperança, Caridade” (1966), obra que integrou contos da autora, de  Manuel Mendes (1906-1969) e de Urbano Rodrigues (1888-1971), com ilustrações do pintor Nikias Skapinakis (n. 1931). A sua última obra, publicada postumamente, foi o conto “A Mulher do Chapéu de Palha” (2000).» [Blog da Rua Nove]

Habitou na Casa das Quintãs em Mesão Frio, Lisboa e na Foz do Douro. Era filha do escritor João Pina de Morais. Era sobrinha do escritor Domingos Monteiro.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “O Pobre de Santiago”, “A Origem” e “A Mulher do Chapéu de Palha”]


À semelhança de “A Origem”, o romance anterior da autora, esta é uma história de espaços sombrios em cujas personagens mergulhamos inevitável e profundamente seguindo-lhes os desígnios da existência, compreendendo a linha ténue que por vezes as separa da loucura. Povoada de almas complicadas, ambientes densos e apaixonados, a prosa de Graça Pina de Morais tem o dom de não se repetir. Cada livro seu é único.

«Graça Pina de Morais (1927-1992) entronca num veio comum a vários autores dos séculos XIX e XX – médica de profissão, dedicou às letras muita da sua vivência. Contudo, ao contrário do que acontece com alguns outros médicos, como Júlio Dinis (pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, 1839-1871), Miguel Torga (pseudónimo de Adolfo Rocha, 1907-1995) ou Fernando Namora (1919-1989), a sua obra encontra-se hoje em dia praticamente esquecida.
No entanto, a autora teve uma estreia romancística aclamada pela crítica, com “A Origem” (1958), e veio a ser galardoada em 1969 com o Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências – para a melhor obra de ficção do ano – e o Grande Prémio Nacional de Novelística pelo romance “Jerónimo e Eulália” (1969).
Graça Pina de Morais tivera a sua estreia literária absoluta em 1953, com os contos “Sala de Aula” e “Os Semi-Deuses”, publicados em “Mosaico” sob o pseudónimo Bárbara Gomes. Publicou posteriormente uma colectânea de contos, “O Pobre de Santiago” (1955), “O Medo” (1964) e alguns outros contos em colectâneas, das quais se deve salientar “As Três Virtudes Teologais: Fé, Esperança, Caridade” (1966), obra que integrou contos da autora, de Manuel Mendes (1906-1969) e de Urbano Rodrigues (1888-1971), com ilustrações do pintor Nikias Skapinakis (n. 1931). A sua última obra, publicada postumamente, foi o conto “A Mulher do Chapéu de Palha” (2000).» [Blog da Rua Nove]


Edição/reimpressão: 2000

Páginas: 376
Editor: Antígona
Preço:7,50€

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Património Geológico Transfronteiriço na Região do Douro – ROTEIROS

                                                Foto: “Património Geológico Transfronteiriço na Região do Douro – ROTEIROS / Geological Cross-border Heritage in the Douro Region – ITINERARIES” coordenação M. Elisa Preto Gomes e Ana Maria P. Alencoão

Em tempo de férias, ou de escapadinhas (se for o caso), propomos um roteiro para conhecer a fantástica região de Trás-os-Montes, riquíssima em diversidade morfológica e geológica.
Neste pequeno guia, (que conta com a colaboração de muitos investigadores), descrevem-se de forma bastante acessível os porquês e os quês da região. São apresentados 5 roteiros:

I - A região das serras do Marão e do Alvão
II - Alto Douro Vinhateiro
III - Vila Nova de Foz Côa - Moncorvo - Freixo de Espada à Cinta - Fregeneda
IV - Arribas do Douro / Vitigudino -Fermoselle - Bemposta - Fornos
V - Arribas do Douro / Picote - Fariza - Miranda do Douro - Aldeia Nova

Como noutros aspectos daquela região (culturais e etnográficos), a fronteira imaginária (e na parte do Douro Internacional, real) não faz muito sentido. Se analisarmos a natureza nos seus mais variados domínios logo reparamos que tudo está ligado.

«A interpretação e divulgação da paisagem natural nas Arribas do Douro, situadas numa região interior da Península Ibérica, pode constituir uma forte alternativa ao turismo tradicional e de massas. A implementação de circuitos turísticos com uma componente científica pode funcionar como motivo de atracção e satisfação dos turistas da região, permitindo-lhes uma experiência mais enriquecedora. Para o turismo sustentável deve associar-se geodiversidade, biodiversidade e património cultural. As visitas guiadas devem ser interdisciplinares, assumindo a Geologia um carácter integrador relativamente às outras ciências, o que pode também ser uma mais valia para a região, constituir uma fonte de emprego e revelar o valor da paisagem, contribuindo assim para o turismo sustentável. Os percursos de barco permitem por um lado desfrutar da paisagem e momentos de lazer e por outro lado podem contribuir para a alfabetização científica dos cidadãos, motivando-os para a descoberta.»
“Itinerários geoturísticos: um suporte aos percursos de barco nas albufeiras do Douro Internacional (Arribas do Douro)” M. Elisa Preto Gomes, Miguel López Plaza

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponível “Comemorações dos 25 Anos do Museu de Geologia da UTAD / 1986-2011” coordenadores Elisa Preto Gomes, Carlos Coke, Paulo Favas, “Douro – Guia Turístico da Natureza – paisagem, geologia, fauna, flora, turismo” coordenação Samuel Tapada, Roteiro Vale do Côa e Além Douro / Ruta Vale do Côa y más allá del Duero” coordenação científica António dos Santos Queirós e Jorge Rodrigues Paiva]

Em tempo de férias, ou de escapadinhas (se for o caso), propomos um roteiro para conhecer a fantástica região de Trás-os-Montes, riquíssima em diversidade morfológica e geológica.
Neste pequeno guia, (que conta com a colaboração de muitos investigadores), descrevem-se de forma bastante acessível os porquês e os quês da região. São apresentados 5 roteiros:

I - A região das serras do Marão e do Alvão
II - Alto Douro Vinhateiro
III - Vila Nova de Foz Côa - Moncorvo - Freixo de Espada à Cinta - Fregeneda
IV - Arribas do Douro / Vitigudino -Fermoselle - Bemposta - Fornos
V - Arribas do Douro / Picote - Fariza - Miranda do Douro - Aldeia Nova

Como noutros aspectos daquela região (culturais e etnográficos), a fronteira imaginária (e na parte do Douro Internacional, real) não faz muito sentido. Se analisarmos a natureza nos seus mais variados domínios logo reparamos que tudo está ligado.

«A interpretação e divulgação da paisagem natural nas Arribas do Douro, situadas numa região interior da Península Ibérica, pode constituir uma forte alternativa ao turismo tradicional e de massas. A implementação de circuitos turísticos com uma componente científica pode funcionar como motivo de atracção e satisfação dos turistas da região, permitindo-lhes uma experiência mais enriquecedora. Para o turismo sustentável deve associar-se geodiversidade, biodiversidade e património cultural. As visitas guiadas devem ser interdisciplinares, assumindo a Geologia um carácter integrador relativamente às outras ciências, o que pode também ser uma mais valia para a região, constituir uma fonte de emprego e revelar o valor da paisagem, contribuindo assim para o turismo sustentável. Os percursos de barco permitem por um lado desfrutar da paisagem e momentos de lazer e por outro lado podem contribuir para a alfabetização científica dos cidadãos, motivando-os para a descoberta.»
“Itinerários geoturísticos: um suporte aos percursos de barco nas albufeiras do Douro Internacional (Arribas do Douro)” M. Elisa Preto Gomes, Miguel López Plaza
Foto: “A Viagem de Miguel Torga” de Isabel Maria Fidalgo Mateus

Este livro argumenta a inserção do autor Miguel Torga como escritor de viagens português do século XX, através da análise dos textos chave o romance de artista A Criação do Mundo – Os Seis Primeiros Dias, o romance de formação A Criação do Mundo – Os Dois Primeiros Dias, o roteiro literário Portugal, o Diário, Traço de União e a novela com características picarescas O Senhor Ventura.

Para tal, tomámos em consideração as influências que ele recebeu dos primeiros textos da Literatura de Viagens portuguesa e os contributos da contemporaneidade do Modernismo e do Pós-Modernismo deste género de literatura a nível europeu, bem como da escola Neo-Realista. 

Após um estudo comparativo entre a Literatura de Viagens portuguesa e anglo-saxónica, demonstramos que pelo seu contraste é possível posicionar Torga a nível internacional, mas sobretudo no contexto literário inglês, ao lado de escritores que como ele enveredam por uma escrita de intervenção social, essencialmente no período compreendido entre as Duas Grandes Guerras. No âmbito nacional, a sua viagem de assumido carácter militante ganha eco nas obras Manhã Submersa e Vagão “J” de Vergílio Ferreira também abordadas nesta dissertação.

Por fim, podemos assegurar que a Literatura de Viagens em Portugal não termina em finais do século XIX. Pelo contrário, devemos acrescentar que a nova forma de representação escrita da viagem torguiana fez com que o género sobrevivesse no século XX, porque adquiriu novas formas estruturais e temáticas.

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também os títulos “Dar Mundos Ao Coração – Estudos sobre Miguel Torga” organização de Carlos Mendes de Sousa, “Miguel Torga – o simbolismo do espaço telúrico e humanista nos Contos” de Vítor José Gomes Lousada, “Miguel Torga – A Força das Raízes (Um itinerário transmontano)” de M. Hercília Agarez, “O essencial sobre Miguel Torga” de Isabel Vaz Ponce de Leão, “Uma longa viagem com Miguel Torga” de João Céu e Silva, “Miguel Torga: O Lavrador das Letras – Um Percurso Partilhado” de Cristovão de Aguiar]

Este livro argumenta a inserção do autor Miguel Torga como escritor de viagens português do século XX, através da análise dos textos chave o romance de artista A Criação do Mundo – Os Seis Primeiros Dias, o romance de formação A Criação do Mundo – Os Dois Primeiros Dias, o roteiro literário Portugal, o Diário, Traço de União e a novela com características picarescas O Senhor Ventura.

Para tal, tomámos em consideração as influências que ele recebeu dos primeiros textos da Literatura de Viagens portuguesa e os contributos da contemporaneidade do Modernismo e do Pós-Modernismo deste género de literatura a nível europeu, bem como da escola Neo-Realista.

Após um estudo comparativo entre a Literatura de Viagens portuguesa e anglo-saxónica, demonstramos que pelo seu contraste é possível posicionar Torga a nível internacional, mas sobretudo no contexto literário inglês, ao lado de escritores que como ele enveredam por uma escrita de intervenção social, essencialmente no período compreendido entre as Duas Grandes Guerras. No âmbito nacional, a sua viagem de assumido carácter militante ganha eco nas obras Manhã Submersa e Vagão “J” de Vergílio Ferreira também abordadas nesta dissertação.

Por fim, podemos assegurar que a Literatura de Viagens em Portugal não termina em finais do século XIX. Pelo contrário, devemos acrescentar que a nova forma de representação escrita da viagem torguiana fez com que o género sobrevivesse no século XX, porque adquiriu novas formas estruturais e temáticas.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Convite Salazar, Portugal e Holocausto.JPG

A Princesa do Corgo

                                   

                                                 Foto: “A Princesa do Corgo” de Emílio Miranda

Ou a História da fundação de Vila Real de Panoias, mandada erigir por El-Rei D. Dinis no Ano da Graça de 1289, e das gentes que contribuíram para que se fizesse. Acerca dos muitos mistérios que ocorreram durante a sua feitura e de factos que o tempo olvidou...

El-Rei Dom Dinis redige, a 4 de Janeiro de 1289, aquele que haveria de ser o primeiro passo para a criação da nova póvoa, assente agora sobre um cabeço ou outeiro, onde o Corgo e o Cabril se encontram.
Para este projecto concorrem um conjunto de personagens, entre os quais se contam Simão da Cruz, fugido por um crime que em Guimarães cometeu, Maria da Conceição e família, fugidos à pobreza, à fome e à mão pesada de um senhor severo, Manuel Mestre-de-Obras, a quem é dada a missão de erguer os muros da vila, Zacarias, o prestamista, de quem muitos dependem e poucos gostam, Robalo o tolo - sentinela vigilante e tudo menos néscio - Adosinda, a Bruxa do Corgo, uma excêntrica que vive só junto às margens do Corgo e assiste com as suas mezinhas a quem se socorre dela, Pero Anes Foucinha - personagem real, clérigo de Mouçós, que foi procurador de El-Rei naquela região - e tantos outros que, página após página, vão desfilando perante os nossos olhares, colhendo simpatias, ou nem por isso.
A bela Filomena, rapariga muda, cuja paixão nos comove e por quem, irremediavelmente, nos apaixonamos, Maria da Conceição que nos divide os afectos, Gertrudes e Ana Vesga, as coscuvilheiras da vila que nos molestam quase tanto como aos personagens da história, Padre Hermenegildo que morre após uma lauta refeição, como um santa a quem não se escutou um ai ou um ui e o seu sucessor que vê finalmente construída a igreja que o primeiro tanto ansiou e nunca chegou a ver. Por fim, Salomão e Inês, a quem o amor venceu e a vida surpreendeu e, provando uma vez mais que a mentira tem perna curta e que mais tarde ou mais cedo acabamos por nos confrontar com as nossas culpas e os nossos fantasmas... deparamo-nos com o (in)esperado desfecho, que é afinal o princípio daquela que, tão orgulhosamente, conhecemos nos nossos dias como Vila Real (de Trás-os-Montes) a Princesa do Corgo.

«Nos tempos de hoje, talvez banalmente, usamos as palavras pobreza, sofrimento, dor… mas, noutros tempos, noutras eras, foi essa a realidade cravada na pele daqueles que nasciam sem berço dourado, sem nada a que pudessem chamar seu! 
A Princesa do Corgo mostra-nos, através de personagens que resvalam de soslaio os nossos sombrios pesadelos, um olhar histórico cravado nesse sofrimento, mas uma força e uma entrega que só a esperança no futuro pressagia. 
É essa força das personagens que nos prende à narrativa, porém é a beleza pura da linguagem, que imaginamos ser daqueles tempos, que nos fascina do princípio ao fim das quase setecentas páginas e nos transporta, como numa viagem no tempo, a esse passado. 
Não consigo já contabilizar o número de livros que li, mas este foi, sem dúvida, um dos que mais me fascinou e que li, lendo e relendo muitas das suas páginas, sem pressa de acabar, não pela ausência de interesse, mas sim pelo desejo de beber nelas esperança para tempos de crise que sentia acercarem-se e inspiração para lutar como lutam os grandes Homens. Pois… é de grandes Homens que A Princesa do Corgo vê povoadas as suas páginas, de Homens que lutam, que nunca desistem… mesmo que nem sempre as suas almas estejam, às vezes, isentas de mácula. 
A fé, que mata e faz renascer, é o motor que alimenta a luta daqueles que ergueram a bela cidade de Vila Real. E não é ela que nos move sempre? A fé no ser humano…»
[Ana Ludovino, Vila Nova da Barquinha]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...

Ou a História da fundação de Vila Real de Panoias, mandada erigir por El-Rei D. Dinis no Ano da Graça de 1289, e das gentes que contribuíram para que se fizesse. Acerca dos muitos mistérios que ocorreram durante a sua feitura e de factos que o tempo olvidou...

El-Rei Dom Dinis redige, a 4 de Janeiro de 1289, aquele que haveria de ser o primeiro passo para a criação da nova póvoa, assente agora sobre um cabeço ou outeiro, onde o Corgo e o Cabril se encontram.
Para este projecto concorrem um conjunto de personagens, entre os quais se contam Simão da Cruz, fugido por um crime que em Guimarães cometeu, Maria da Conceição e família, fugidos à pobreza, à fome e à mão pesada de um senhor severo, Manuel Mestre-de-Obras, a quem é dada a missão de erguer os muros da vila, Zacarias, o prestamista, de quem muitos dependem e poucos gostam, Robalo o tolo - sentinela vigilante e tudo menos néscio - Adosinda, a Bruxa do Corgo, uma excêntrica que vive só junto às margens do Corgo e assiste com as suas mezinhas a quem se socorre dela, Pero Anes Foucinha - personagem real, clérigo de Mouçós, que foi procurador de El-Rei naquela região - e tantos outros que, página após página, vão desfilando perante os nossos olhares, colhendo simpatias, ou nem por isso.
A bela Filomena, rapariga muda, cuja paixão nos comove e por quem, irremediavelmente, nos apaixonamos, Maria da Conceição que nos divide os afectos, Gertrudes e Ana Vesga, as coscuvilheiras da vila que nos molestam quase tanto como aos personagens da história, Padre Hermenegildo que morre após uma lauta refeição, como um santa a quem não se escutou um ai ou um ui e o seu sucessor que vê finalmente construída a igreja que o primeiro tanto ansiou e nunca chegou a ver. Por fim, Salomão e Inês, a quem o amor venceu e a vida surpreendeu e, provando uma vez mais que a mentira tem perna curta e que mais tarde ou mais cedo acabamos por nos confrontar com as nossas culpas e os nossos fantasmas... deparamo-nos com o (in)esperado desfecho, que é afinal o princípio daquela que, tão orgulhosamente, conhecemos nos nossos dias como Vila Real (de Trás-os-Montes) a Princesa do Corgo.

«Nos tempos de hoje, talvez banalmente, usamos as palavras pobreza, sofrimento, dor… mas, noutros tempos, noutras eras, foi essa a realidade cravada na pele daqueles que nasciam sem berço dourado, sem nada a que pudessem chamar seu! 
A Princesa do Corgo mostra-nos, através de personagens que resvalam de soslaio os nossos sombrios pesadelos, um olhar histórico cravado nesse sofrimento, mas uma força e uma entrega que só a esperança no futuro pressagia. 
É essa força das personagens que nos prende à narrativa, porém é a beleza pura da linguagem, que imaginamos ser daqueles tempos, que nos fascina do princípio ao fim das quase setecentas páginas e nos transporta, como numa viagem no tempo, a esse passado. 
Não consigo já contabilizar o número de livros que li, mas este foi, sem dúvida, um dos que mais me fascinou e que li, lendo e relendo muitas das suas páginas, sem pressa de acabar, não pela ausência de interesse, mas sim pelo desejo de beber nelas esperança para tempos de crise que sentia acercarem-se e inspiração para lutar como lutam os grandes Homens. Pois… é de grandes Homens que A Princesa do Corgo vê povoadas as suas páginas, de Homens que lutam, que nunca desistem… mesmo que nem sempre as suas almas estejam, às vezes, isentas de mácula. 
A fé, que mata e faz renascer, é o motor que alimenta a luta daqueles que ergueram a bela cidade de Vila Real. E não é ela que nos move sempre? A fé no ser humano…»
[Ana Ludovino, Vila Nova da Barquinha]


Edição/reimpressão: 2009

Editor: Planeta Editora
Preço: 24,99€

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

                                                      Foto: “Azeite de Trás-os-Montes” de Maria Helena Chéu Guedes Vaz
«Este livro resulta de um trabalho apresentado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto douro (UTAD) como dissertação para obtenção do grau de mestre no âmbito do curso de Mestrado em Agricultura, Ambiente e Mercados. Trata-se de um grande contributo para um melhor conhecimento dos azeites da região de Trás-os-Montes, especialmente da terra Quente.O estudo foi efetuado nos concelhos de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, em Azeites produzidos pelas três cultivares de azeitona, madural, cobrançosa e verdeal transmontana, através do seu comportamento físico-químico e sensorial. É apresentada uma descrição da Olivicultura em Trás-os-Montes, a qual representa uma grande fonte de rendimento para esta região, com denominação de origem protegida e das principais cultivares. Através de ensaios efetuados, evidenciámos as características físico-químicas e sensoriais dos azeites elementares, obtidos nos três concelhos em estudo, e a relação das características dos azeites produzidos com as cultivares e localização dos olivais. Podemos concluir que a composição em ácidos gordos permite fazer a distinção dos azeites e determinar a estabilidade através da percentagem em ácido oleico e que resistência à oxidação pode ser determinada pela conjugação do teor em polifenóis e da estabilidade oxidativa e as características organolépticas - cheiro e sabor dos azeites das diferentes cultivares são diferenciadas .Este trabalho comprova que os azeites de Trás-os-Montes têm características físico-químicas e sensoriais excelentes.»
A Autora, natural de Mirandela, é professora adjunta do Instituto Piaget. Exerce atualmente funções de presidente do Campus Académico do Nordeste.

«Este livro resulta de um trabalho apresentado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto douro (UTAD) como dissertação para obtenção do grau de mestre no âmbito do curso de Mestrado em Agricultura, Ambiente e Mercados. Trata-se de um grande contributo para um melhor conhecimento dos azeites da região de Trás-os-Montes, especialmente da terra Quente.O estudo foi efetuado nos concelhos de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, em Azeites produzidos pelas três cultivares de azeitona, madural, cobrançosa e verdeal transmontana, através do seu comportamento físico-químico e sensorial. É apresentada uma descrição da Olivicultura em Trás-os-Montes, a qual representa uma grande fonte de rendimento para esta região, com denominação de origem protegida e das principais cultivares. Através de ensaios efetuados, evidenciámos as características físico-químicas e sensoriais dos azeites elementares, obtidos nos três concelhos em estudo, e a relação das características dos azeites produzidos com as cultivares e localização dos olivais. Podemos concluir que a composição em ácidos gordos permite fazer a distinção dos azeites e determinar a estabilidade através da percentagem em ácido oleico e que resistência à oxidação pode ser determinada pela conjugação do teor em polifenóis e da estabilidade oxidativa e as características organolépticas - cheiro e sabor dos azeites das diferentes cultivares são diferenciadas .Este trabalho comprova que os azeites de Trás-os-Montes têm características físico-químicas e sensoriais excelentes.»
A Autora, natural de Mirandela, é professora adjunta do Instituto Piaget. Exerce atualmente funções de presidente do Campus Académico do Nordeste.

domingo, 3 de novembro de 2013

                                           


«Nos últimos 20 anos, Portugal perdeu 700 Kms de vias férreas, desactivadas em nome da boa gestão, do controlo do défice e dessa abstracção onde tudo cabe chamada progresso. À evidência, nem o país ficou mais rico, nem as populações mais bem servidas. (...)
Tal como as vias romanas, os trilhos dos contrabandistas, as estradas militares ou os itinerários de transumância pastoril, estes caminhos são parte integrante do nosso património e da nossa memória colectiva. Não os deixar desaparecer, popularizá-los e dar-lhes nova vida é o objectivo deste livro. Desde as linhas de via estreita do Douro e Vouga, aos raios da antiga «Estrela de Évora», sugerem-se caminhadas sobre troços ainda com carris, trajectos em ciclovias ou itinerários por plataformas onde em tempos houve linha e que, às vezes, já mal se reconhecem, quando não se confundem com outras veredas.»

Só o folheei um pouco e posso adiantar um livro com muitas fotografias lindíssimas (assim não é tão chato), e bastantes fotografias de arquivo. O livro perfeito para conhecer um pouco mais da nossa história ferroviária (adoro comboios) e o estado degradante a que ela chegou. Uma leitura garantidamente interessante. [Ricardo El Solitario, blogue Clube BTT Sanguêdo]

Um bom livro a ler repleto de imagens e textos para quem é apaixonado pelos comboios e pelos passeios a pé nas vias férreas abandonadas. [Jorge Rego, blogue Caminhos de Ferro – Vale da Fumaça]

Excelente livro para quem gosta de caminhadas e de aventura. As propostas são tentadoras, os relatos e descrições ao pormenor despertam o interesse em calcorrear as antigas linhas férreas abandonadas. Fica a sugestão. [blogue Land Lousã]


Edição/reimpressão: 2008

Páginas: 215
Editor: Edições Afrontamento
Preço: 14,13€

sábado, 2 de novembro de 2013

A Última Estação do Império

                                                      Foto: “A Última Estação do Império” de António Chaves

A obra contou com a colaboração do escritor Barroso da Fonte e conta a história e amizade dos dois combatentes barrosões em tempos de guerra colonial, quando em 1964 ambos cumpriram serviço militar no Continente e foram enviados para Angola. 

«A 23 de Janeiro de 1964, um jovem com 20 anos de idade apanha, na estação de S. Bento, o último comboio da noite, com destino a Santa Apolónia.
Chama-se António Carneiro Chaves, é natural da aldeia de negrões, concelho de Montalegre, e esta será a primeira etapa de uma viagem que o conduzirá, juntamente com um grupo de outros recém-incorporados, tal como ele, no serviço militar, até ao quartel de Mafra, onde irão fazer recruta.
Desse grupo faz parte João Barroso da Fonte, também montalegrense. A data acima referida regista o início de uma sólida amizade entre estes dois transmontanos, marcada por partilha de experiências e de ideias, parte delas expostas sob a forma epistolar. Alguma da correspondência trocada entre ambos, publicada neste livro, cinge-se ao período em que prestam serviço militar, no Continente e em Angola.
Numa escrita por vezes poética na descrição de paisagens e emoções, António Chaves narra cerca de quatro anos que considera de interregno na sua vida; percurso em que, extasiado com o esplendor e a magia do mundo africano, tenta entender a natureza e cultura dessas gentes, tão diferentes das que até ali conheceu. Líder com um claro sentido de estratégia e comando, nunca perde, no mais fundo do coração, a memória e a saudade da sua terra e dos seus. Procura, à luz de documentação histórica, as razões que poderão explicar os caminhos que desembocaram na guerra em que participou. A amálgama de reflexões e vivências narradas, situando esta obra entre o romance autobiográfico e o ensaio, levanta questões comuns a todos que ali aportaram, justificando a sua edição e o interesse na sua leitura.»

«Quando soube que a Câmara de Montalegre tinha intenção de homenagear-me, ficou radiante e, esse júbilo, fez-lhe um desfio: escrever um livro onde reunisse a nossa correspondência dessa época, onde retratasse o drama da nossa geração e onde se deixasse um testemunho dessa guerra subversiva que, em boa verdade, ninguém entendia. Aquele que era para ser um livro de memórias, resultou num relato circunstanciado, com dois centros operacionais, que coincidiam com os relatores. Fomos dois repórteres da linha da frente. Duas visões diferentes de ver a mesma realidade, numa mesma época e num mesmo espaço. Não inventámos, não romanceámos, não forjámos. Ele que esteve mais para o sul e que já então tinha o fascínio pela historiografia dos povos africanos, apaixonou-se pelo drama da escravatura. Embrenhou-se na literatura que foi descobrindo - e foi muita. Penso que para além destes testemunhos de guerra, esta «Última Estação do Império» que a Âncora editou e distribui, será um livro de consulta obrigatória para quem fizer a História do Fim do Império Português.» Barroso da Fonte [NetBila]

Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponíveis os títulos: “Angola – O Conflito na Frente Leste” de Benjamim Almeida, “Angola 1975 – Testemunho de uma tragédia” de José Manuel Coelho e “Ultrajes na Guerra Colonial” de Leonel Olhero]

A obra contou com a colaboração do escritor Barroso da Fonte e conta a história e amizade dos dois combatentes barrosões em tempos de guerra colonial, quando em 1964 ambos cumpriram serviço militar no Continente e foram enviados para Angola. 

«A 23 de Janeiro de 1964, um jovem com 20 anos de idade apanha, na estação de S. Bento, o último comboio da noite, com destino a Santa Apolónia.
Chama-se António Carneiro Chaves, é natural da aldeia de negrões, concelho de Montalegre, e esta será a primeira etapa de uma viagem que o conduzirá, juntamente com um grupo de outros recém-incorporados, tal como ele, no serviço militar, até ao quartel de Mafra, onde irão fazer recruta.
Desse grupo faz parte João Barroso da Fonte, também montalegrense. A data acima referida regista o início de uma sólida amizade entre estes dois transmontanos, marcada por partilha de experiências e de ideias, parte delas expostas sob a forma epistolar. Alguma da correspondência trocada entre ambos, publicada neste livro, cinge-se ao período em que prestam serviço militar, no Continente e em Angola.
Numa escrita por vezes poética na descrição de paisagens e emoções, António Chaves narra cerca de quatro anos que considera de interregno na sua vida; percurso em que, extasiado com o esplendor e a magia do mundo africano, tenta entender a natureza e cultura dessas gentes, tão diferentes das que até ali conheceu. Líder com um claro sentido de estratégia e comando, nunca perde, no mais fundo do coração, a memória e a saudade da sua terra e dos seus. Procura, à luz de documentação histórica, as razões que poderão explicar os caminhos que desembocaram na guerra em que participou. A amálgama de reflexões e vivências narradas, situando esta obra entre o romance autobiográfico e o ensaio, levanta questões comuns a todos que ali aportaram, justificando a sua edição e o interesse na sua leitura.»

«Quando soube que a Câmara de Montalegre tinha intenção de homenagear-me, ficou radiante e, esse júbilo, fez-lhe um desfio: escrever um livro onde reunisse a nossa correspondência dessa época, onde retratasse o drama da nossa geração e onde se deixasse um testemunho dessa guerra subversiva que, em boa verdade, ninguém entendia. Aquele que era para ser um livro de memórias, resultou num relato circunstanciado, com dois centros operacionais, que coincidiam com os relatores. Fomos dois repórteres da linha da frente. Duas visões diferentes de ver a mesma realidade, numa mesma época e num mesmo espaço. Não inventámos, não romanceámos, não forjámos. Ele que esteve mais para o sul e que já então tinha o fascínio pela historiografia dos povos africanos, apaixonou-se pelo drama da escravatura. Embrenhou-se na literatura que foi descobrindo - e foi muita. Penso que para além destes testemunhos de guerra, esta «Última Estação do Império» que a Âncora editou e distribui, será um livro de consulta obrigatória para quem fizer a História do Fim do Império Português.» Barroso da Fonte [NetBila]


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 368
Editor: Âncora Editora
Preço: 24,00€