quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O Romance do Gramático

 da Editora Gradiva

Do encontro de dois jovens, o Professor de 25 anos e a aluna, Laura, de 20, surge este romance histórico de Ernesto Rodrigues (n. 1956, Torre D. Chama, Bragança). O do autor da “Gramática da Linguagem Portuguesa (1536), Fernão de Oliveira. Nele se desenvolve toda a sua vida aventurosa, procurando-se reabilitar o espírito livre que o acompanhou, seja como frade, marinheiro, prisioneiro tanto dos ingleses como da Inquisição.
Do pergaminho constavam dois livros. O primeiro designado “Reco/Índex” e o segundo “Verso/Uma história mal contada”.
Da “Noticia” se retira o fulcro da narrativa: “O Romance do Gramático, título apócrifo em que reunimos as duas partes, traz-nos páginas coloridas de factos e figuras do século XVI, de intriga e liberdade de pensamento, comportando seguras linhas de teor ensaístico e, mesmo, pedagógico. Antecipa, assim, algumas propostas da ficção seiscentista e ulterior. No reinado do medo e da intolerância que se entreabria com a Inquisição, seguida pelo “Índex de livros proibidos e pela censura do pensamento, a rebeldia e boa disposição destes parágrafos são o melhor antídoto, inclusive, para os dias de hoje”.


                         Foto: O Romance do Gramático

Do encontro de dois jovens, o Professor de 25 anos e a aluna, Laura, de 20, surge este romance histórico de Ernesto Rodrigues (n. 1956, Torre D. Chama, Bragança). O do autor da “Gramática da Linguagem Portuguesa (1536), Fernão de Oliveira. Nele se desenvolve toda a sua vida aventurosa, procurando-se reabilitar o espírito livre que o acompanhou, seja como frade, marinheiro, prisioneiro tanto dos ingleses como da Inquisição.
Do pergaminho constavam dois livros. O primeiro designado “Reco/Índex” e o segundo “Verso/Uma história mal contada”.
Da “Noticia” se retira o fulcro da narrativa: “O Romance do Gramático, título apócrifo em que reunimos as duas partes, traz-nos páginas coloridas de factos e figuras do século XVI, de intriga e liberdade de pensamento, comportando seguras linhas de teor ensaístico e, mesmo, pedagógico. Antecipa, assim, algumas propostas da ficção seiscentista e ulterior. No reinado do medo e da intolerância que se entreabria com a Inquisição, seguida pelo “Índex de livros proibidos e pela censura do pensamento, a rebeldia e boa disposição destes parágrafos são o melhor antídoto, inclusive, para os dias de hoje”.

Calantriç de Nineç

A língua mirandesa já merecia este livro.
RAPAÇ DE LA RUE / Afonso Jantarada
 
Preço de capa€7,50Número de páginas56
Formato150 mm x 230 mm
Âncora Editora
 
Todos nós yá tubimos nineç, quando ampecemos a andar, las purmeiras palabras i ls purmeiros suonhos. Anque a las bezes mos squéçamos que yá fumos ninos, que nua manhana yá miremos pa la jinela i cuidemos ber ls noussos pais, hai un nino an nós.Ye por esso que cun ua risa ne l rostro quije screbir este libro. Aspero que gústedes i nunca zístades de ser ninos. I yá agora, çculpai-me, mas tenie que ser nas dues lénguas de la mie nineç, l mirandés i l pertués.
Todos nós já fomos crianças, quando começámos a andar, as primeiras palavras e os primeiros sonhos. Embora por vezes esqueçamos que já fomos crianças, que numa manhã já olhámos para a janela e pensámos ver os nossos pais, há uma criança em nós. É por isso que com um sorriso no rosto quis escrever este livro. Espero que gostem e nunca desistam de ser crianças. E já agora, desculpem, tinha que ser nas duas línguas da minha infância, o mirandês e o português.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Revista Colégio Campos Monteiro




Direcção: Júlia Ribeiro
A revista é uma publicação da Associação dos Alunos e Amigos do ex-Colégio Campos Monteiro (AAACCM), agora publicada sob a chancela da Âncora Editora.

A associação é constituída por antigos alunos daquele colégio e outras pessoas ligadas ao ensino e/ou a Torre de Moncorvo. O colégio foi fundado por Ramiro Salgado, em 1936, disponibilizando todos os graus de ensino, desde o ensino primário até à admissão nas universidades. A instituição foi encerrada em 1972, na sequência de uma reforma que levou à criação da Escola Industrial de Moncorvo.

A Revista Colégio Campos Monteiro não se circunscreve aos associados da AAACCM, contendo artigos de especial interesse para professores, historiadores, investigadores, jornalistas, bibliotecários, arquivistas e todos aqueles que, de um modo geral, se interessam por temas ligados ao ensino e à História
Ensino e República
Outubro 2010

Preço de capa€15,00Número de páginas152
Formato170 mm x 230 mm
Como o tema indica, a maior parte dos artigos e estudos apresentados nesta edição estão relacionados com o ensino no período correspondente ao fim da Monarquia e aos primeiros anos da República, com destaque para a região de Torre de Moncorvo.

Além da directora, Júlia Ribeiro, e do coordenador, Rogério Rodrigues, a publicação apresenta textos de Alberto Areosa, Alípio Tomé Pinto, Américo Monteiro, A. M. Pires Cabral, António Pimenta de Castro, Armando Fernandes, César Urbino Rodrigues, Conceição Salgado, João Mário, J. Ricardo, Nelson de Campos, Ramiro Salgado e Tiago Rodrigues.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Romanceiro da Tradição Oral recolhido no âmbito do Plano Trabalho e Cultura dirigido por Michel Giacometti (2 vols.) Romances Narrativos (vol. I); Romances Épicos de assunto carolíngeo, históricos de assuntos peninsulares, religiosos e novelescos (vol. II)


Editora: Colibri
20,00 €




Sinopse:

O trabalho agora apresentado é parte do espólio literário recolhido sob a direcção de Michel Giacometti ao longo da execução do Plano Trabalho e Cultura. Os documentos transcritos encontram-se depositados no Museu da Música Portuguesa – Casa Verdades de Faria, reportando-se apenas à parte literária do Romanceiro, existindo registos musicais no Museu Nacional de Etnografia. * * * (cada volume 10,00€)

Detalhes:

Ano: 2009
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 172+202
Formato: 23x16

sábado, 26 de janeiro de 2013

Formas do Sagrado e do Profano na Tradição Popular - Literatura de transmissão oral em Margem (Concelho de Gavião)



EDITORA: Edições colibri
12,80 €


Sinopse:

Esta obra consiste numa análise etno-antropológica efectuada a partir de um corpus recolhido na tradição oral em Vale de Gaviões – Margem. O corpus como documento folclórico e etnográfico representa toda a psicologia humana, veiculando saberes e atitudes perante a vida. Por outro lado, a recolha e estudo da literatura de transmissão oral e das tradições permite perpetuar o passado e a cultura popular.

Detalhes:

Ano: 2000
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 225

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

MULHERES DA PRAIA, O trabalho e a vida numa comunidade costeira portuguesa, de Sally Cole

Destaco o trabalho de Sally  Cole,  canadiana e professora de Antropologia na  Universidade de MacMaster, sobre uma comunidade costeira em Vila  Chã. A autora toma  como ponto de partida os relatos de 5 mulheres portuguesas, que descrevem as suas vidas numa comunidade pesqueira rural.  
Este livro é um significativo contributo para a etnografia europeia, para os estudos sobre as mulheres e para a escrita de histórias pessoais.
  
                                           

Edição/reimpressão: 1994
Páginas: 198
Editor: Dom Quixote
16,65€

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A Ilha de S. Jorge - Uma Monografia





Editora: Edições Colibri
15,00 €

Sinopse:

“Pretende-se realizar um estudo antropológico global da Ilha de S. Jorge, para o que se constitui uma equipa de especialistas de Ciências Sociais e Humanas, onde avolumam a Etnografia, a Geografia e a moderna Ecologia, servidas pelas ciências auxiliares da História, Economia, Ciências da Saúde e Educação. Do trabalho sairá um volume de conteúdo acessível ao leitor comum, um como livro-guia da ilha, sem com isso se transija com redutora superficialidade, por outras palavras, sem quebra de rigor científico. E sempre presente o sentido de aplicação da informação obtida e sistematizada; não uma investigação académica, pura, mas ciência teórica e prática, socialmente interessada.” *** [Manuel Viegas Guerreiro]

Índice:

Nota Introdutória

I – Colonização e Linguagem

II – Família e Sociedade
Terminologia e sistema de parentesco
Herança
Solidariedade no trabalho
A morte – o luto

III – A Casa
Lugar desabitado da Serroa
Minibiografia e casa

IV – Alimentação
Introdução
Beira (Velas)
Rosais (Velas)
Receitas da “Mestra” Senhora Maria Maciel
Norte Pequeno (Calheta)
Topo
Receitas

V – As Crenças: Religião e Superstição, Festas do Espírito Santo, Festas dos Santos Padroeiros
As crenças

Religião
Orações
Fastos Religiosos

Superstições
Festas do Espírito Santo


VI – Medicina Popular
Curandeiro e endireita
O curandeiro Pedro Brasil
O endireita Eduardo Cantoneiro

VII – As Artes: a) Literatura Popular, b) Artesanato
Literatura popular
Literatura e Música Populares
Artesanato em S. Jorge
Museu de São Jorge
Pequeno museu da Urzelina

VIII – Diversões: Jogos – Tourada em St.º Amaro
Jogos
Tourada à corda em Santo Amaro

Bibliografia Utilizada

O AUTOR:
Manuel Viegas Guerreiro foi um reputado etnógrafo, discípulo e íntimo colaborador de Leite de Vasconcelos, responsável pela publicação da monumental Etnografia Portuguesa bem como da criação, com Lindley Cintra, da Revista Lusitana (nova série). O seu trabalho foi uma incessante procura de um melhor conhecimento e divulgação das diversas formas de cultura popular. A sua obra compreende estudos feitos em África (Os Boshímanes do Kalaari e os Macondes de Moçambique), estudos de etnografia portuguesa de que se salientam investigações fundamentais na área da Literatura Popular Oral, outros trabalhos como “Temas de Antropologia em Oliveira Martins” e “Cristóvão Colombo e Portugal” e monografias diversas, entre as quais se destacam as sobre Pitões das Júnias e a que agora se publica sobre a Ilha de São Jorge. A publicação deste texto inédito insere-se nas comemorações do centenário do seu nascimento.

Detalhes:

Ano: 2012
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 208
Formato: 23x16

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Toques de Sinos na Terra de Miranda

 
Contém CD-ROM
Mário Correia
 

Editora: Âncora
Preço de capa€15,00 (com IVA) Número de páginas80
Formato150 x 225 mm 
 Na paisagem sonora característica das aldeias mirandesas, à semelhança do que sucedia noutras comunidades rurais, os sinos desempenharam sempre um importante papel de comunicação, mas nos últimos tempos tem-se vindo a registar o seu progressivo emudecimento. Este livro, acompanhado de um CD-ROM, regista os toques mais expressivos, as suas origens e significados, constituindo uma homenagem aos tocadores de sinos e um contributo para a preservação dos toques de Miranda.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Portugalmente - Peregrinação da Lapa a Riba-Côa




Jorge Carvalheira
 
Preço de capa€25,00Número de páginas192
Formato220 mm x 280 mm
 
É muito antigo o espírito do romeiro, que vai ao encontro do sagrado à força duma fé. 
Este peregrino guarda o seu bem preservado. Um dia calçou as botas e meteu pés ao caminho, per agros foi, fez o que lhe competia.
Não levava promessas a cumprir, porque as não faz. Tão pouco ia à procura de indulgências em que não acredita. Mas lá tinha as suas crenças num orago velho, ou nalgum milagre dele, o seu país mais antigo da Europa.
Foi por montes e por vales, por estradinhas antigas e modernas, por veredas, por carreiros, por atalhos.
Viu paisagens e castelos, viu obras pias e muitas malfeitorias, viu escassas alegrias e uma grande solidão. 
Já de maravilhas e milagres não enxergou sinal.
Encontrou terras e bichos e almas penadas, e escassas gentes que ouviu e a quem se deu a ouvir. Se for verdade que no pouco se vê o muito, viu um país partido em dois países. Um que ficou com a história mas perdeu o futuro, a arquejar debaixo
dela. E o outro que se agita à procura do sucesso, alheado do passado, bêbado de ilusões.
De tudo quanto deu fé deixa relato.
O leitor encontra nele verdades e fantasias, muitos anseios e realidades duras, e glórias mais passadas que futuras.
Não se querendo confiar, o mais que o leitor tem a fazer é ir lá ver.
Porque os países da literatura são todos inventados.

Só existem se lá formos.
do Preâmbulo

Jorge Carvalheira nasceu no concelho de Trancoso, em 1943. 
Andou no seminário do Fundão e fez o ensino secundário no Liceu Nacional da Guarda, em 1963.
Foi piloto militar durante muito tempo em Angola e Guiné. 
Fez um mestrado em Cultura Alemã na Uninova.
Em 2002 publicou O Mensário do Corvo e em 2007 publicou As Aves Levantam Contra o Vento.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Grande Cancioneiro do Alto Douro



Altino Moreira Cardoso, Grande Cancioneiro do Alto Douro, 1.ª ed., Mem Martins,  ed. do autor, 2006, 1920 páginas (3 volumes).

Volume I - “CANTIGAS DA VINHA“ precedidas de uma tese inicial que liga algumas cantigas à lírica trovadoresca (cantigas populares de amigo), provenientes de Santiago de Compostela, no início da fundação da nacionalidade, com D. Afonso Henriques, em Lamego (e Tarouca).

Volume II - “MÚSICAS DE TUNAS RURAIS, NATAL-REIS, ROMANCES, CANTOS RELIGIOSOS, CANTOS AVULSOS DO TRABALHO, DESGARRADAS. 

Volume III – Os Cantares em Contexto – histórico, literário, musical, europeu

                          Clicar para ampliar.
Este terceiro volume é uma cúpula: dá maior profundidade aos dados de enquadramento histórico e remata aspectos do conteúdo poético-musical do primeiro e segundo volumes do GRANDE CANCIONEIRO DO ALTO DOURO. O texto de carácter histórico-literário e musical que introduz o primeiro volume e as resumidas observações culturais que acompanham muitas cantigas têm aqui um acabamento mais panorâmico e sistematizado.
Assim, as quase 1200 cantigas, aí apresentadas de forma sincrónica, têm agora uma visão diacrónica e abrangente, que situará o Alto Douro não só nas suas origens musicais, etnográficas e poéticas, mas também políticas, culturais e históricas – borgonhesa, compostelana, ibérica... além de românica.
Por isso, tem de ser pluridisciplinar esta panorâmica final:
– Para além das músicas e das letras, o cancioneiro pressupõe um mundo de cultura e actividades, desde a dança aos instrumentos musicais, desde os trabalhos às romarias, desde os rituais de sedução às crenças, desde a métrica à simbologia...
– Retrato ancestral e íntimo da alma do nosso Povo, as cantigas revelam magicamente a esperançada ou angustiada Hora do homem do Douro – de algumas alegrias e de muitos desesperos.
– Saber 'ler' em profundidade essa Hora é uma exigência cultural da nossa época, em que a Epopeia duriense é reconhecida como Património da Humanidade.
Toma-se indispensável recordar Egas Moniz e os Pioneiros (ibéricos, galegos, portucalenses, durienses, borgonheses...) à luz da história político-militar; recordar a Ordem de Cister ("ora et labora") à luz da religião, da cultura, da arquitectura e da organização empresarial das quintas; recordar os cavadores, os lavradores e os artífices... os sonhadores e os artistas... os poetas, pintores, pedreiros-escultores, músicos... que, nos jacobeus, iam a Santiago de Compostela procurar o sentido e a força da Vida, que é Espírito e Matéria.
O Alto Douro é um Projecto e uma Herança – de carácter nacional, ibérico e europeu – que nós, durienses de hoje, nos honraremos de conhecer, preservar, partilhar e difundir, numa permanente tentativa de recuperação da nossa 'arca perdida', da aliança entre a Montanha e a Água, o Suor e a Poesia, a Música e o Vinho.
«Tal como os dois anteriores, é um grosso volume de 640 páginas, em que o Autor coligiu um grande número de cantigas populares alto-durienses (letra e notação musical).
Procede, além disso, à datação histórica de muitas das cantigas, situando-as num contexto que remonta ao Galego-português, através dos vestígios das Cantigas de Amigo populares (séc. XII); mas alguns rimances são ainda mais antigos, pois remontam ao tempo de Carlos Magno (séc. VIII).
Estuda ainda a poética das letras das cantigas, numa perspectiva estética e histórica, etnográfica e sociológica.
A obra tem merecido as melhores referências por parte dos especialistas.» [Grémio Literário Vila-Realense]
Altino Moreira Cardoso nasceu em 08.12.1941 na freguesia de Loureiro, concelho de Peso da Régua, é licenciado em Filologia Românica pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde frequentou o Conservatório e foi violinista da Tuna Académica e Orquestra de Tangos e bandoloncelista do Conjunto de Câmara Carlos Sixas, que conquistou um 1.º prémio em Neerpert (Bélgica). Actualmente dedica-se a estudos de Literatura e Música e a projectos editoriais acumulados ao longo de anos.
Disponível na Traga-Mundos – livros e vinhos, coisas e loisas do Douro em Vila Real...
[também disponíveis as seguintes obras do autor: “Rimanceiro do Alto Douro – 110 rimances com um estudo introdutório”, “Cancioneiro Ancestral Barrosão” com Padre António L. Fontes e “Canções para todas as Escolas” – exemplares esgotados na editora]

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Namoro à Moda Antiga - O Amor na Gândara

A riqueza desta obra está na atenção prestada aos mais insignificantes fenómenos da vida tradicional  ao detalhe da sua descrição e à integração e interpretação destes factos.

Autoria: Gabriel Frada
Editora: Edições COLIBRI
16,00 €

Sinopse:

«A vida da nossa gente nos tempos de namoro à antiga torna-se mais compreensível se formos capazes de entender o diálogo tra-vado entre o homem e a terra». Estas palavras são deste interessante trabalho de pesquisa das raízes e manifestações culturais do povo da Gândara, notável património desta região. A riqueza desta obra está tanto na atenção prestada aos mais insignificantes fenómenos da vida tradicional, como na tentativa duma interpretação coerente destes factos.

Detalhes:

Ano: 1992
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 334
Formato: 16x23

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Pequeno vocabulário Mirandês-Português

Enquanto não chegar ao mercado livreiro o Grande Dicionário de Mirandês-Português do Dr. Amadeu Ferreira, esta é uma obra editada pela Câmara Municipal de Miranda do Douro, da autoria do padre Moisés Pires, que, embora muito incompleta, tem assaz utilidade. Eu já tenho esta preciosidade na minha biblioteca, desde agosto de 2004.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Tecnologias para o Uso Sustentável da Água em Regadio




Edições Colibri
15,00 €

Detalhes:

Ano: 2010
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 238
Formato: 23x16

Sinopse:

Este livro reúne um conjunto de artigos selecionados entre os que foram apresentados ao Workshop “Tecnologias de informação e comunicação (TIC) para a modernização dos sistemas de irrigação e valorização dos sistemas de irrigação ancestrais” realizado em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, de 11 a 14 de novembro de 2008. O livro, intitulado Tecnologias para o uso sustentável da água em irrigação, contem os resumos extensos dos artigos e, em CD-Rom, os artigos completos. O CD-Rom é parte integrante do livro. Este Workshop foi o último de uma série de eventos científicos, técnicos e de formação organizados pela Rede “Riegos” do Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnologia para el Desarrollo, CYTED, iniciada em 2005 em Lima, Peru.. Neste Workshop procurou-se que a troca de informação e experiências se orientasse para as diversas tecnologias que interessam a irrigação, tanto as tecnologias de informação e comunicação, como as tecnologias de gestão da água a nível do campo ou a nível dos sistemas de regadio ou de bacias hidrográficas, como ainda das tecnologias de gestão do solo ou de valorização de sistemas ancestrais. Resultaram artigos muito diversos, mas que respondem à necessidade de criar informação e utensílios apropriados para a modernização da irrigação e respectiva gestão, bem como responder às preocupações ambientais e económicas hodiernas, nomeadamente no que respeita ao uso eficiente da água, à conservação e poupança de água e ao rendimento das culturas e dos agricultores.

domingo, 13 de janeiro de 2013

DICIONÁRIO DE FALARES DO ALENTEJO (NO PRELO)

Aqui vai um cheirinho da nossa  próxima obra, que estará  nos escaparates, em princípio, em fevereiro.



CHAPARRO, s.m. 1 O m.q. chaparrão (3). 2 Azinheira nova ou sobreiro novo. Observação: já assistimos a uma acesa discussão entre alentejanos sobre o significado  de chaparro. A verdade é que não há unanimidade sobre o tema. É uma azinheira nova ou um sobreiro novo? Para a maioria – particularmente no Baixo Alentejo e parte do distrito de Évora -  é uma azinheira nova, sem dúvida. Há até zonas do Baixo Alentejo, como o concelho de Beja, que distinguem o chaparro (azinheira nova de média dimensão) do carrasqueiro (azinheira nova ainda muito pequena). No entanto, há pequenos nichos alentejanos que o consideram um sobreiro. Os nossos amigos de Tolosa, no concelho de Nisa, informaram-nos de que o chaparro designa o sobreiro novo; mas, por vezes, o vocábulo é usado indistintamente – o que confirma a opinião do elvense José da Silva Picão. Em Pé da Serra, também no concelho de Nisa, segundo o nosso informador Francisco Louro, e em Castelo de Vide e Fronteira, o chaparro designa, em exclusivo, o sobreiro. Da mesma opinião é o emérito investigador Leite de Vasconcelos que, no vol. II de Etnografia Portuguesa, p. 61, nos diz o seguinte: « (…) pelo menos no Alto Alentejo, (…) um sobreiro muito novo é um chaparro (…)». Em suma: não nos podemos esquecer de que o Alentejo é muito vasto, existindo grandes contrastes entre, por exemplo, os distritos de Beja e de Portalegre; para além da existência de especificidades locais.
CHAPEIRÃO, s.m. 1 O sol do meio-dia. 2 Chapéu grande (Vidigueira).
CHAPÉU-DE-LOBO, s.m. Espécie de cogumelo comestível (Mora).
CHAPIM, s.m. Pequeno pássaro; cachapim (Beja).
CHAPORREIRÕES, s.m.pl. Sapatos grandes e fortes (GAS).
CHAPORRO, s.m. Cacete (Elvas – TP).
CHAPOTA, s.f. Lenha miúda; ramo das árvores (Alto Alentejo).
CHAQUETA, s.f. Jaqueta, colete (Barrancos).
CHARABÃ, s.m. (do francês char-à-bancs) Carro rural, com bancos laterais, coberto com toldo, que servia de diligência.
CHARAIS, s.m.pl. Campos incultos, caminhos (Évora – PJ).
CHARALDO, s.m. Mato, charneca, descampado (Santiago do Cacém - MJS).
CHARAMBUTADA, s.f. Repreensão, reprimenda (Santiago do Cacém - MJS).
CHARAVANCO, s.m. Carro velho (Portalegre).
CHARAVASCAL, s.m. Campo inculto (Elvas – TP).
CHARAVISCA, adj. Bisbilhoteiro (Reguengos – MGF).
CHARAVISCAL, s.m. O m.q. malateca, pequena herdade (Elvas – JSP).
CHARAVISCADELA, s.f. Acto ou efeito de charaviscar (Baixo Alentejo – MJD).
CHARAVISCAR, v. tr. Rebuscar, remexer, espiolhar (Portel – PJ).
CHARCO, adj. e s.m. 1 Desgraçado; pessoa desprezível. 2 Prostituta (Marvão – TS).
CHAREFRE, s.m. Pequeno lavrador (GAS).
CHARENGA, s.f. 1 Chatice. 2 Coisa vulgar e sem préstimo; algo mal organizado; orquestra ou música muito desafinadas (Baixo Alentejo).
CHAREPE, s.m. 1 O m.q. charefre, pequeno lavrador (Baixo Alentejo). 2 Pequeno seareiro (Elvas – TP). 3 Sujeito desavergonhado, garoto (Portel – PJ).
CHARETA, s.f. 1 Mania, capricho. O tipo tem charetas. 2 Órgão sexual feminino (Serpa).
CHARIMBELHO, s.m. Garoto, criança (Portalegre).
CHARINGÃO, s.m. O m.q. chorrilho e borra-vredas (Serpa – PJ).
CHARINGAR, v. tr. Tramar, encalacrar (Baixo Alentejo).
CHARINGO, s.m. Pastel de massa frita, conhecido em todo o país por fartura (Safara - Moura).
CHARINGUEIRO, s.m. Indivíduo que vende charingos, farturas (Safara - Moura).
CHARNECO, s.m. Pequena ave, mais conhecida por rabilongo (Cabeça Gorda – Beja; Ourique).
CHARNECO, adj. Diz-se do homem sem importância, mas que julga tê-la; impostor; bazófias (Cabeça Gorda – Beja).
CHAROCO, s.m. Frio acompanhado de vento (Cuba).
CHAROLA, s.f. 1 Andor ou padiola onde se transportam pessoas ou santos. Lugar mais elevado de um edifício. 2 Corda. 3 Enfeite floral que se coloca no alto dos mastros dos santos populares (Almodôvar). 4 Vagina (Baixo Alentejo).
CHAROLÁZIO, s.m. Vagina (Baixo Alentejo).
CHAROLEIRO, adj. Diz-se do homem mulherengo (Cuba).
CHARRAMOCHO, s.m. Montão de pedras (Elvas - TP).
CHARRA, s.f. Cigarra (Portel).
CHARRETA, s.f. Carroça (Sta. Vitória do Ameixial – Estremoz – LC).
CHARRINHO, s.f. Carapau pequeno (Alcácer do Sal; Serpa).
CHARRO, s.m. 1 Chicharro (Gomes Aires - Almodôvar). 2 Carapau pequeno (Portel - PJ).
CHARRO-DO-ALTO, s.m. Chicharro (Portel – PJ, que grafa charro do alto).
CHARRUECO, s.m. Charrua pequena e tosca (Cuba; Aljustrel).
CHARUMO, s.m. Sumo.
CHARUTEAR, v. tr. Fumar charuto (Elvas – TP).
CHASMENO, s.m. Soro do almece (Baixo Alentejo - PJ).
CHAVAÇA, s.f. 1 Destruição, estrago (Almodôvar). 2 Indivíduo desordeiro (Almodôvar; Ourique).
CHAVAÇAR, v. tr. Destruir, estragar, partir (Almodôvar).
CHAVÃO, s.m. Sinete para marcar os bolos da amassadura (Castelo de Vide – LV).
CHAVASCAL, s.m. 1 Chiqueiro, pocilga; atoleiro, lamaçal. 2 Algazarra, barulho (Escusa – Marvão – MFS).
CHAVASQUEIRO, s.m. O m.q. chavascal.
CHAVE, s.m. 1 Recanto ou cotovelo de uma belga ou de um terreno (Elvas – PJ). 2 Corno de boi preparado para vasilha de azeite e outros líquidos (Évora; Beja).
CHAVECO, s.m. 1 Coisa sem préstimo. 2 Corno (Mina de S. Domingos – Mértola).
CHAVELHA, s.f. 1 Espiga de pau, que se enfia nas extremidades dos cabeçalhos dos carros, junto da canga (Baixo Alentejo). 2 Peça de ferro que prende a ponta do arado ao apeiro da canga (Elvas – JSP). 3 O m.q. corna (Pavia – Mora).
CHAVELHÃO, s.m. Peça de ferro do arado (Baixo Alentejo).
CHAVELHO, s.m. Cavilha de ferro que prende aos varais as correntes (tirantes) das bestas (Sta. Vitória do Ameixial – Estremoz – LC).
CHEDA, s.f. Prancha lateral do leito do carro rural (Baixo Alentejo).
CHEGADEIRA, s.f. Gancho de ferro para juntar o lume da forja (Sta. Vitória do Ameixial – Estremoz – LC).
CHEGADINHO, s.m. 1 Gripe (Grândola). 2 Certa dança popular (Baixo Alentejo).
CHEGANÇO, s.m. Censura, repreensão; sova, tareia.
CHEICHANO, s.m. Certa pequena ave (Grândola).
CHEIRA-BUFAS, s.m. O m.q. cheira-cus (PJ).
CHEIRA-CUS, s.m. Sujeito metediço (PJ).
CHEIRA-FRALDAS, adj. Maricas (Portel; Évora - PJ).
CHEIRUM, s.m. Mau cheiro, fedor (Baixo Alentejo).
CHELITRA, s.f. 1 Jogo que decorre entre duas circunferências (rodas) cujo objectivo é colocar a chelitra na segunda circunferência, usando um pau ou tábua que, batendo num dos seus bicos, provoca a elevação da mesma e, uma vez no ar, se arremessa para a circunferência mais distante. 2 Pequeno tronco de árvore com as pontas aguçadas, espécie de lápis mais grosso com dois bicos, usado neste jogo (Reguengos de Monsaraz – AB).  

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Mais um livro que nos fala de vinho e de uma marca com garantia de qualidade.




Os socalcos encosta acima, o rio lá em baixo, as vinhas a perder de vista. A terra mágica. Homens e mulheres a suarem na vindima, o mosto a fervilhar na adega. Os mistérios das quintas e das caves de Gaia. A saga de D. Antónia Adelaide Ferreira, que se aventurou num mundo para lá do fim do mundo. O génio de Fernando Nicolau de Almeida. Contra tudo e contra todos, o sonho de um tinto de excepção, num tempo em que o país bebia zurrapa e ninguém imaginava o Douro Superior como berço de vinhos de mesa. E as aventuras de hoje - ambições, negócios, novos sonhos. Estas são as histórias que fazem a história do Barca Velha. Surge em colheitas excepcionais - em sessenta anos de existência conta apenas dezassete rótulos. É o único tinto que só chega ao mercado depois de uns oito anos a maturar em garrafa. E é o mais disputado nos leilões.
Através de uma pesquisa exaustiva e com a ajuda de muitos testemunhos, a autora Ana Sofia Fonseca leva-nos ao Douro e à intimidade de um vinho com histórias próprias de romance.

Ficha detalhada: "Barca-Velha: Histórias de um Vinho" de Ana Sofia Fonseca

Autor: Ana Sofia Fonseca
Editora: Oficina do Livro
N.º Páginas: 236
PREÇO: 14,90 €


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Vinho do Alentejo - Temas culturais




Editora: Edições Colibri
7,50 €


Sinopse:

Francisco Ramos foi nomeado Professor Emérito da Universidade de Évora, catedrático de Antropologia, com obra científica notável nas áreas da Sociologia, Antropologia, Etnossociologia Portuguesa e Turismo, com muitos "filhos científicos", isto é, mestres e doutores que orientou. E esse conhecimento profundo transparece nesta obra. Mas, o que é notável, esse conhecimento é transmitido ao leitor de forma simples e natural, como um pano de fundo que não se impõe. O que se impõe é a escrita escorreita de quem conta uma história e partilha com os seus amigos uma experiência vivida, iluminada pelo olhar de um observador atento e perspicaz e pelo estudo dedicado da realidade que retrata. Mas esse olhar, a que não falta o humor, sendo isento, não é neutro porque é um olhar de um alentejano de gema cujas palavras denunciam, sem remissão, o profundo amor pela sua terra. Amor que, como alentejano que sou por adopção, partilho e, também por isso, este livro me encheu as medidas. Este é um livro de retratos, retratos da realidade alentejana a pretexto da sua relação com o vinho, retratos de uma cultura no duplo sentido da palavra, o cultivo da terra para dela colher o que, por obra e engenho do homem, vinificará e se instituirá como veículo mediador e, de alguma forma, estruturante da sua vida cultural. Carlos Braumann

Índice:

Vinho do Alentejo
Temas culturais
Prefácio
Aperitivo
Palavras Prévias
“O Vinho do Trabalho”
A Açorda do Nosso Contentamento
Tabernas
Breves Notas sobre o Enoturismo
E(t)nologias
Sobremesa


O AUTOR:

Francisco Martins Ramos, antropólogo, professor catedrático aposentado da Universidade de Évora, tem dedicado grande parte da sua investigação a temas de âmbito cultural sobre o Alentejo. Com textos publicados nos Estados Unidos, Índia, Itália, Espanha, França e Alemanha, os seus livros mais importantes são: Breviário Alentejano, Etnografia Geral Portuguesa, Tratado das Alcunhas Alentejanas (com Carlos Alberto da Silva), Os Proprietários da Sombra e Textos Antropológicos.

Detalhes:

Ano: 2010
Capa: capa mole
Tipo: Livro
N. páginas: 72
Formato: 23x16

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Castanea, uma dádiva dos deuses

   "Este volume de Jorge Lage (n.1948, Cabanelas, Mirandela) trata de castanhas e do castanheiro. Inicia com homenagens, seguidas de prefácio de António Cabral e uma canção sobre o dia de São Martinho. No conteúdo lembra dados históricos e biográficos, rememora os diversos castanheiros monumentais, devidamente ilustrados, fala-nos do souto, das variedades, da produção, da comercialização, da conservação, das doenças, dos usos e costumes … dos provérbios, adivinhas ligadas ao tema …tanta coisa.
As festas e as feiras marcam presença distinta, como o III Congresso Internacional do Castanheiro. Da gastronomia nem é bom falar. Completa. Das sopas, aos doces …E não se esquece dos licores e dos sites na internet. É um livro (quase) completo. A ler ou consultar. " Armando Palavras                                  


Edição do Autor

                                        

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O Montado no Portugal Mediterrânico



Autoria: José Mira Potes

Detalhes:

Ano: 2011
Capa: capa dura
Tipo: Livro
N. páginas: 212
Formato: 24x16,5
20,00 € 

Sinopse:

Este trabalho começa pela apresentação do conceito de sustentabilidade em agricultura, para em seguida proceder a uma caracterização detalhada e fundamentada do ecossistema Montado. Depois de conhecido o domínio em que se desenvolve a actividade agro-silvo-pastoril, efectua-se uma análise técnica ao ecossistema, que se distribui por diversos sub-sistemas e estratos constituintes do ecossistema. Assim, são analisados o Melhoramento de Pastagens, o Controlo da Flora Arbustiva, a Preservação da Componente Arbórea, a Pecuária Extensiva e integram-se finalmente todos estes sectores na Multifuncionalidade que os envolve. A avaliação económica incide sobre os produtos do Montado: a Cortiça, a Carne e seus derivados, o Queijo, a Lã, a Lenha, a Caça, o Mel, as Plantas Aromáticas e Medicinais, os Cogumelos e por último o Turismo. Estuda-se o impacto ambiental do ecossistema Montado no Solo, na Água, no Ar, no Fogo e na Biodiversidade. Depois de uma discussão geral de todas as matérias abordadas, apresenta-se uma análise SWOT, que em conjunto, ajudam a construir uma séria de conclusões, donde se destaca a classificação do ecossistema Montado como modelo de sustentabilidade em agricultura. **************************** José Carlos Venâncio (do Prefácio).

Índice:

Agradecimentos

Prefácio

I – Conceito de Sustentabilidade em Agricultura
Bibliografia

II – Caracterização do Ecossistema Montado
Bibliografia

III – Análise Técnica
Melhoramento de Pastagens
Controlo da Flora Arbustiva
Preservação da Componente Arbórea
Pecuária Extensiva
Integração na Multifuncionalidade
Bibliografia

IV – Avaliação Económica
Cortiça
Carnes e seus Derivados
Porco Alentejano
Produção de Bovinos
Sistemas de Produção Pecuária Extensiva
Sistemas de Produção Pecuária Semi Intensiva
Produção de Ovinos e Caprinos
Queijo

Lenha
Caça
Mel
Plantas Aromáticas e Medicinais
Cogumelos
Turismo
Bibliografia

V – Impacto Ambiental
Solo
Água
Ar
Fogo
Biodiversidade
Bibliografia

VI – Discussão Geral
Análise SWOT

VII – Conclusões
Bibliografia
Anexos

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Património Imaterial do Douro, de Alexandre Parafita




 



Âncora Editora

Património Imaterial do Douro  – Vol. 1Alexandre Parafita
 
Preço de capa€23,00 (com IVA) Número de páginas226
Formato170 mm x 245 mm
2.ª Edição 
 Esta obra é o primeiro impulso visível para um inventário do Património Imaterial do Douro. Nela se apresenta uma vasta recolha e compilação das narrações orais do concelho de Tabuaço, acompanhada de um estudo teórico-metodológico e interpretativo desse património.

Trata-se de um concelho muito rico em lugares de memória associados à sua paisagem, repleta de formações megalíticas fantásticas que alternam com vales profundos e escarpas assombrosas. Deste cenário resultou, na interpretação popular, todo um universo mítico-lendário de crenças e superstições que chegou até aos nossos dias através das narrações orais.

Neste primeiro volume, o espólio apresentado divide-se em dois grandes grupos (os contos populares e as lendas e mitos) e todo ele é dominado, ora pela etiologia toponímica, ora pelas inquietações da religiosidade e do sobrenatural, razão por que nele são recorrentes narrações de lobisomens, almas penadas, mouros, bruxas e demónios.
Património Imaterial do Douro – Vol. 2Alexandre Parafita
 
Preço de capa€23,00 (com IVA) Número de páginas312
Formato170 mm x 245 mm
 Como motor de uma nova energia em prol da cultura imaterial dos povos, através da salvaguarda do seu património, a UNESCO tem vindo a desafiar os Estados e as instituições a agirem com celeridade e com critério. Com celeridade, para resgatar a tempo o potencial dos «tesouros vivos» portadores naturais deste património, numa altura em que os avanços da modernidade e das tecnologias eliminam, irremediavelmente, os contextos e os rituais a que o património imaterial está associado; com critério, para garantir a qualidade e a genuinidade do espólio protegido e a sua relação efectiva com a identidade e memória cultural dos povos, abrigando-o de ousadas manipulações e aculturações.

É neste quadro que toma forma o Plano de Inventariação do Património Imaterial do Douro, do qual a presente obra é apenas uma face visível. Neste 2.º volume apresenta-se uma vasta recolha e compilação das narrações orais dos concelhos de Carrazeda de Ansiães e Vila Flor, acompanhada de um estudo teórico-metodológico e interpretativo desse património.